Uma
empresa sul africana decidiu criar pacotes de caça de leões que têm
criado alguma controvérsia nas redes sociais. Apesar de a empresa Mukulu
African Hunting Safaris não ser a única a permitir a caça, foi pioneira
em oferecer “dois pelo preço de um”.
observador.pt
"Pague para caçar um leão e mate uma leoa de graça!" — o 2X1 oferecido por uma empresa de safári
"Pague para caçar um leão e mate uma leoa de graça!" — o 2X1 oferecido por uma empresa de safári
A "incrível" oferta é
de uma empresa sul-africana de safáris de caça, e pretende atrair um
maior público face ao crescimento do interesse pela caça de animais
selvagens. Líder de movimento repudia.
“Adicione uma leoa às categorias 2, 3, 4 ou 5 de
caça de leões sem nenhum custo extra”. É desta maneira que se inicia o
controverso anúncio no site da empresa sul-africana de safaris de caça Mkulu African Hunting Safaris.
A “incrível” oferta, como descreve a empresa, diz ainda que basta “fazer as contas para ver uma economia de 10 mil dólares por caçador”, já que este é um anúncio que visa pessoas que procuram fazer o safari em companhia de outras pessoas.
Uma oportunidade para alguns (a caça de animais da África do Sul é legal) e um absurdo para outros mas o anúncio está a gerar diversas críticas nas redes sociais pela relativização do assunto e pela utilização de uma linguagem de marketing próxima das empresas de retalho alimentar. Como exemplo, a Mkulu chega a descrever o caso de um grupo interessado na oferta que “decida caçar um leão de ‘categoria 3’, no preço de 23.500 dólares, ambos os caçadores terão direito à caça destes leões, além de terem o direito a caçar leoas adicionais sem custo extra”.
O fundador da campanha “Ban Throphy Hunting”, Eduardo Gonçalves, declarou ao Mirror que matar animais em safaris é uma prática que cada vez mais interessa pessoas. “O negócio da caça de troféus está em alta. Antes eram só detentores de terras e coronéis do exército que se interessavam pela caça em safaris. Hoje em dia, são engenheiros, gerentes de empresas de serviços ou até mesmo reformados que querem matar animais por diversão, disse Gonçalves ao jornal britânico.
A empresa sul-africana compara literalmente as suas promoções “às ofertas especiais de Black Friday” e Gonçalves não poupa críticas: “As ofertas de última hora ou de cancelamento significam que alguns caçadores procuram descontos. É como a Black Friday, mas todos os dias são dias negros para os animais.”
A “incrível” oferta, como descreve a empresa, diz ainda que basta “fazer as contas para ver uma economia de 10 mil dólares por caçador”, já que este é um anúncio que visa pessoas que procuram fazer o safari em companhia de outras pessoas.
Uma oportunidade para alguns (a caça de animais da África do Sul é legal) e um absurdo para outros mas o anúncio está a gerar diversas críticas nas redes sociais pela relativização do assunto e pela utilização de uma linguagem de marketing próxima das empresas de retalho alimentar. Como exemplo, a Mkulu chega a descrever o caso de um grupo interessado na oferta que “decida caçar um leão de ‘categoria 3’, no preço de 23.500 dólares, ambos os caçadores terão direito à caça destes leões, além de terem o direito a caçar leoas adicionais sem custo extra”.
O fundador da campanha “Ban Throphy Hunting”, Eduardo Gonçalves, declarou ao Mirror que matar animais em safaris é uma prática que cada vez mais interessa pessoas. “O negócio da caça de troféus está em alta. Antes eram só detentores de terras e coronéis do exército que se interessavam pela caça em safaris. Hoje em dia, são engenheiros, gerentes de empresas de serviços ou até mesmo reformados que querem matar animais por diversão, disse Gonçalves ao jornal britânico.
A empresa sul-africana compara literalmente as suas promoções “às ofertas especiais de Black Friday” e Gonçalves não poupa críticas: “As ofertas de última hora ou de cancelamento significam que alguns caçadores procuram descontos. É como a Black Friday, mas todos os dias são dias negros para os animais.”
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