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- quinta-feira, 08 dezembro 2016 18:47
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A maioria é assassinada a tiros. E a matança continua. Essa situação alarmante é apontada num artigo para o The New York Times do vice-presidente da Wildlife Conservation Society, Joe Walston, que identifica a precariedade e os riscos a que são submetidos os guardas-florestais. Segundo Walston, os guardas são mal remunerados e além disso, não possuem equipamentos necessários para se defender. Walston diz ainda que governos e grupos ambientalistas devem trabalhar arduamente para reverter essa situação fornecendo melhor treinamento, financiamento, prestígio e respeito a esses profissionais. Hoje, o maior risco vem de criminosos organizados e bem armados envolvidos no contrabando de madeira. Só no ano passado, segundo o Global Witness, 185 indígenas, ativistas e guardas-florestais foram mortos no mundo inteiro, um aumento de 59 por cento em relação a 2014 e o maior desde que o grupo começou a compilar esses dados, em 2002. Para Joe Walston, a solução final seria retirar o lucro da caça furtiva e os recursos do contrabando.
Fonte original: The New York Times
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