domingo, 15 de fevereiro de 2015

The Economist e o óbvio: O petróleo "não é nosso", mas dos petistas.A Petobras deve seguir o "interesse nacional", e não o do PT. Chegou tarde.


A famosa P-56.
A revista britânica The Economist faz, enfim, algumas críticas ao tiranete Lula. Cheia de dedos - como recomenda, aliás, o multiculturalismo politicamente correto que entorpece a Inglaterra -, recomenda alguns procedimentos à estatal sugada pelo petistas. Reconhece que o petróleo "não é nosso", mas do PT. Ah, a Petobras deve seguir o "interesse nacional", e não o do PT.  Chegou tarde. Atchiiim:



Jornalistas da revista britânica The Economist estiveram em Brasília há pouco mais de uma semana para sentir a temperatura da crise econômica e política no país com o objetivo de produzir uma série de reportagens. A primeira foi publicada na edição desta quinta-feira, que trata da crise na Petrobras. Com o título "De quem é o petróleo", a reportagem ironiza o slogan "O petróleo é nosso", criado no final da década de 1940 numa campanha intensa do governo para dar à Petrobras o monopólio da exploração dos campos, e questiona o leitor se o "nosso" da frase significa o povo ou os indivíduos que se beneficiaram com a corrupção na estatal. 

A publicação critica a política de reestatização da Petrobras ocorrida ao longo do governo Lula e afirma que o ex-presidente viu na descoberta do pré-sal a chance de retroceder em toda a estratégia de abertura ao setor privado que vinha sendo implementada pelo governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. A Economist afirma, em especial, que o fato de os governos petistas terem usado a Petrobras como veículo de política industrial fez com que não só ineficiências e desperdícios fossem criados, como também se abrisse um enorme ralo para escoar dinheiro da corrupção. "A política industrial expansiva do PT foi perniciosamente cara para o Brasil. Isolando a Petrobras da concorrência justo quando a empresa embarcou num dos maiores programas de investimentos do mundo provou ser um convite aberto ao roubo", afirma a reportagem. 

Outro erro crasso, diz a Economist, foi a política de conteúdo nacional, que fixou níveis altíssimos (acima de 65%) de uso de materiais e peças produzidos no país para abastecer a indústria naval. "Foi uma receita para atrasos e custos extras", afirma a reportagem, apontando que a falta de concorrência privou os estaleiros de economias de escala. 
Segundo a Economist, o Brasil precisa de uma política que adeque a Petrobras aos interesses nacionais, e não àqueles de seus gestores e do partido de situação, o PT. "Isso significa reduzir o tamanho da empresa e colocá-la na competição por mercado", afirma. A Economist ainda recomenda que a empresa use o dinheiro do petróleo para melhorar sua competitividade, infraestrutura e pesquisa, para que os fornecedores se sintam atraídos para desembarcar no Brasil — e não obrigados a fazê-lo por uma imposição do Estado. (Veja.com).
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