quarta-feira, 4 de maio de 2016
De 2 a 15 de maio de 2016, uma onda global de ações em massa terá como
alvo os projetos mais perigosos relacionados a combustíveis fósseis para
manter o carvão, petróleo e gás no subsolo e acelerar a transição justa
para 100% de energia renovável. É o movimento LIBERTE-SE DOS
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, ou BREAK FREE 2016 em inglês.
Todos podem ajudar a fazer uma revolução energética, aproveitando o melhor momento da história para abandonar de vez os hidrocarbonetos, diminuir as emissões e conter as mudanças climáticas.
As pessoas em todo o mundo estão demonstrando ter coragem para enfrentar os poluidores onde eles são mais poderosos – dos corredores do poder, aos próprios poços de FRACKING para exploração de gás e petróleo de xisto e minas de carvão.
Desde o início de 2016, a indústria dos combustíveis fósseis enfrenta uma crise sem precedentes — com preços em queda, um novo acordo climático global e um movimento cada vez maior que exige mudanças.
O mundo está ficando cada vez mais quente, o que é muito perigoso. Por meio de uma ação direta pacífica no mundo todo, nós podemos mostrar para aqueles que estão no poder que as pessoas de todos os lugares estão preparadas para resistir aos planos da indústria dos combustíveis fósseis de destruir o planeta.
Este é o momento que estávamos esperando. Devemos aproveitá-lo!
Para lutar contra as mudanças climáticas, é preciso ter coragem para enfrentar os agentes poluidores. Há anos as comunidades mais afetadas lideram essa luta, e em maio poderemos nos unir a elas.
A indústria dos combustíveis fósseis está naufragando numa crise financeira devido à histórica baixa nos preços. Ao mesmo tempo, os dois anos consecutivos de temperaturas recorde no mundo aumentaram o apoio para uma transição justa para energias 100% renováveis para todos.
Neste mês de maio, organizadores em todos os continentes estão planejando uma onda global de ações que dará ao mundo poder para enfrentar e acabar com a indústria dos combustíveis fósseis no seu momento mais frágil em gerações.
Precisamos pedir o fim das termelétricas e impedir que o FRACKING aconteça no BRASIL!
No Brasil, o calendário de ações já está definido graças ao apoio de diversas organizações climáticas, do movimento social, povos indígenas e comunidades tradicionais, sindicatos rurais e de trabalhadores, lideranças religiosas, academia, especialistas, ambientalistas e milhares de brasileiros.
350.org Brasil organiza o LIBERTE-SE com entidades parceiras como a COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil, Fundação Cooperlivre Arayara, Fórum Ceará no Clima, Cáritas Brasileira, Rede Evangélica Paranaense de Ação Social (Repas), UniSustentável, IBEN, Observatório Latino-Americano, entre outras. Para saber mais basta acessar https://liberte-se.org/ .
O objetivo é informar a população e abordar questões centrais da infraestrutura de petróleo e gás no país – desde as operações de FRACKING para extração de gás de xisto sobre os principais aquíferos, em terras de florestas, regiões agrícolas e pecuária, territórios indígenas, até o local onde ele é queimado, passando por seu transporte arriscado. Também lutamos contra as termelétricas, grandes consumidoras de água, altamente emissoras e injustas por natureza. O Brasil tem um expressivo potencial para geração de energias sustentáveis, que nos faria protagonistas na luta contra o aquecimento global.
Confira a agenda do LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS no Brasil:
07 de maio – Em Toledo, moradores das cidades do Oeste do PARANÁ a serem impactas pela indústria dos combustíveis fósseis se reúnem para protestar contra o fraturamento hidráulico (FRACKING), tecnologia minerária altamente poluente para exploração de gás de xisto, no Parque Ecológico Diva Paim Barth a partir das 15 horas. A cidade é polo da resistência popular e já aprovou projeto de lei que proíbe operações contra o FRACKING.
10 de maio – Em Maringá, cidade do Norte do PARANÁ, o movimento LIBERTE-SE realiza uma intervenção artística durante a 44ª Expoingá, tradicional feira agropecuária e que reúne produtores rurais de todo o país e estrangeiros. Também haverá uma grande mobilização na região central da cidade.
14 de maio – Em frente à Termelétrica Pecém, no CEARÁ, ambientalistas, representantes de povos originários e tradicionais darão as mãos numa ação que irá denunciar um plano de governo para instalar novas termelétricas a gás e carvão no semiárido. Grande consumidora de águas e emissora de CO2, as termelétricas representam o que há de mais perverso para o ambiente e injusto para as pessoas.
