Antes da proibição, cerca de 4 bilhões de sacolas eram distribuídas no Rio de Janeiro.
Oficialmente, a proibição à distribuição gratuita de sacolas plásticas no Rio de Janeiro passou a valer para todos os estabelecimentos só neste ano. Ainda assim, o setor já conseguiu uma redução impressionante: em seis meses de adequação da Lei Estadual nº 8.006/18 houve redução de cerca de 50% na distribuição de sacolinhas.
Apontada pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), a marca de um bilhão a menos de sacos produzidos com petróleo reflete uma pequena amostra do quanto ainda é possível fazer pelo meio ambiente.
É importante salientar que a redução pode ter sido ainda maior, uma vez que o levantamento foi feito apenas nos estabelecimentos que aderiram ao movimento “Desplastifique Já!” da Asserj. Outro ponto é que os números são referentes ao período de junho a dezembro de 2019, quando a lei ainda não valia para supermercados de pequeno porte – apesar de muitos terem se adequado antes da exigência, segundo a associação.
Antes da proibição, estima-se que, por ano, cerca de 4 bilhões de sacolas plásticas eram distribuídas no Rio de Janeiro. O estado foi o primeiro do país a banir as sacolinhas, sancionando a lei em 2018. Antes, as cidades de Belo Horizonte e São Paulo haviam implementado leis semelhantes. Além disso, o Rio também proibiu a distribuição de canudos plásticos e microesferas plásticas que, comumente, são usadas na produção de cosméticos e produtos de higiene, como pasta dental.
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