ONU: Mudança climática provoca aumento de mortes, doenças e fome no planeta
BR
10 março 2020
Novo relatório
destaca consequências do fenômeno global como subida do nível do mar e
recordes de temperatura; secretário-geral afirmou que 2020 é um ano
chave para enfrentar a emergência climática.
A
Organização Meteorológica Mundial, OMM, publicou esta terça-feira um
relatório que mostra as consequências da mudança climática em todo o
mundo, como aumento da temperatura, subida do nível dos oceanos e
derretimento do gelo.
O relatório foi lançado em Nova Iorque pelo chefe da agência, Petteri Taalas, e pelo secretário-geral, António Guterres.
Guterres afirmou que o mundo “conta o custo” dessa mudança “em vidas humanas, com secas, incêndios, cheias e tempestades extremas que têm consequências mortais.” Segundo ele, não há tempo a perder “para evitar uma catástrofe climática”.
O ano de 2019 terminou com uma temperatura média global de 1,1 ° C acima dos níveis pré-industriais. Guterres disse que o mundo “está fora do caminho para cumprir as metas de 1,5 ° C ou 2 ° C que o Acordo de Paris exige.”
Para o chefe da ONU, a pesquisa “mostra como são urgentes ações climáticas de longo alcance.”
As concentrações de gases de efeito estufa estão nos níveis mais altos em 3 milhões de anos, como visto em 2019. O aquecimento dos oceanos também está num nível recorde, com temperaturas subindo no equivalente a cinco bombas de Hiroshima por segundo.
O chefe da OMM afirmou que “como os níveis de gases efeito estufa continuam aumentando, o aquecimento também continuará.” Segundo Petteri Taalas, um novo recorde anual de temperatura deve ser atingido nos próximos cinco anos.
O chefe da OMM ressaltou ainda a fumaça e poluentes causados por incêndios na Austrália, que causaram um aumento nas emissões de CO2, e os recordes de temperaturas registrados na Antártica e o derretimento em larga escala.
Segundo Taalas, “o nível do mar está subindo a um ritmo crescente, em grande parte devido à expansão térmica da água do mar e ao derretimento das maiores geleiras, como na Groenlândia e na Antártica.” Tudo isso “está expondo as áreas costeiras e as ilhas a um risco maior de inundações e a submersão de áreas baixas.”
O relatório inclui informações de serviços nacionais de meteorologia e hidrologia e contribuições de especialistas internacionais, instituições científicas e agências das Nações Unidas.
O relatório foi lançado em Nova Iorque pelo chefe da agência, Petteri Taalas, e pelo secretário-geral, António Guterres.
Custos
Falando aos jornalistas, o chefe da ONU destacou o custo humano e econômico com o efeito de secas, incêndios florestais, inundações e tempestades extremas. E disse que o 2020 é um ano chave para enfrentar a emergência climática.Guterres afirmou que o mundo “conta o custo” dessa mudança “em vidas humanas, com secas, incêndios, cheias e tempestades extremas que têm consequências mortais.” Segundo ele, não há tempo a perder “para evitar uma catástrofe climática”.
O ano de 2019 terminou com uma temperatura média global de 1,1 ° C acima dos níveis pré-industriais. Guterres disse que o mundo “está fora do caminho para cumprir as metas de 1,5 ° C ou 2 ° C que o Acordo de Paris exige.”
Temperatura
Segundo a pesquisa, o quinquénio 2015-2019 foi o mais quente da história, e o mesmo ocorreu na década passada. Desde a década de 1980, cada década tem sido mais quente do que qualquer década anterior desde 1850.Para o chefe da ONU, a pesquisa “mostra como são urgentes ações climáticas de longo alcance.”
As concentrações de gases de efeito estufa estão nos níveis mais altos em 3 milhões de anos, como visto em 2019. O aquecimento dos oceanos também está num nível recorde, com temperaturas subindo no equivalente a cinco bombas de Hiroshima por segundo.
O chefe da OMM afirmou que “como os níveis de gases efeito estufa continuam aumentando, o aquecimento também continuará.” Segundo Petteri Taalas, um novo recorde anual de temperatura deve ser atingido nos próximos cinco anos.
Sinais
O especialista destacou vários sinais negativos, como o mês de janeiro, que foi o mês de janeiro mais quente desde que há registos. Para Taalas, o aumento da temperatura é um indicador da mudança climática.O chefe da OMM ressaltou ainda a fumaça e poluentes causados por incêndios na Austrália, que causaram um aumento nas emissões de CO2, e os recordes de temperaturas registrados na Antártica e o derretimento em larga escala.
Segundo Taalas, “o nível do mar está subindo a um ritmo crescente, em grande parte devido à expansão térmica da água do mar e ao derretimento das maiores geleiras, como na Groenlândia e na Antártica.” Tudo isso “está expondo as áreas costeiras e as ilhas a um risco maior de inundações e a submersão de áreas baixas.”
Mudanças
A pesquisa também mostra os efeitos que as alterações do clima têm no desenvolvimento socioeconômico, na saúde humana, n migração, na segurança alimentar e nos ecossistemas terrestres e marinhos.O relatório inclui informações de serviços nacionais de meteorologia e hidrologia e contribuições de especialistas internacionais, instituições científicas e agências das Nações Unidas.
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