15 de março é uma coisa, 12 de abril é outra.
Os protestos de 15 de março foram a prova cabal de que a população
repelia as mentiras que reelegeram Dilma Rousseff e a corrupção que
gerou dinheiro sujo, roubado especialmente da Petrobras, para financiar
as campanhas petistas. Quase dois milhões de brasileiros foram às ruas
em cerca de 250 cidades, cada cidadão com a sua pauta: impeachment,
corrupção, inflação, rejeição ao governo e outros tantos temas.
Os protestos de 12 de abril devem ser diferentes. A pauta está unificada
no pedido de impeachment de Dilma Rousseff e as manifestações ocorrerão
em quase 450 cidades. Diminui o peso das grandes cidades, onde o número
de pessoas tende a ser menor (especialmente São Paulo), mas aumenta a
capilaridade dos protestos, envolvendo mais regiões, inclusive algumas
tradicionalmente petistas.
No intervalo entre as manifestações foram publicadas diversas pesquisas
de opinião, comprovando que as ruas refletem o que pensa o país. Na
última, 63% querem o impeachment de Dilma Rousseff e mais de 80% afirmam
que ela sabia da corrupção na Petrobras. Todos os dados sobre saúde,
educação, economia e emprego são desaprovados por mais de 70% da
população.
Hoje, se houver em cada cidade apenas um homem ou uma mulher protestando
contra Dilma Rousseff, estará representando a grande maioria do povo
brasileiro que quer o fim de um governo corrupto, construído em cima de
mentiras. O Brasil mudou. Não são mais as manifestações que estão
dizendo. São as pesquisas de opinião.
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