Cientistas pedem urgência no combate à extinção de anfíbios
Um grupo de aproximadamente 50 cientistas pediu à comunidade internacional que tome medidas urgentes para evitar a extinção dos anfíbios, considerada um sinal da deterioração geral do ambiente.
No apelo publicado nesta sexta-feira (7) na revista “Science”, sob o título “Biodiversidade: Enfrentando as extinções dos anfíbios”, os especialistas defendem um investimento de US$ 400 milhões na conservação de várias espécies de batráquios – classe que inclui rãs, sapos e salamandras.
O objetivo do programa de cinco anos é recolher em lugares protegidos e zoológicos os anfíbios que correm maior risco de extinção.
Das 5.743 espécies de anfíbios conhecidas, um terço está em perigo de extinção, devido à mudança climática, perda de habitat, aumento na radiação ultravioleta que chega à Terra e contaminação por pesticidas. Desde 1980, pelo menos 122 espécies desapareceram.
Os anfíbios formam uma parte importante do ecossistema, já que comem insetos e são presas de animais de maior porte. Além disso, as secreções de sua pele interessam aos pesquisadores de remédios.
Os cientistas que assinam o apelo são de todas partes do mundo, mas principalmente dos Estados Unidos e países da América Latina, como o Brasil, México, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Equador e Porto Rico. (Folha Online)
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