15 de maio – Representantes do LIBERTE-SE estarão em Umuarama, no Paraná, para apoiar a apresentação de Projeto de lei que propõe a proibição de operações de FRACKING na cidade, e estabelece outras providências para impedir que toda a região seja impactada pela exploração de gás de xisto.
Destacamos que algumas ações do movimento global LIBERTE-SE em outros estados não puderam ser organizadas em função de ameaças aos nossos representantes, bem como pressão de grupos políticos e econômicos. Jamais colocaríamos em risco nenhuma pessoa ou grupo. A nossa luta e resistência ao avanço dos combustíveis fósseis não será abalada. Vamos continuar a pressionar e denunciar esta indústria suja e perversa. E vamos vencer!
Break Free 2016 – Una-se à onda global contra os combustíveis fósseis
Alemanha
No ano passado, 1500 pessoas entraram numa mina de carvão (lignito) na Renânia, e em maio desse ano outras centenas irão para a Lusácia, onde comunidades locais lutam há anos contra a mineração e os reassentamentos. Lá, elas se engajarão em uma ação para parar a escavação em uma das maiores minas de lignito a céu aberto, que a empresa sueca Vattenfall colocou à venda. A ação mostrará para qualquer futuro comprador que toda tentativa de desenvolvimento na indústria do carvão enfrentará resistência, e também demonstrará o comprometimento do movimento com um tipo diferente de sistema energético que priorize as pessoas e o planeta em vez do poder corporativo e do lucro.
Nigéria
As ações no Delta do Níger acontecerão em três localidades icônicas que representam as décadas de espoliação na região. As ações mostrarão claramente que a Nigéria, ou mais ainda, a África, não precisa das atividades poluidoras da indústria dos combustíveis fósseis. Elas também reafirmarão o fato de que a ação das pessoas continua sendo o caminho viável para salvar o planeta do vício que a humanidade tem em relação aos combustíveis fósseis.
Turquia
Líderes comunitários na região do Izmir confrontarão as táticas ilegais por trás do plano da indústria do carvão de construir mais quatro usinas de extração perto de suas casas, além da operação ilegal que ocorre atualmente. Eles se reunirão nos portões da enorme (e crescente) montanha de rejeitos usada pelas usinas de carvão das redondezas, contra uma ordem judicial de descartar os resíduos perigosos da queima do carvão sujo. Essa ação reunirá diversas lutas contra usinas de carvão específicas, em um posicionamento unificado contra o plano atual do governo turco de expandir consideravelmente o uso do carvão no país
Estados Unidos
Ativistas abordarão cinco áreas principais de desenvolvimento dos combustíveis fósseis: Novos oleodutos para areia betuminosa no meio Oeste, com uma ação perto de Chicago; FRACKING na área montanhosa do oeste com um evento nas proximidades de Denver; “trens-bomba” carregando petróleo e gás proveniente de operações de FRACKING para um porto em Albany, no estado de Nova York; a poluição devastadora da refinaria da Shell no norte de Seattle; e os perigos da perfuração para petróleo e gás em Los Angeles. Essas ações intensificarão as importantes campanhas locais que abordam as práticas injustas da indústria dos combustíveis fósseis, que prejudicam populações pobres e negras com a poluição causada por essa indústria.
Reino Unido
O grupo Reclaim the Power fechará a maior mina de carvão a céu aberto do Reino Unido – a Ffos-y-fran, no País de Gales, uma mina de 11 milhões de toneladas administrada pela empresa Miller Argent. A comunidade local combate a mina há anos, e enfrenta a ameaça de uma nova mina na vizinhança. O carvão do local também alimenta Aberthaw, uma estação de energia tão suja que vem transgredindo a lei há oito anos. Esta ação se solidarizará com eles, e com as comunidades nas linhas de frente da extração e das mudanças climáticas em todo o mundo.
Filipinas
No dia 4 de maio, o povo de Batangas, junto à comunidades e organizações que lutam contra o carvão em todo o país, convergirá em uma marcha até o coração da Cidade de Batangas. A manifestação é um protesto contra a termelétrica de 600-megawatt movida a carvão proposta pela JG Summit Holdings em Barangay Pinamucan Ibaba, e também pedirá pela moratória nacional sobre todos as novas propostas e projetos de expansão relacionados ao carvão nas Filipinas.
Ao confrontar o poder da indústria de combustíveis fósseis, podemos criar espaço para que algo melhor cresça em seu lugar: de projetos de energia limpa a soluções locais que possibilitem a transição justa para um novo tipo de economia.
Ao coordenar nossa escalada em todo o planeta em maio deste ano, mostraremos à indústria de combustíveis fósseis que ela não tem para onde fugir: O mundo está farto de sua poluição, corrupção e ganância.
Juntos, podemos fazer com que esse momento se torne um ponto de virada.
Fonte: EcoDebate
Todos podem ajudar a fazer uma revolução energética, aproveitando o melhor momento da história para abandonar de vez os hidrocarbonetos, diminuir as emissões e conter as mudanças climáticas.
As pessoas em todo o mundo estão demonstrando ter coragem para enfrentar os poluidores onde eles são mais poderosos – dos corredores do poder, aos próprios poços de FRACKING para exploração de gás e petróleo de xisto e minas de carvão.
Desde o início de 2016, a indústria dos combustíveis fósseis enfrenta uma crise sem precedentes — com preços em queda, um novo acordo climático global e um movimento cada vez maior que exige mudanças.
O mundo está ficando cada vez mais quente, o que é muito perigoso. Por meio de uma ação direta pacífica no mundo todo, nós podemos mostrar para aqueles que estão no poder que as pessoas de todos os lugares estão preparadas para resistir aos planos da indústria dos combustíveis fósseis de destruir o planeta.
Este é o momento que estávamos esperando. Devemos aproveitá-lo!
Para lutar contra as mudanças climáticas, é preciso ter coragem para enfrentar os agentes poluidores. Há anos as comunidades mais afetadas lideram essa luta, e em maio poderemos nos unir a elas.
A indústria dos combustíveis fósseis está naufragando numa crise financeira devido à histórica baixa nos preços. Ao mesmo tempo, os dois anos consecutivos de temperaturas recorde no mundo aumentaram o apoio para uma transição justa para energias 100% renováveis para todos.
Neste mês de maio, organizadores em todos os continentes estão planejando uma onda global de ações que dará ao mundo poder para enfrentar e acabar com a indústria dos combustíveis fósseis no seu momento mais frágil em gerações.
Precisamos pedir o fim das termelétricas e impedir que o FRACKING aconteça no BRASIL!
No Brasil, o calendário de ações já está definido graças ao apoio de diversas organizações climáticas, do movimento social, povos indígenas e comunidades tradicionais, sindicatos rurais e de trabalhadores, lideranças religiosas, academia, especialistas, ambientalistas e milhares de brasileiros.
350.org Brasil organiza o LIBERTE-SE com entidades parceiras como a COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil, Fundação Cooperlivre Arayara, Fórum Ceará no Clima, Cáritas Brasileira, Rede Evangélica Paranaense de Ação Social (Repas), UniSustentável, IBEN, Observatório Latino-Americano, entre outras. Para saber mais basta acessar https://liberte-se.org/ .
O objetivo é informar a população e abordar questões centrais da infraestrutura de petróleo e gás no país – desde as operações de FRACKING para extração de gás de xisto sobre os principais aquíferos, em terras de florestas, regiões agrícolas e pecuária, territórios indígenas, até o local onde ele é queimado, passando por seu transporte arriscado. Também lutamos contra as termelétricas, grandes consumidoras de água, altamente emissoras e injustas por natureza. O Brasil tem um expressivo potencial para geração de energias sustentáveis, que nos faria protagonistas na luta contra o aquecimento global.
Confira a agenda do LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS no Brasil:
07 de maio – Em Toledo, moradores das cidades do Oeste do PARANÁ a serem impactas pela indústria dos combustíveis fósseis se reúnem para protestar contra o fraturamento hidráulico (FRACKING), tecnologia minerária altamente poluente para exploração de gás de xisto, no Parque Ecológico Diva Paim Barth a partir das 15 horas. A cidade é polo da resistência popular e já aprovou projeto de lei que proíbe operações contra o FRACKING.
10 de maio – Em Maringá, cidade do Norte do PARANÁ, o movimento LIBERTE-SE realiza uma intervenção artística durante a 44ª Expoingá, tradicional feira agropecuária e que reúne produtores rurais de todo o país e estrangeiros. Também haverá uma grande mobilização na região central da cidade.
14 de maio – Em frente à Termelétrica Pecém, no CEARÁ, ambientalistas, representantes de povos originários e tradicionais darão as mãos numa ação que irá denunciar um plano de governo para instalar novas termelétricas a gás e carvão no semiárido. Grande consumidora de águas e emissora de CO2, as termelétricas representam o que há de mais perverso para o ambiente e injusto para as pessoas.
15 de maio – Representantes do LIBERTE-SE estarão em Umuarama, no Paraná, para apoiar a apresentação de Projeto de lei que propõe a proibição de operações de FRACKING na cidade, e estabelece outras providências para impedir que toda a região seja impactada pela exploração de gás de xisto.
Destacamos que algumas ações do movimento global LIBERTE-SE em outros estados não puderam ser organizadas em função de ameaças aos nossos representantes, bem como pressão de grupos políticos e econômicos. Jamais colocaríamos em risco nenhuma pessoa ou grupo. A nossa luta e resistência ao avanço dos combustíveis fósseis não será abalada. Vamos continuar a pressionar e denunciar esta indústria suja e perversa. E vamos vencer!
Break Free 2016 – Una-se à onda global contra os combustíveis fósseis
Alemanha
No ano passado, 1500 pessoas entraram numa mina de carvão (lignito) na Renânia, e em maio desse ano outras centenas irão para a Lusácia, onde comunidades locais lutam há anos contra a mineração e os reassentamentos. Lá, elas se engajarão em uma ação para parar a escavação em uma das maiores minas de lignito a céu aberto, que a empresa sueca Vattenfall colocou à venda. A ação mostrará para qualquer futuro comprador que toda tentativa de desenvolvimento na indústria do carvão enfrentará resistência, e também demonstrará o comprometimento do movimento com um tipo diferente de sistema energético que priorize as pessoas e o planeta em vez do poder corporativo e do lucro.
Nigéria
As ações no Delta do Níger acontecerão em três localidades icônicas que representam as décadas de espoliação na região. As ações mostrarão claramente que a Nigéria, ou mais ainda, a África, não precisa das atividades poluidoras da indústria dos combustíveis fósseis. Elas também reafirmarão o fato de que a ação das pessoas continua sendo o caminho viável para salvar o planeta do vício que a humanidade tem em relação aos combustíveis fósseis.
Turquia
Líderes comunitários na região do Izmir confrontarão as táticas ilegais por trás do plano da indústria do carvão de construir mais quatro usinas de extração perto de suas casas, além da operação ilegal que ocorre atualmente. Eles se reunirão nos portões da enorme (e crescente) montanha de rejeitos usada pelas usinas de carvão das redondezas, contra uma ordem judicial de descartar os resíduos perigosos da queima do carvão sujo. Essa ação reunirá diversas lutas contra usinas de carvão específicas, em um posicionamento unificado contra o plano atual do governo turco de expandir consideravelmente o uso do carvão no país
Estados Unidos
Ativistas abordarão cinco áreas principais de desenvolvimento dos combustíveis fósseis: Novos oleodutos para areia betuminosa no meio Oeste, com uma ação perto de Chicago; FRACKING na área montanhosa do oeste com um evento nas proximidades de Denver; “trens-bomba” carregando petróleo e gás proveniente de operações de FRACKING para um porto em Albany, no estado de Nova York; a poluição devastadora da refinaria da Shell no norte de Seattle; e os perigos da perfuração para petróleo e gás em Los Angeles. Essas ações intensificarão as importantes campanhas locais que abordam as práticas injustas da indústria dos combustíveis fósseis, que prejudicam populações pobres e negras com a poluição causada por essa indústria.
Reino Unido
O grupo Reclaim the Power fechará a maior mina de carvão a céu aberto do Reino Unido – a Ffos-y-fran, no País de Gales, uma mina de 11 milhões de toneladas administrada pela empresa Miller Argent. A comunidade local combate a mina há anos, e enfrenta a ameaça de uma nova mina na vizinhança. O carvão do local também alimenta Aberthaw, uma estação de energia tão suja que vem transgredindo a lei há oito anos. Esta ação se solidarizará com eles, e com as comunidades nas linhas de frente da extração e das mudanças climáticas em todo o mundo.
Filipinas
No dia 4 de maio, o povo de Batangas, junto à comunidades e organizações que lutam contra o carvão em todo o país, convergirá em uma marcha até o coração da Cidade de Batangas. A manifestação é um protesto contra a termelétrica de 600-megawatt movida a carvão proposta pela JG Summit Holdings em Barangay Pinamucan Ibaba, e também pedirá pela moratória nacional sobre todos as novas propostas e projetos de expansão relacionados ao carvão nas Filipinas.
Ao confrontar o poder da indústria de combustíveis fósseis, podemos criar espaço para que algo melhor cresça em seu lugar: de projetos de energia limpa a soluções locais que possibilitem a transição justa para um novo tipo de economia.
Ao coordenar nossa escalada em todo o planeta em maio deste ano, mostraremos à indústria de combustíveis fósseis que ela não tem para onde fugir: O mundo está farto de sua poluição, corrupção e ganância.
Juntos, podemos fazer com que esse momento se torne um ponto de virada.
Fonte: EcoDebate
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