Carlos Chagas
Na hipótese de a comissão especial ou o plenário da Câmara rejeitarem o pedido de impeachment da presidente Dilma, é provável que Madame inaugure senão um novo governo, ao menos uma outra fase de sua administração.
A necessidade, primeiro, será de reordenar os partidos capazes de integrar essa nova etapa. Mesmo reduzidos, precisam estar dispostos a aderir a um programa de ação comum destinado a enfrentar os obstáculos à retomada do crescimento econômico. Pelo jeito, é nisso que trabalha o ministro Nelson Barbosa.
A primeira iniciativa seria combater o desemprego através do incentivo às obras do PAC. Do desvio das águas do rio São Francisco, hoje quase paralisado, ao incentivo à implantação de rodovias e ferrovias, faltam recursos, mas sobra potencial. As empreiteiras andam ociosas, ainda que agora vacinadas contra a corrupção e ávidas de estímulos oficiais. Não se negariam ao recrutamento de mão de obra, porque os planos já existem. Como dinheiro para financiamento, sempre será possível encontrá-lo nos estabelecimentos oficiais de crédito e nas empresas privadas.
A partir de obras públicas chega-se à ampliação do mercado de trabalho e da circulação da riqueza. Quem sabe até à redução de encargos fiscais. Pelo menos à sua interrupção.
SEM VONTADE POLÍTICA
Falta vontade política ao governo, como confiança aos meios privados, mas se for verdadeira a disposição do ministro da Fazenda, quem sabe? Do que precisamos é de estímulos.
Para começar, é claro, torna-se necessário afastar a sombra da crise política inserida no impeachment. Coisa que depende da iniciativa da presidente Dilma, da união dos partidos da base em torno de um programa de ação parlamentar e de um pouco de otimismo. Essas considerações, escritas no primeiro dia de um ano novo, até que poderiam trazer algum alento, depois de um ano velho pleno de horrores. Será?
Na hipótese de a comissão especial ou o plenário da Câmara rejeitarem o pedido de impeachment da presidente Dilma, é provável que Madame inaugure senão um novo governo, ao menos uma outra fase de sua administração.
A necessidade, primeiro, será de reordenar os partidos capazes de integrar essa nova etapa. Mesmo reduzidos, precisam estar dispostos a aderir a um programa de ação comum destinado a enfrentar os obstáculos à retomada do crescimento econômico. Pelo jeito, é nisso que trabalha o ministro Nelson Barbosa.
A primeira iniciativa seria combater o desemprego através do incentivo às obras do PAC. Do desvio das águas do rio São Francisco, hoje quase paralisado, ao incentivo à implantação de rodovias e ferrovias, faltam recursos, mas sobra potencial. As empreiteiras andam ociosas, ainda que agora vacinadas contra a corrupção e ávidas de estímulos oficiais. Não se negariam ao recrutamento de mão de obra, porque os planos já existem. Como dinheiro para financiamento, sempre será possível encontrá-lo nos estabelecimentos oficiais de crédito e nas empresas privadas.
A partir de obras públicas chega-se à ampliação do mercado de trabalho e da circulação da riqueza. Quem sabe até à redução de encargos fiscais. Pelo menos à sua interrupção.
SEM VONTADE POLÍTICA
Falta vontade política ao governo, como confiança aos meios privados, mas se for verdadeira a disposição do ministro da Fazenda, quem sabe? Do que precisamos é de estímulos.
Para começar, é claro, torna-se necessário afastar a sombra da crise política inserida no impeachment. Coisa que depende da iniciativa da presidente Dilma, da união dos partidos da base em torno de um programa de ação parlamentar e de um pouco de otimismo. Essas considerações, escritas no primeiro dia de um ano novo, até que poderiam trazer algum alento, depois de um ano velho pleno de horrores. Será?
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