quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mensagem ao Secretario Magela

Excelência, 

Tomamos conhecimento do Plano de Ocupação elaborado pela SEDHAB para o Park Way.

Como Vossa Excelência poderá verificar, a proposta da SEDHAB inclui desafetar, desmatar e destinar uma area de 1.310.913,5100 para PROJETOS ESPECIAIS, o que aparentemente significa implantar Colegios , Centros Comerciais Gigantescos, até Hospitais, em areas que, no projeto original do Park Way, são de proteção ambiental, de recarga de aquiferos, não podendo ser desmatadas e sobretudo impermeabilizadas.

Outros 1.445.822,300 mts2 são destinados para a implantação de Parques Urbanos (estilo Parque da Cidade) o que significará mais desmatamento, poluição, congestionamento de carros, visita de pessoas de outras RAS etc... No Park Way só devem ser contruidos Parques Ecologicos.

Alem dessas propostas ambientalmente destruidoras, a SEDHAB ainda pretende legalizar o funcionamento de atividades comerciais DENTRO dos lotes residenciais do Park Way, inclusive Casas de Festas!!

O que a SEDHAB finge ignorar é que o Park Way já tem suas diretrizes, seu plano de manejo, suas poligonais definidas e amparadas por lei.O Park Way não é um bairro indefinido, que careça de um plano de ocupação.Ao contrario.O Park Way faz parte de uma Area de Proteção Ambiental , uma Zona Tampão da Zona Nucleo da Biosfera do Cerrado e seu objetivo principal é proteger as nascentes que vão fornecer agua para o Lago Paranoá.


Tal Plano de Ocupação portanto não poderá ser implementado sob risco de prejudicar a qualidade de vida dos moradores do DF.

Respeitosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial

Anthony Brandão
Presidente do Instituto Vida Verde.

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Assunto: A cidade como lugar de integração/LUOS/Plano de ocupação do PW



Todos nós moradores queremos o melhor para o PW e há muito o que fazer, principalmente quanto à infraestrutura que é muito precária. Carecemos de bons sistemas de segurança, transporte, pavimentação, iluminação, esgotamento sanitário, ciclovias, calçadas, etc.

No entanto não devemos nos iludir com perspectivas fantasiosas pois há muitos interesses em jogo e o tema "implementação de serviços públicos", por ser tão amplo, dá asas à imaginação.

Receio muito dos resultados da desfiguração do PW com mudanças de destinação. Hoje é área de uso restrito residencial - e este é o seu diferencial - tal como se vê neste mundo afora (desenvolvido, naturalmente).Assim foi concebido e não há razão para sua transformação em cidade.

Receio da instalação dos tais equipamentos públicos pois papel aceita tudo e atrás de planos mirabolantes e da perfeita harmonia entre uso residencial e comercial vem a desordem, quando são criados verdadeiros monstrengos, frutos de manipulações interesseiras de empresários inescrupulosos do setor imobiliário que sempre e somente pensam nos seus negócios, além de políticos que se mantém e enriquecem às custas de interesses escusos. Sempre foi assim e os maus exemplos estão aí.


O momento é de extrema importância para o futuro do PW, hora de somar esforços pela preservação do ar puro, do verde, da qualidade de vida. Se não ficarmos atentos o PW poderá se transformar numa nova Aguas Claras, área recém criada e já com enormes e irreversíveis problemas.

O poder público é incompetente e incapaz de estabelecer marco regulatório confiável da matéria. Cede a qualquer pressão econômica.

Não posso deixar de manifestar minha surpresa quando vejo gente que entende que o PW deve se transformar numa cidade. Aqueles que pensam na instalação dos "equipamentos públicos", aí incluindo comércio, e que tanto reclamam da distância a ser percorrida para cumprir suas obrigações estão morando no lugar errado e devem se mudar urgentemente para a W3, para Aguas Claras, para bem junto ao comércio local das quadras do PP e das satélites, bem próximo do reabastecimento, da escola, do restaurante, da academia e onde a telepizza chega bem quentinha. Na asa sul, asa norte, sudoeste, guará, cruzeiro, etc tem sempre um lugarzinho para acolher este pessoal tão insatisfeito com o PW. Lá terão além das comodidades citadas, a insegurança, o sequestro relâmpago, barzinhos e casas noturnas bem barulhentas, dificuldade de estacionamento, etc.

Como classificar a atitude dessas pessoas que optaram por morar no PW sabendo plenamente das condições locais de vida e depois deitam falação reclamando da distância para o seu dia a dia? Fala sério......

Chega de "cinismo social" e "despudor" nos textos recheados de termos sociológicos e rebuscados. Francamente, é muito blá-blá-blá.

RC


Anônimo disse...

Olá Flávia, temo que descaracterizem completamente o Park Way. De 2001, época em que nos mudamos para o bairro, até agora, já constatamos algumas mudanças que reduziram o verde e o enfeiaram. Cortaram todos os eucaliptos da BR-040, em frente à SMPW 26. Bem sei que durante as tempestades alguns caíram colocando em risco a vida das pessoas. Acompanhei atentamente as notícias, mas por que não preservaram os menores? Aquele trecho era maravilhoso. Resido perto da quadra 26 e lhe garanto que as aves que ali viviam buscaram refúgio nas redondezas (tucanos e outras, de grande porte). O barulho dos carros na BR, sem essa "cortina" protetora - e bem o sabemos, as árvores funcionam como proteção contra o som - o que temos agora é um monte de troncos mal cortados, além de terem plantado várias mudas de árvores sendo que muitas delas não vingaram devido à proximidade com a época da seca. Isso ocorreu há alguns anos.

Agora rasgaram a terra com essa obra que favorecerá o trânsito - louvável - porém parece-me que falta planejamento e acompanhamento visando preservar o verde (árvores, gramados, aves, etc.).

Não sei quanto aos outros, mas mudei-me para essa região em busca de silêncio e uma vida quase campestre. E o que vejo agora é degradação e o "progresso". Não precisamos de hospitais ou grande comércio na região. Necessitamos, isso sim, é de um bom asfalto (já viram a via atrás da SMPW 26, repleta de remendos? Eu sempre me lembro dos impostos de pago quando trafego diariamente por aquela via).

Precisamos com urgência de um projeto de lei que aprove a entrega dos carnês de IPTU quando adquirimos uma fração. Até propretários de casas em condomínios irregulares têm o carnê individualizado e aqui no P.W. alguns condomínios, salvo exceções, dependem de leis que parecem ter sido implantadas para dificultar a aprovação impedindo os proprietários de pagarem uma alíquota mais baixa. Condomínios ocupados há vinte e tantos anos onde consta ainda que o lote está vazio. Sugiro uma postagem ou levantamento dessa questão. Seria interessante.

E quando vem a chuva e tudo fica alagado e caímos nos buracos? Já perdi dois pneus do carro com esse problema. A propósito, aquele alagamento monstruoso que se forma na curva da SMPW 14, perto da parada dos ônibus, necessita com urgência de um sistema de escoamento.

Finalizando, são inúmeros os problemas que deveriam ser solucionados antes. Hospitais? Casas de Festas? Isso me lembra um artigo de um jornal de SP onde especialistas revelaram que não são inocentes as intenções de quem se utiliza dessas "bombas de som" para reduzir o valor dos imóveis, afastando os moradores, etc. Lamentavelmente não tenho o link. Essas festas, onde se extrapolam os decibéis, causariam muitos transtornos além de estarem em discordância com a Lei Ambiental e a Lei do Silêncio. Faço votos para que consigamos sensibilizar a Administração do P.W. independentemente de quem seja o administrador. SS.