Delcídio não é 'orgânico'
Publicado: 01 de dezembro de 2015 às 09:09 - Atualizado às 09:33
Diário do Poder
Presidente do PT, Rui Falcão, considera Delcídio culpado. Foto: Gabriela Biló/AE
Por essa razão, o mesmo Rui Falcão e o mesmo PT foram solidários a
ladrões transitado em julgado, condenados em última instância no
processo do mensalão, e até a figuras como seu ex-tesoureiro João
Vaccari Neto. Eles eram "petistas orgânicos".
Segundo outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, 4, em São Paulo.
"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.
Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos, a cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da Executiva) nós vamos incluir", afirmou Árabe.
De acordo com relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.
Traição
Nesta segunda-feira, 30, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu o PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador.
Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota.
Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na Executiva para aprovar o afastamento.
A Executiva do PT, que se reúne sexta, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador. O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.
Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda, o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.
Segundo outros dirigentes petistas, apesar da resistência das bancadas do partido na Câmara e no Senado, já existe maioria para o afastamento do senador - preso na semana passada pela Polícia Federal - na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, que será realizada na sexta-feira, 4, em São Paulo.
"As correntes de esquerda em conjunto com o presidente do PT vão pedir a expulsão", afirmou o secretário nacional de formação, Carlos Henrique Árabe, da Mensagem.
Além do caso de Delcídio, a direção petista vai deliberar sobre outros dois temas espinhosos, a cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Vamos votar o 'Fora Cunha' e 'Fora Levy'. Se estes temas não estiverem na pauta (da Executiva) nós vamos incluir", afirmou Árabe.
De acordo com relatos, Falcão também disse na reunião de sábado ser favorável à substituição de Levy por outro nome que não seja o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Dirigentes do PT, no entanto, veem a fala apenas como um aceno de Falcão para a base petista, descontente com os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff.
Traição
Nesta segunda-feira, 30, Falcão publicou um texto no qual diz que Delcídio traiu o PT e o governo. Na semana passada ele havia dito em nota que o partido não deve solidariedade ao senador.
Deputados e senadores do PT, contrários à prisão de Delcídio, reagiram negativamente à nota.
Durante o fim de semana, a direção da legenda conseguiu articular a maioria na Executiva para aprovar o afastamento.
A Executiva do PT, que se reúne sexta, não tem poderes para expulsar monocraticamente o senador. O mais provável é que a instância aprove a suspensão de Delcídio de todas as atividades partidárias e encaminhe o caso para a Comissão de Ética do partido, que, por sua vez, faz um relatório recomendando a expulsão, ou não, que será votado pelo diretório nacional.
Além da Mensagem, a Articulação de Esquerda, o diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul e o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emidio de Souza, já pediram a expulsão do senador.
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