quinta-feira, 3 de abril de 2025

Ações humanas já prejudicam as variedades de vida no mundo todo

 

Ações humanas já prejudicam as variedades de vida no mundo todo

Estudos também mostram perdas de diversidade em florestas e alimentos, bem como dependência versus impactos industriais

Aldem Bourscheit · 

2 de abril de 2025

 

 



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Desmatamento e outras mudanças em habitats, caça e demais explorações diretas e muitas vezes criminosas, crise do clima, poluição e espécies invasoras já estão prejudicando todos os tipos de vida em todas as regiões do planeta. 

As perdas médias de biodiversidade são de 18% nas áreas impactadas, sobretudo de grandes vertebrados, no Brasil de espécies como onça-pintada, cervo-do-pantanal, anta, capivara, ema e sucuri-amarela.

Essas são algumas constatações de um dos maiores estudos já feitos sobre os estragos de atividades humanas na diversidade biológica. Seus autores usaram mais de 2 mil pesquisas para comparar cerca de 50 mil locais afetados com não atingidos pela mão humana. 

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Enquanto isso, outras duas análises não geram menos preocupações para quem entende o valor da biodiversidade para o equilíbrio ecológico planetário, bem como para o presente e futuro de economias e outras atividades humanas.

Relatórios da FAO, sigla em Inglês da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, destacam a perda acelerada de diversidade genética em florestas e nos vegetais que alimentam as pessoas. Estamos cada vez mais usando e plantando um número reduzido de espécies.

Já um estudo publicado na revista SSRN aponta que, quanto maior a dependência de uma empresa de recursos naturais, maior o impacto negativo dela sobre a biodiversidade. O artigo avaliou 26 mil companhias em 115 países, de 2010 a 2022. 

Setores como agricultura, pesca, papel e celulose são altamente dependentes de qualidade ambiental, climática e dos solos. Mesmo assim, raramente divulgam ou admitem sua dependência estrita da natureza.

Por isso, o trabalho sugere que investidores prestem mais atenção a isso, exijam maior transparência e que esses parâmetros sejam finalmente associados a riscos financeiros negativos. 

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