Não
é novidade que a natureza oferece abrigo ao estresse da rotina urbana,
mas estudos buscaram uma resposta científica para isso. (Foto: Michigan
Municipal League/Flickr)
A primeira delas é um questionário sobre saúde que ouviu 2500 moradores de 229 bairros da cidade, que responderam sobre níveis de depressão, ansiedade e estresse. As respostas foram comparadas com o índice de vegetação presente em cada quarteirão onde essas pessoas moravam.
A descoberta mais impressionante do artigo talvez seja o fato de que felicidade está mais atrelada à natureza do que à situação social, pois os entrevistados que viviam em quadras com 10% menos áreas verdes eram mais propensos a relatar estresse e depressão. Assim, por exemplo, uma pessoa “pobre” em cuja rua tem mais árvores é mais feliz do que uma rica vivendo numa sem árvores.
Outra pesquisa, feita pela Universide de Exeter, no Reino Unido, que ouviu 10 mil pessoas, considerou o lugar onde elas moravam e o nível de satisfação pessoal e saúde mental. Eles descobriram que as sensações de viver perto de áreas verdes traz sensações semelhantes à de conseguir um novo emprego ou casar-se, por exemplo. Essas pessoas também têm dez vezes mais saúde mental e física, aponta o estudo. (Saiba mais)
Todos já sabem, mas não custa reforçar: criar espaços verdes nos centros urbanos é essencial para estimular hábitos de vida mais saudáveis, criar cidades mais humanas, habitáveis e seguras. E pessoas mais felizes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário