sexta-feira, 31 de julho de 2015

Berço das águas, Cerrado precisa de proteção para garantir abastecimento no país


Publicado em março 20, 2015 por

Ribeirão João Leite que abastece Goiânia. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O bioma que ocupa um quarto do território brasileiro não tem rios de grande vazão, mas concentra nascentes que alimentam oito das 12 grandes regiões hidrográficas brasileiras.


Especialistas consideram o cerrado como o berço das águas, já que nele estão localizados três grandes aquíferos – Guarani, Bambuí e Urucuia –, responsáveis pela formação e alimentação de importantes rios do continente. Para esses pesquisadores, a preservação da vegetação do cerrado é fundamental para a manutenção dos níveis de água em grande parte do país.


“O cerrado é como uma floresta ao contrário, as raízes são profundas, maiores que as copas. Elas são responsáveis por absorver a água da chuva e depositá-la em reservas subterrâneas, os aquíferos”, explica o professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e diretor do Instituto do Trópico Subúmido, Altair Sales Barbosa.


Segundo o especialista, com o desmatamento e a diminuição da vegetação nativa, responsável por levar a água para regiões mais profundas, os aquíferos chegaram ao nível de base, ou seja, deixaram de abastecer diversas nascentes.


“A quantidade de água existente nesses aquíferos já chegou ao seu nível mínimo. É como se fosse uma caixa d’água com vários furos. Os furos são as nascentes. Quando ela está cheia, a água sai por muitos furos. Conforme vai esvaziando, vai saindo nos furos mais inferiores, até chegar ao último furo e há um momento em que não sai mais. Estamos em um momento em que [a água] está saindo, mas de maneira muito rudimentar, menor do que saía há 20, 40 anos”, diz o especialista.


Segundo ele, cerca de dez rios desaparecem na região anualmente.


O professor ressalta que, uma vez degradado, o cerrado não se recupera totalmente. Também é difícil cultivá-lo. Das 13 mil espécies vegetais catalogadas, apenas 180 são produzidas em viveiro.


“O cerrado é diferente da Amazônia e da Mata Atlântica, por exemplo. Enquanto esses biomas têm 3 mil e 7 mil anos, o cerrado tem mais de 45 milhões de anos que se completou totalmente. Como ele é muito antigo, evolutivamente já chegou ao seu clímax. Uma vez degradado, não se recupera jamais na plenitude de sua biodiversidade”.


De acordo com dados disponibilizados pela organização não governamental (ONG) WWF Brasil (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza), o cerrado é a segunda maior formação natural da América do Sul e concentra cerca de 5% da biodiversidade do planeta e 30% da biodiversidade do Brasil. Metade da vegetação nativa do cerrado foi eliminada e menos de 3% está protegida de forma integral.


“A ocupação dessa região se deu de forma acelerada nos últimos 60 anos e isso trouxe problemas. Ambientes importantes foram perdidos ou estrangulados por cidades, plantações e hidrelétricas”, diz o coordenador do Programa Cerrado Pantanal do WWF Brasil, o engenheiro florestal Julio Cesar Sampaio.


Para agravar a questão da reserva de água, o regime de chuva tem mudado na região nos últimos 20 anos.


Para o pesquisador da área de hidrologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados, Jorge Werneck, os períodos de chuva têm ficado mais curtos e os de seca, mais longos. A média pluviométrica em determinadas estações caiu de 1,5 mil milímetros para 1,2.


“Isso muda bastante o ciclo hidrológico, faz com que nossos solos fiquem mais secos, os lençóis freáticos desçam, sejam rebaixados e isso afeta diretamente todo o regime de vazão dos nossos rios”, explica.


A coordenadora de Monitoramento da Qualidade Ambiental do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Vandete Inês Maldaner, reforça os prejuízos com a mudança no regime de chuva. “Anteriormente, tínhamos uma estação chuvosa, com distribuição ao longo do dia nos meses de dezembro e janeiro, e tínhamos uma chuvinha bem distribuída. Hoje temos períodos grandes de veranico e chuvas torrenciais, que não contribuem para o abastecimento dos lençóis freáticos. Batem no solo e escorregam, causando o assoreamento dos rios”, diz.


Para Werneck, não é possível dizer se a causa da diminuição da chuva é a ação do homem, nem se essa redução será permanente. Barbosa diz ser inegável a influência da ação do homem e da ocupação desordenada nos grandes centros urbanos, responsáveis pela formação de ilhas de calor que impedem a chegada de massas úmidas.


O coordenador do curso de engenharia ambiental e sanitária da Universidade Católica de Brasília, Marcelo Gonçalves Resende, acredita que a ação do homem é a grande responsável pela diminuição da chuva.


“A meu ver, tudo está relacionado. O grande problema é a má gestão do uso e da ocupação do solo, seja em áreas urbanas ou rurais. É possível que haja ocupação, desde que seja feita de forma sustentável, existem técnicas, claro que tem que ter agricultura, criação de gado, indústria, moradia. Mas isso tem que ser feito de forma sustentável. Existem técnicas, mas o ser humano esquece, pela ganância, pela vontade de obter lucro fácil. O último ponto que leva em consideração é a questão ambiental.”


Por Mariana Tokarnia, da Agência Brasil.


Publicado no Portal EcoDebate, 20/03/2015

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Produtores rurais que fizerem reposição florestal podem receber incentivos fiscais e creditícios


Publicado em julho 31, 2015 por

notícia
Projeto de lei em discussão na Câmara (PL1465/15) propõe a redução do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), do Imposto de Renda, de juros e de encargos financeiros incidentes sobre as operações de crédito rural para aqueles produtores que adotarem ações ambientais.



Pela proposta, a recuperação da cobertura florestal pode ocorrer com o plantio de espécies nativas ou não, mesmo nas áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal exigidas pelo Código Florestal brasileiro. Já o desassoreamento pode ser feito em rios, córregos, cursos de água ou nascentes.


Autor do projeto, o deputado Augusto Carvalho (SD-DF) afirma que esses incentivos são uma tentativa de diminuir ou até mesmo reverter um cenário alarmante, que em muito tem afetado a vida de todos os brasileiros, em regiões com falta d’água, e em outras com enchentes decorrentes do desmatamento.


Augusto Carvalho também destaca a necessidade de motivar os agricultores e ajudá-los a viabilizar financeiramente os custos dessas operações. “Tudo poderia ter reduções se tiver a atenção desse proprietário rural na recomposição de matas que foram degradadas ou destruídas, no reflorestamento das matas ciliares. Se a gente não cuidar das nossas nascentes, dos pequenos córregos, dos pequenos cursos d’água, que estão em pequenas propriedades, algum dia sofreremos o impacto dessa loucura, dessa irracionalidade do homem sobre o planeta.”


Experiências bem sucedidas


Pedro Afonso de Mendonça, fundador da ONG Florescer, elogia o projeto de lei. O especialista reuniu a comunidade do morro São João, no Rio de Janeiro, e, com recursos próprios, reflorestou uma área suscetível a incêndios.


A experiência bem sucedida, segundo ele, poderia se multiplicar por todo País. “Um produtor rural que tem benefício fiscal, que tem isenção, qualquer isenção, vai tirar das costas dele um peso muito grande e vai incentivá-lo. O benefício é esse, é estimular que seja feita mais essa ação rural.”


Tramitação


O projeto que prevê incentivos fiscais para agricultores que promoverem o reflorestamento ou o desassoreamento de rios em suas propriedades será analisado em caráter conclusivo por quatro comissões da Câmara: Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-1465/2015


Reportagem – Geórgia Moraes

Edição – Regina Céli Assumpção

Informações da Agência Câmara Notícias, in EcoDebate, 01/08/2015


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Alexa


Rir para não chorar!Com goteiras em sala, alunos veem aula com guarda-chuva no interior de AL .Professora, provavelmente com medo de ser demitida, culpa gatos e alunos pelas pessimas condições da escola.






Do UOL, em Maceió
Reprodução


Os alunos do 3º ano do ensino médio da escola Major Luiz Cavalcante, da rede pública de Alagoas, em Jacuípe (134 km de Maceió), são obrigados a assistirem aula em uma sala com goteiras. Na quarta-feira (29), eles protestaram e foram com guarda-chuvas e fizeram um vídeo mostrando a situação do local.


Nas imagens, é possível ver o chão da sala de aula molhado por conta da água. No vídeo, o estudante Lucas Ricardo de Lima, 17, apresenta a situação da escola e reclama da situação.


Segundo ele, a reclamação sobre a goteira dos alunos vem desde o começo do ano. "Na quarta-feira teve uma grande chuva e encheu o forro de água. Até pela lâmpada estava saindo água", contou.


Lucas diz que os estudantes foram transferidos para a sala de aula no início do ano –até então, o local estava sem utilização. "A gente estava em outra sala, e desde o começo do ano viemos e estamos sofrendo com as pingueiras. Na quarta-feira cansamos e fizemos esse vídeo para ver se resolvem", diz.


Além da goteira na sala, o aluno reclama da situação precária da escola. "Não tem ventilador, tem muita banca velha, quebrada, e temos que nos ajeitar pra sentar. As janelas estão todas quebradas. Não tem bebedouro, a gente bebe água da torneira. A gente reclamou até à polícia, dizendo que a escola está abandonada e ficam fumando maconha na quadra ao lado e ficamos sentindo o cheiro na aula", disse.

Sem dinheiro e culpa dos gatos

A diretora da escola, Maria José da Silva, relatou ao UOL que o problema ocorre porque já existe uma nova escola pronta, para onde os alunos deveriam ter sido transferidos em breve, mas o acesso ainda não ficou pronto.


"A escola está sem verba desde o ano passado porque não pode usar nesse prédio, só pode no prédio novo. Esse acesso à nova escola será feito, já vieram as máquinas aqui, mas é preciso passar o período de chuva. A previsão é que nos mudemos no final de agosto", contou.


Segundo ela, o telhado da sala onde os alunos assistem aulas foi reformado no começo do mês. Ela culpou os gatos dos vizinhos, que quebrariam as telhas. "O retelhamento foi feito na semana do dia seis [de julho], em parceria com a prefeitura. Só que essa sala fica vizinha ao quintal das outras casas da rua, e os gatos sobem sempre e quebram. Já falei com os vizinhos, mas eles dizem que ninguém controla gato", diz.


Sobre a estrutura precária, Silva diz que a responsabilidade de manutenção é dos estudantes. "Algumas coisas como ventiladores e bancas quebradas foram os próprios alunos. No começo do ano reformamos tudo, fizemos conscientização, mas muitos não respeitam", lamentou.


29/10/2012 09h53 - Atualizado em 30/10/2012 11h02

Após publicar fotos, professora de Imperatriz vai à Justiça exigir direitos

Professora publicou fotos denunciando condições de sala de aula.


Fotos mostram teto com goteiras e alunos usando guarda-chuvas.



Do G1 MA com informações da TV Mirante


A professora demitida de uma escola pública em Imperatriz após publicar nas redes sociais fotos denunciando as condições da sala onde dava aula afirma que já entrou na Justiça para reaver seus direitos.


 

As fotos mostram o teto da escola Guilherme Dourado cheio de goteiras e alunos usando guarda-chuvas em dia de prova. A denúncia foi feita pela professora de história Uiliene Araújo Santa Rosa, que foi demitida após a postagem.

 

As fotos publicadas nas redes sociais foram acessadas, até agora, por mais de 20 mil pessoas em todo o país. A maioria critica a demissão da professora.



A direção da escola afirma que a demissão ocorreu porque a professora divulgou as fotos sem antes comunicar o problema da sala de aula e que Uiliane já vinha se desentendendo com boa parte dos funcionários. "Eu já fiquei sabendo pela internet. Ela não teve ética, ela deveria ter tirado os alunos da sala e pedir, mostrar o que estava acontecendo”, disse a diretora Ivone Carvalho.

Após chuva, sala de aula das escola municipal Guilherme Dourado ficou alagada e alunos tiveram que se proteger com guarda-chuvas (Foto: Uiliene Santa Rosa)Após chuva, sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado ficou alagada e alunos tiveram que se proteger com guarda-chuvas (Foto: Uiliene Araújo/Arquivo pessoal)


A professora, que foi contratada após aprovação em um seletivo realizado pela prefeitura, tem outra versão para o caso. "Quando eu fotografei, eu já fui chamada na direção. Ela [a diretora] perguntou se eu iria publicar as fotos e eu disse que ia. Desde o início ela soube. Eu tenho liberdade de expressão. Ela disse que eu ia queimar a imagem da escola”, afirmou.


A direção da escola, que funciona em dois turnos e tem mais de 600 alunos no ensino fundamental, disse que o prédio passa por uma reforma e que o caso denunciado nas redes sociais é esporádico.


Uiliene Araújo acredita que a demissão foi uma retaliação por causa das fotos publicadas. A professora já acionou a Justiça denunciando a situação da escola para ter seus direitos reconhecidos.

Explosivo é lançado contra sede do Instituto Lula



O artefato explosivo foi lançado de um carro na frente da garagem do Prédio que abriga a sede do instituto Lula, em São Paulo, na noite desta quinta-feira por volta das 22 horas.


O explosivo danificou o portão da garagem do prédio, ninguém estava no local no momento do ocorrido, as imagens foram captadas pelo sistema interno de câmeras.


Em nota, o Instituto Lula afirmou que comunicou as polícias militar e civil, além do Secretário de Secretário de Segurança Pública de SP e do Ministro da Justiça e aguarda providências no sentido de que os responsáveis sejam identificados e punidos.


Com informações UOL

‘Lula é a pior coisa que a política brasileira já produziu’, diz Arthur Virgílio (ótima entrevista)




Em entrevista à Veja, o ex-líder da oposição durante os governos Lula, foi incisivo ao analisar a política brasileira, afirmando que Lula “foi a pior coisa que a política brasileira já produziu”.
Arthur Virgilio (PSDB-AM), atualmente prefeito de Manaus, líder da oposição na Câmara Federal durante os governos Lula, fez severas críticas à política adotada pelo governo petista e à atual situação econômica do país.


Confira o vídeo da entrevista:

Presidente do TSE é contra projeto que pode acabar com suspeitas de fraude nas urnas





Dias Tóffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, se manifestou contrário ao projeto de Lei de Bolsonaro, anti-fraude, que disponibiliza ao votante um recibo com os dados de seu voto, que é gerado automaticamente pela urna.


A Emenda Constitucional número 10/15 foi aprovada como parte da reforma política na Câmara Federal. O projeto foi festejado por especialistas, que entendem que a impressão do recibo do voto pode acabar com as suspeitas de fraude nas urnas.


Mas, Dias Tóffoli não concorda que seja bem-vindo esse projeto. Incrivelmente, os argumentos do ministro se basearam no fato de que a concepção de urna eletrônica não deve ser revestido do qualquer intervenção humana.


“Do ponto de vista técnico a justiça eleitoral é contrária…toda concepção de urna eletrônica se baseou na intenção de terminar com a intervenção humana, que não deixa digitais, muitas vezes.”
Os comentários de Tóffoli foram originalmente publicados pelo jornal O Estado de S Paulo, no dia 23 de junho.

Mais de 750 mil assinaturas em menos de 24 horas!! Vamos entregar 1 milhão de assinaturas a políticos dos EUA e União Europeia no início da semana que vem. Junte-se ao rugido e compartilhe com todos. Cada nome faz a diferença!





Nós não podemos trazer Cecil, o majestoso leão do Zimbábue, de volta à vida. Mas podemos pressionar os Estados Unidos e a União Europeia a aprovarem regras para proteger os leões que restam no mundo. Para vencer, precisamos de uma avalanche de assinaturas e compartilhamentos no Facebook, Twitter, e-mail... ou seja, em todos os lugares:

Assine a petição

Caros amigos,

Um dentista americano apareceu nos jornais do mundo todo por ter matado brutalmente Cecil, um leão dócil do Zimbábue.

Mas seu ato repugnante criou uma oportunidade para salvarmos todos os leões do mundo.

Americanos e europeus ricos como este dentista viajam para a África e pagam fortunas para caçar leões e outros animais exóticos por esporte, e depois levam para casa as cabeças dos animais como troféus.

Se todos nós agirmos agora, poderemos forçar os EUA e a Europa a proibir a importação destes troféus que ameaçam a sobrevivência de animais majestosos.

Alguns parlamentares europeus já consideram o assunto, mas para vencer, precisamos de uma onda de apoio global sem precedentes. Temos chances: 1,4% dos usuários da internet em todo o mundo estão recebendo este e-mail. Se cada um de nós fizer com que uma outra pessoa assine, chegaremos a quase 3%. Se cada pessoa convencer três pessoas, conseguiremos quase 6%, e assim por diante.

Assine e compartilhe no Facebook, Twitter, e-mail – em todos os lugares – antes que o mundo se esqueça de Cecil:

https://secure.avaaz.org/po/save_africas_lions_rb_po_1/?baTsVab&v=62769

Cecil era um leão amado no Zimbábue, conhecido por sua impressionante juba negra e por ser manso com os turistas e fotógrafos.

A caça de Cecil durou 40 horas e foi de uma brutalidade sem tamanho: os caçadores atraíram o leão para fora do parque protegido onde vivia, acertaram ele com uma flecha e o deixaram sofrer durante toda a noite. Eles mataram Cecil na manhã seguinte e, ilegalmente, arrancaram o aparelho de GPS antes de decapitar e esfolar o leão para fazer o troféu.

Para aumentar a tragédia, cerca de doze filhotes de Cecil agora correm risco de serem abatidos por outros leões, algo comum quando os machos do grupo morrem.

O Zimbábue e outros países não vão reprimir crimes como este, nem mesmo regulamentar melhor a caça, a menos que os lucros da atividade sejam ameaçados. Portanto, se os Estados Unidos e a Europa proibirem a importação de troféus animais provenientes de países que não adotam práticas sustentáveis de caça, garantiremos a sobrevivência dos leões no planeta.

É uma política simples, já endossada por alguns países da União Europeia, mas que não será aprovada sem o apoio de um movimento global gigantesco. Se todos nós assinarmos e convidarmos nossos amigos para participar, compartilhando com toda a internet, poderemos vencer.

Assine e compartilhe agora -- não deixe passar essa oportunidade que Cecil tristemente nos trouxe:

https://secure.avaaz.org/po/save_africas_lions_rb_po_1/?baTsVab&v=62769

A comunidade da Avaaz já conquistou vitórias surpreendentes para salvar algumas das espécies mais ameaçadas do planeta: desde baleias a orangotangos, passando pelo atum-rabilho. Em cada ocasião, a vitória se deve ao fato de que nos unimos no exato momento em que a oportunidade se apresentou, acreditando que um mundo melhor e mais sustentável é possível. Chegou a vez de nossos leões.

Com esperança,

Mia, Rewan, Luis, Danny, Jooyea, Sobaika, Ricken e toda a equipe da Avaaz

Mais informações:

A terrível história da morte do leão Cecil (Exame)
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/a-terrivel-historia-do-leao-cecil-morto

Uma flecha, um tiro e 50 mil euros mataram o leão Cecil (O Público)
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/uma-flecha-um-tiro-e-50-mil-euros-mataram-o-leao-cecil-1703444

Dentista confessa que pagou para matar leão Cecil, ícone da África (O Dia)
http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-07-29/dentista-confessa-que-pagou-para-matar-leao-cecil-icone-da-africa.html

O que aconteceu ao homem que matou o leão Cecil? (Sábado)
http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/o_que_aconteceu_ao_homem_que_matou_o_leao_cecil.html

Caçador de leões Walter Palmer que matou Cecil enfrenta pressão por processo (Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/world/2015/jul/29/cecil-the-lion-calls-for-prosecution-us-dentist-walter-palmer

Morte do mais amado leão do Zimbábue inflama debate sobre caça esportiva (National Geographic) (em inglês)
http://voices.nationalgeographic.com/2015/07/21/death-of-zimbabwes-best-loved-lion-ignites-debate-on-sport-hunting/

Assassinato do leão Cecil desencadeia pedidos de proibição de importação de troféus na UE (Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/environment/2015/jul/27/killing-of-cecil-the-lion-prompts-call-for-eu-ban-on-importing-lion-trophies

(Ótimo texto!) O PT não é igual aos outros partidos: é muito pior!


Com Blog do Rodrigo Constantino - Veja



Acho engraçada a defesa que petistas e simpatizantes fazem do PT hoje, alguns fingindo até que estão criticando a legenda. Do “nunca antes na história deste país”, eles pularam para o “sempre antes na história deste país”, tentando passar a impressão de que o PT é “apenas” como os demais, que se corrompeu, que não resistiu à tentação, que se desviou de seus propósitos. Já cansei de mostrar aqui que não é nada disso, mas como o lado de lá continua insistindo na “tese”, preciso ser repetitivo.
É o caso do jornalista Luiz Garcia, de esquerda, que em sua coluna de hoje “critica” o PT com esse argumento, aproveitando para elogiar sua trajetória. Por sua ótica, o grande pecado do PT foi se desviar de seu passado de luta pelas massas, e se tornar mais um corrupto, como os outros. Diz ele:
No episódio mais recente, ficamos sabendo que o Partido dos Trabalhadores, mais conhecido por PT, tem trabalhado com grande entusiasmo para encher os bolsos de uma turma que certamente não se identifica com as ideias e propostas com que foi criado.
Alguns eleitores indignados talvez digam que o PT finalmente mostrou que é farinha do mesmo saco. Ou seja, o partido está apenas se igualando à maioria dos outros partidos. O tal saco, pelo visto, teria farinha para todos. E seria irresistível para políticos de todos os continentes.
[...]
Quando nasceu, o PT foi visto por muita gente boa como um partido que serviria para melhorar o nosso sistema político, já que representaria a grande massa de operários, que até então não tinha quem defendesse seus interesses.
Foi o que ele fez, durante muito tempo. Hoje, é com uma mistura de tristeza e indignação que vemos algo bem diferente: ele serve, talvez até com mais entusiasmo, aos interesses pessoais de uma grande fatia de seus quadros políticos.
[...]
Podemos ter algum consolo lembrando que o saco é universal. Seja como for, sempre vale a pena buscar, em todas as eleições, candidatos que não moram nele. Não é fácil, mas, quem sabe, a gente talvez consiga encontrar, pelo menos, políticos que ainda não se tenham corrompido. E que prestem atenção a um aviso por enquanto amistoso: “Vamos ficar de olho em você.”
O PT não mudou; apenas se revelou no poder. Lamento a todos os que acreditaram nos discursos petistas no passado: foram ludibriados, foram ingênuos, deixaram o romantismo falar mais alto do que a experiência, blindaram-se contra a lógica e a razão em nome das emoções, partiram para o monopólio das virtudes. O PT nunca representou de fato as massas; ele sempre as usou em sua retórica, apenas isso. Ele enxerga as massas como algo manipulável para seus fins políticos. Era um partido de “intelectuais” que não pensavam, de estudantes que não estudavam, e de sindicalistas que não trabalhavam.
E sempre foi oportunista, “revolucionário”, disposto aos meios mais nefastos para chegar e ficar no poder. Basta ver seus camaradas, seus companheiros: ditaduras comunistas, guerrilheiros que sequestram e vendem drogas em nome da causa, terroristas que matam inocentes, mas gozam da estima dos pares porque o fazem com uma foice e um martelo estampados no peito. O PT fundou o Foro de São Paulo em 1990! Não dá para alegar ignorância. O simpatizante se deixou enganar, pois se sentia melhor, mais puro, “consciente”, ligado ao “povo”, só por defender o PT.
Seus métodos corruptos já tinham sido expostos no governo gaúcho, antes da chegada ao governo federal. Antes mesmo, no sindicalismo torpe e oportunista. Em conluio com máfias do lixo, com bicheiros. O PT não viu sua bandeira ética se esgarçar no poder; ela apenas veio à tona toda corroída pelas traças, mas já era uma bandeira falsa. Ou alguém acha que José Dirceu, que se apresentou para a mulher após quatro anos de “casamento” depois da anistia, treinado em Cuba, era um romântico sonhador que lutava pelas massas e foi corrompido no poder? Sério?
O PT nasceu torto, mas muitos preferiram ignorar em nome da utopia, do monopólio das virtudes. O PT não é “apenas” igual aos outros; ele é muito mais corrupto, justamente porque rouba em nome da causa, com a consciência tranquila do “bom revolucionário”, de quem faz tudo “pelo povo”. Por monopolizar a bandeira da ética e ser, na prática, o mais corrupto, o PT é o pior de todos. Por ser tão cínico, por flertar com ditaduras, por não respeitar as regras do jogo democrático, por demonizar os adversários de forma pérfida, o PT é o pior de todos.
O jornalista de esquerda acha que o PT mudou, e que a lição é, agora, “ficar de olho”. Provavelmente ele defende um PSOL da vida, mostrando que não aprendeu absolutamente nada. Quer uma vez mais buscar a “pureza”, ainda que num discurso hipócrita e na defesa de meios que sempre levarão a mais corrupção, por concentrar poder no estado e por fornecer aos bandidos um salvo-conduto para o crime, pois feito em nome da causa “nobre”.
Se o PT fosse “apenas” tão ruim quando os demais, o Brasil não estaria nessa situação calamitosa. Está porque é governado há tempo demais por uma quadrilha disfarçada de partido político, por uma turma que abraça ditadores assassinos, que defende bandidos abertamente, que protege terroristas, que “faz o diabo” para ficar no poder. José Dirceu é a cara do PT. Alguém realmente está disposto a sustentar que ele era um idealista que “se corrompeu”, e hoje é “somente” tão ruim quanto os demais políticos brasileiros?

Não haverá crescimento até 2018′, diz ex-ministro João Sayad



João Sayad, cada vez mais pessimista: “Faltam líderes”


Deu no Estadão
Houve exageros na política econômica do primeiro governo Dilma Rousseff, mas a crise política é destaque na forte recessão deste ano, segundo o economista e ex-ministro do Planejamento João Sayad. Com o aumento do risco de perda do grau de investimento junto às agências de classificação de risco, após a decisão da Standard & Poor’s (S&P) de colocar a nota do Brasil em perspectiva negativa na terça-feira (28/7) o cenário para a economia fica ainda pior, e não deverá haver crescimento até 2018.


“Fomos colocados em viés de baixa. Quer dizer, o pesadelo está ficando mais real”, diz Sayad, doutor pela Universidade Yale e professor da Faculdade de Economia e Administração da USP. A principal consequência da perda do grau de investimento, segundo ele, será uma elevação na cotação do dólar, mas sem permitir ganhos para a indústria exportadora, por causa da fraca atividade econômica.
Como não vê, na situação ou na oposição, líderes políticos capazes de aprovar propostas de mudanças e acredita que uma mudança de governo antes das eleições seria ainda pior para a economia, Sayad descarta uma saída no curto prazo.


PESSIMISMO
“O pessimismo é principalmente político. Temos um País sem lideranças, nem na oposição nem na situação”, diz o economista. Há cerca de um mês, o mais recente livro de Sayad, Dinheiro, dinheiro (editora Portfolio Penguin), chegou às livrarias. Na obra, o professor, ex-ministro e ex-secretário municipal e estadual em São Paulo, trata do debate entre “monetaristas” (ou “neoliberais”) e “estruturalistas” (ou “desenvolvimentistas”), na interpretação da economia. Para Sayad, o exagero nos gastos públicos foi um erro do desenvolvimentismo implementado no primeiro governo da presidente Dilma.


Questionado sobre a solução em termos de aparecer algum líder, Sayad afirma que não vê “nem no PT, nem no PSDB, nem no PMDB” um líder, um partido, um conjunto de pessoas, “que consiga reunir apoio suficiente para um plano de governo e uma solução política dentro do Congresso”.



O ex-ministro afirma que vamos conviver com a crise até as eleições de 2018 “com baixíssimo crescimento (da economia)”. E completa, “Eu acredito que a inflação vai cair, o que é ótimo. E vai cair porque está aumentando o desemprego, o excesso de capacidade. A forma pela qual ela vai cair é dolorosa, mas, tendo caído, é ótimo. Agora, o déficit público e a estabilidade do crescimento da dívida não se resolve com essa recessão”.

A lógica de Eduardo Cunha não tem sustentação

Deu na Veja



Ao ser acusado de extorquir 5 milhões de dólares de um lobista, o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, teve uma reação vulcânica. Disse que o lobista, Júlio Camargo, da Toyo Setal, que fazia negócios com a Petrobras, está mentindo. Diante disso, Cunha rompeu com o governo, vazou que está disposto a criar uma epidemia de CPIs no Congresso para fustigar o Palácio do Planalto e passou a aventar com mais ímpeto um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, disse que até pode se “ferrar”, mas levará o governo junto. E ameaçou: “Guerra é guerra”.


Na velha estratégia de que a melhor defesa é o ataque, Cunha empilhou três acusações. Disse que o governo está por trás da denúncia, que os investigadores do procurador-geral Rodrigo Janot foram pressionados pelo governo para persegui-lo e que o lobista foi forçado a mentir na sua delação premiada. Com uma arquitetura conspiratória bastante robusta, a lógica da defesa de Cunha não para em pé. Vejamos:


1) O governo está por trás. A acusação pressupõe que o Palácio do Planalto tem um poder implacável, capaz de controlar os rumos da Lava Jato, a ponto de pautar, forjar e divulgar acusações contra adversários. O mesmo Palácio do Planalto que não consegue ganhar uma votação simplória no Congresso e já amargou chumbo grosso das investigações da Lava Jato, de repente virou um polvo todo-poderoso com poderes para manipular a investigação mais vigiada pela imprensa nacional.

Neste caso, a pressão de parte do PT para que o ministro da Justiça, José Cardozo, controle os arroubos investigatórios da Polícia Federal seria um jogo de cena, pois, na verdade, o governo estaria no controle da PF e tudo o mais. A lógica mais elementar sugere que, mesmo querendo, o governo não conseguiria dirigir a Lava Jato para atender seus interesses.


2) Janot trabalha para o governo. Até aqui, o trabalho do procurador Rodrigo Janot tem sido irretocável. Se estivesse trabalhando como infiltrado do governo, faria mais sentido que a famosa “lista de Janot” não trouxesse o nome de ministros do governo de Dilma, além de governador do PT, senador do PT e, ainda, do notório dublê de tesoureiro e operador do PT. É um paroxismo acusar Janot de proteger o governo num país que conhece o currículo de Geraldo Brindeiro, o pernambucano que esteve à frente da Procuradoria-Geral da República e notabilizou-se como engavetador-geral da República em seus quatro mandatos consecutivos, de 1995 a 2003. Outros tempos, outros ares: Janot, nem que quisesse, conseguiria ter a atuação governista de Brindeiro.


3) Camargo foi forçado a mentir. Júlio Camargo fez um acordo de delação premiada em troca de uma pena mais leve, como todos os demais acusados. Sabe-se que uma delação cai por terra, anulando eventuais benefícios, caso o delator seja flagrado numa mentira. Mesmo assim, não se pode tratar uma denúncia feita no âmbito de uma delação como expressão da verdade. Mas que sentido faz levar Camargo a selar um acordo de delação para, assinado o acordo, montar uma mentira que desmonta o próprio acordo? Seria mais prático que o governo, com seu poder demiúrgico, dispensasse o acordo de delação e simplesmente obrigasse Camargo a mentir.


TEORIAS CONSPIRATÓRIAS
Recheando suas acusações, Cunha satisfez o apetite nacional por teorias conspiratórias e também denunciou estranhezas. Disse: “É muito estranho, às vésperas da eleição do procurador-geral da República e às vésperas de pronunciamento meu em rede nacional, que as ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo procurador, ou seja, obrigar o delator a mentir”. Seu pronunciamento ocorre na noite desta sexta-feira. A eleição do procurador-geral será no dia 5 de agosto.


A distância de três semanas entre uma coisa e outra está anulada pela expressão “vésperas” e tudo entra no bolo da conspirata. Faltou dizer que é estranho a acusação contra Cunha ter surgido no momento em que a Moody’s ameaça rebaixar a nota do Brasil, que a União Europeia denuncia o governo por violar normas da OMC e aparecem as primeiras fotos da superfície de Plutão. É muita coincidência.


O rompimento de Cunha com o governo, anunciado nesta sexta, é um direito que lhe assiste. Cunha não deve a presidência da Câmara ao governo. Ao contrário. Sua candidatura foi combatida pelo PT, numa das operações políticas mais desastradas de que se tem notícia. Ainda assim, Cunha não deu uma única evidência de que o governo está mesmo por trás da acusação dos 5 milhões de dólares, mas já anunciou rompimento e já fala em CPI e impeachment. Com isso, mostra, ao vivo e em cores, em que arena Brasília opera hoje: não é a política, é o jogo de chantagem. Estivéssemos num clima de alguma normalidade, Cunha estaria neste momento sendo constrangido pelos seus pares a afastar-se da presidência da Câmara para responder as acusações.

(artigo enviado pelo comentarista Carlos Vicente)

Os tucanos caíram na cilada de Dilma Rousseff

O ANTAGONISTA

A cafajestada a que se submeteram os governadores tucanos, ontem à tarde, rendeu a Dilma Rousseff uma falsa manchete.


Quem relata o caso é Josias de Souza:


"Às 23h23 da noite passada, a Presidência da República divulgou em seu blog uma ótima notícia para a inquilina do Palácio do Planalto:


Os governadores das cinco regiões do país, que estiveram reunidos com a presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (30), em Brasília, fizeram uma defesa clara da democracia, do Estado de Direito e da manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma e dos eleitos em 2014. Na ocasião, os representantes dos 27 Estados brasileiros deixaram clara sua posição de unidade em favor da estabilidade política do país.


Quem lê o texto fica com a impressão de que Dilma arrancara dos governadores que se reuniram com ela no Palácio da Alvorada, inclusive os de oposição, uma manifestação unânime contra o impeachment. O único problema é que essa notícia é falsa.




A falsa notícia veiculada no blog do Planalto realça uma declaração feita pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB".


Geraldo Alckmin desmentiu Flávio Dino, dizendo:


“Isso não foi tema da reunião nem está em discussão. Não há nenhuma discussão em relação a isso [o mandato da presidente]. Nós defendemos o quê? Investigação, investigação, investigação e cumprir a Constituição. Nosso dever é cumprir a Constituição.”


Mas é claro que o Palácio do Planalto ignorou Geraldo Alckmin e se concentrou na mentira pronunciada pelo apaniguado comunista.


Geraldo Alckmin, assim como Beto Richa, é "desnecessário".

Com uma frase Alckmin perdeu cerca de 6 milhões de votos.

Falou e disse.

Clique na figura e amplie. Este é o post que o Antagonista do Mário Sabino e do Diogo Mainardi publicaram hoje, envolvendo o governador que acha que cumprir a lei é um trauma para o Brasil.

Enquanto os corruptos colecionam carros de luxo , mansões e outros "brinquedos", Dilma vai ao Rio inaugurar conjunto Meia Casa, Meia Vida. Sem água, sem asfalto, sem escola.


(Globo) Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.

Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.

Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.

Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.

Empenhada em priorizar uma agenda positiva em meio à crise política e às revelações da Operação Lava-Jato, a presidente Dilma Rousseff entrega nesta sexta-feira, em Maricá, no Grande Rio, dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida cujas obras, já atrasadas um ano e meio, e que foram terminadas às pressas. Nesta quinta-feira, as 2.932 unidades divididas em dois condomínios não tinham água e luz. Além disso, os imóveis visitados pelo GLOBO ficam em bairros que não têm infraestrutura básica, como saneamento.


Os conjuntos, batizados com nomes de guerrilheiros que lutaram contra a ditadura, custaram R$ 195 milhões. A solenidade de entrega das chaves, que terá a presença do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Washington Quaquá (PT), será no condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Em frente, onde deveria estar creche, posto de saúde e escola — contrapartida da prefeitura no convênio federal — só há um terreno vazio.


Ontem, operários corriam com os últimos preparativos para receber Dilma: pintura de canteiros, limpeza de terrenos baldios e coleta de lixo. Não havia água nas torneiras nem para os funcionários da prefeitura que trabalhavam. Nas proximidades, era possível ver ruas asfaltadas pela metade. Não havia calçadas e meio-fio. Em Itaipuaçu, só a via principal, por onde vão passar as autoridades, tem pavimentação completa.


Moradora da região há 10 anos, a auxiliar de produção Meire Ribeiro da Silva, de 42 anos, empurrava um carrinho de mão com dois galões de água. A filha Camile, de 12 anos, tentava equilibrar cinco garrafas PET. Sob o sol forte, as duas caminhavam em direção à bomba de um poço artesiano clandestino.

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Imagem dos partidos políticos desaba na avaliação da população, mostra Ibope.



Clique na imagem para ampliar ou clique no link. 
(Ibope) As instituições políticas brasileiras passam por uma crise de confiança no país. É o que mostra o Índice de Confiança Social (ICS), realizado pelo IBOPE Inteligência. Segundo a pesquisa, que mede a confiança dos brasileiros em 18 instituições e quatro grupos sociais, Partidos Políticos, Congresso Nacional, Presidente da República, Governo Federal, Sistema Eleitoral e Governo Municipal são as instituições que mais perdem a confiança da população.


Realizado desde 2009, sempre no mês de julho, o ICS registrou uma queda de confiança em todas as instituições e grupos sociais em 2013, período pós-manifestações. Algumas conseguiram se recuperar em 2014 e também em 2015, o que não é o caso das instituições políticas, que caem novamente neste ano.


Em uma escala que vai de 0 a 100, sendo 100 o índice máximo de confiança, os Partidos Políticos mantêm a última colocação do ranking, com 17 pontos, praticamente metade do índice que obtiveram em 2010 (33 pontos) e 13 pontos a menos do que no ano passado.


O Congresso Nacional continua com a penúltima colocação, posição agora compartilhada com a Presidente da República, que até 2012 oscilava entre a terceira e a quarta posição. Em 2015, ambos obtêm 22 pontos e atingem seu menor índice desde 2009. Enquanto o Congresso registra uma queda de 15 pontos em sua confiança em relação ao ano passado, a presidente, que tinha 44 pontos em 2014, apresenta a maior queda de confiança dentre todas as instituições medidas: 22 pontos. Em 2010, último ano do governo Lula, chegou a ter 69 pontos, o maior da série histórica, quando ocupou o posto de terceira instituição na qual os brasileiros mais confiavam. O Governo Federal também registra queda expressiva, indo de 43 para 30.


Além das instituições políticas, o Sistema Público de Saúde, que havia recuperado a confiança em 2014, é o que apresenta a maior queda: de 42 para 34 pontos.


Mais confiáveis - O Corpo de Bombeiros, que ocupa a primeira posição desde 2009, segue no topo do ranking e registra a maior evolução na confiança da população, passando de 73 em 2014 para 81 pontos neste ano.  O mesmo movimento ocorre com as Igrejas que mantêm a segunda colocação, subindo de 66 para 71 pontos e recuperam o patamar de 2012. A recuperação da confiança nesta instituição se dá independentemente da religião dos entrevistados: entre católicos, de 67 em 2014 para 72 agora; entre evangélicos, de 71 para 78; entre adeptos de outras religiões ou ateus, de 62 para 68.


Na terceira posição estão as Forças Armadas (de 62 para 63), seguidas pelos Meios de Comunicação (de 54 para 59), que interrompem um movimento contínuo de queda que vinha ocorrendo desde o início da medição.

Dilma, 5 anos de crimes contra o Brasil.

sexta-feira, 31 de julho de 2015



O TCU já investiga, além das pedaladas do primeiro e criminoso mandato de Dilma Rousseff, a repetição da prática em 2015. A dívida do governo para com a o BB e a Caixa já aumentou em mais de R$ 2 bilhões neste ano. É um círculo vicioso. Dilma não consegue governar sem usar as pedaladas fiscais, um crime passível de impeachment. Já são cinco anos de crimes e finalmente o TCU e o Congresso Nacional tem a oportunidade de dar um basta nisso, reprovando as contas da presidente e abrindo um processo de impeachment para colocar o Brasil nos eixos. Leia, abaixo, artigo de Rogério Werneck , doutor em Economia por Harvard, publicado no Estadão, intitulado "Dilma no Tribunal de Contas".

Há poucos meses, ao se dar conta das reais proporções da devastação fiscal ocorrida no primeiro mandato da presidente Dilma, o País foi levado a crer que os danos poderiam ser reparados num par de anos. Submetido a novo choque de realidade, contudo, constata agora que os desdobramentos da devastação fiscal deverão ser muito mais custosos e prolongados do que supunha.

No embate que se travou dentro do governo, prevaleceu, como se temia, a ideia de um ajuste fiscal bem menos ambicioso do que o que fora prometido. Como isso deverá implicar elevação persistente e substancial da dívida pública como proporção do PIB, é bem provável que o País perca o grau de investimento. E que tenha de enfrentar condições muito mais adversas para reconstruir a economia e retomar o crescimento.

É nesse clima de desalento com as perspectivas da economia e de indignação com as enormes dificuldades de reparar os danos da devastação fiscal dos últimos quatro anos que as contas de 2014 da presidente Dilma deverão ser apreciadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, em seguida, pelo Congresso.

Os problemas que a presidente vem enfrentando no TCU decorrem, em boa medida, de lambanças cometidas no calor da campanha eleitoral, para dissimular, a qualquer custo, a gravidade da deterioração das contas públicas. Tendo deixado de repassar às instituições financeiras federais recursos suficientes para bancar as transferências governamentais pagas por essas instituições, o Tesouro apelou para as chamadas pedaladas fiscais. Para não sustar os pagamentos das transferências, permitiu-se “entrar no cheque especial”, ou seja, contrair dívida com as instituições financeiras que controla, o que é estritamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

As pedaladas fizeram parte de uma operação de dissimulação mais ampla, cuidadosamente concertada. Em agosto de 2014, enquanto o ministro Guido Mantega continuava reiterando o compromisso do governo com a meta de superávit primário de 1,9% do PIB, dirigentes das instituições financeiras federais já não escondiam sua preocupação com os montantes dos saldos em vermelho nas contas do Tesouro ('Folha de S.Paulo', 17 e 22/8/2014). 

A farsa seria mantida por dois meses mais. Às vésperas do primeiro turno, o então secretário do Tesouro, Arno Augustin, “muito satisfeito” com a “bem-sucedida” política fiscal, continuava asseverando que a meta de 1,9% do PIB ainda seria cumprida ('Estado', 1.º/10/2014).

Reeleita a presidente Dilma, em segundo turno, a desatinada operação de dissimulação pôde, afinal, ser desmontada. O que se seguiu foi bem sintetizado pelo título de uma matéria do 'Estado' de 1.º/11: Governo para de ‘pedalar’ e gastos disparam. Quando as reais dimensões do rombo fiscal de 2014 foram por fim conhecidas, constatou-se que, em vez de um superávit primário de 1,9% do PIB, o setor público gerara um déficit de 0,6% do PIB.

Desde que a LRF foi promulgada, em 2000, jamais se vira descalabro fiscal parecido. Pelo vulto que adquiriram, as pedaladas foram cruciais para esconder do eleitorado as reais proporções do desastre. Alega agora o governo que o tamanho da violação não importa. E que, no passado, o TCU fechou os olhos para irregularidades similares. 

Agarrando-se ao formalismo de quem acredita que merece a mesma condenação quem rouba um pão ou um bilhão, a Advocacia-Geral da União (AGU) argui que “usar o cheque especial não tem nenhuma relação com o volume, mas com o fato de usar o cheque especial”. E que, “se for para revisar o passado, temos de condenar todo mundo, todos os governos anteriores” ('Estado', 24/7).

Temendo o pior, a AGU quer pautar a decisão do TCU: “Não há uma avaliação de conduta aqui, mas das contas. Não é possível responsabilizar a presidente” ('Estado', 23/7). Mas, tendo em vista quem se beneficiou com as pedaladas e o desolador atoleiro fiscal em que o País foi metido, será difícil de convencer o Tribunal - e, mais ainda, o Congresso - de que a conduta da presidente não vem ao caso.

*Economista, doutor pela Universidade de Harvard, é professor titular do Departamento de Economia da PUC-Rio.

Eles arriscam a própria vida para nos defender.Em troca são insultados, humilhados, incompreendidos e até presos.A verdadeira vítima da sociedade é o policial que morre por nós e não o criminoso que nos mata.

Pesquisas mostram avanço de suicídio entre policiais brasileiros

  • 30 julho 2015






Segundo estudo com 224 PMs do Rio, ao menos 50 disseram já ter pensado em suicídio

Pesquisas acadêmicas apresentadas no 9º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Rio, jogaram luz sobre um tema ignorado nas estatísticas oficiais de violência: o suicídio de policiais militares, civis e federais brasileiros.


Encarregados de salvar e proteger cidadãos, policiais pensam na própria morte como saída para uma rotina marcada pelo alto estresse, pelo risco, pelo afastamento da família e pela convivência com o lado mais sombrio da vida – crime, tráfico, pedofilia e perdas constantes dos companheiros de trabalho.


Uma das pesquisas, realizada pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), entrevistou 224 policiais militares do Rio de Janeiro. Deles, 22, ou seja, 10%, declararam ter tentado suicídio. Pelo menos 50 disseram ter pensado em suicídio em algum momento da vida.


Todos foram voluntários a participar da pesquisa.

Leia mais: 'Quem lincha sabe que tem respaldo social no Brasil', diz pesquisadora
Leia mais: A violência voltou a sair do controle no Rio de Janeiro?


A pesquisa Suicídio e Risco Ocupacional na PM do Rio de Janeiro começou em 2011, como atividade de pós-doutorado da professora Dayse Miranda. Os números finais estão no prelo e foram repassados com exclusividade à BBC Brasil.


Junto com os resultados, numa iniciativa inédita no país, será lançado este ano o Guia de Prevenção de Suicídio da Polícia Militar do RJ, com dados e sugestões de como abordar o problema, tanto como questão de saúde individual como com ações institucionais.

“Quando começamos a pesquisar, só conseguimos autorização do comando da PM porque havia certeza de que o problema não existia. Agora estamos trabalhando em parceria com o comando e temos todo apoio”, relata Dayse Miranda, que coordenou a pesquisa.

Da parceria com a PM surgiu o GEPeSP (Grupo de Estudos e Pesquisas em Suicídio e Prevenção), que reúne pesquisadores da Uerj e da polícia. A professora coordena também um trabalho sobre suicídio em todas as PMs brasileiras, sob encomenda do Ministério da Justiça.



Estudo sobre suicídio entre PMs começou como atividade de pós-doutorado da professora Dayse Miranda
O tema do suicídio na PM já havia aparecido num outro levantamento do LAV, sobre letalidade da ação policial. Uma única pergunta tratava de suicídio, e 7% dos entrevistados disseram ter pensado em se matar.

Os dados chegaram a ser apresentados em maio numa audiência pública na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). No painel realizado no Fórum de Segurança pública foi possível aprofundar o debate e ver que o problema não é só da PM do Rio.

Mais dados

Outra pesquisa feita com policiais fluminenses, intitulada Saúde Mental dos Agentes de Segurança Pública, foi apresentada por Patricia Constantino, do Claves (Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli), da Fundação Oswaldo Cruz.

A equipe do Claves ouviu 1.58 policiais civis de 38 unidades, e 1.108 PMs de 17 batalhões. Patrícia participou de todas as entrevistas e assina o livro resultante da pesquisa, junto com Maria Cecília Minayo e Edinilsa Ramos de Souza.

"Os policiais relatam profundo sofrimento psíquico, tristeza, tremores, sentimento de inutilidade. Muitos confessam que usam drogas lícitas e às vezes ilícitas. Os policiais se sentem constrangidos em admitir isso. Muitas vezes o médico que o atende é de patente superior, então ele não vê ali o médico, vê o oficial", conta a pesquisadora.

Segundo ela, os dados indicam que a taxa de suicídio entre PMs é 3,65 vezes a da população masculina e 7,2 vezes a da população em geral. A taxa de sofrimento psíquico revelada pela pesquisa do Claves, que se transformou em livro, foi de 33,6% na PM e 20,3% na Polícia Civil.



A delegada da PF Tatiane Almeida fez estudo sobre casos de suicídio na corporação
Outro problema apontado por todos os pesquisadores é a falta de estatísticas confiáveis. Muitos registros de suicídio não são informados pelas corporações. E muitos casos registrados como mortes de policiais em acidentes são, na verdade, suicídios disfarçados.

Em muitos Estados brasileiros, as famílias dos policiais perdem direitos caso a morte seja por suicídio.

O major Antônio Basílio Honorato, psicólogo da PM da Bahia, relatou a dificuldade de tratar do tema com a tropa. Segundo ele, a média em seu Estado tem sido de cinco casos anuais de suicídios de policiais militares. “Pode parecer um número baixo, mas sabemos que está abaixo da realidade”, afirmou.

Isolamento

Diante da dificuldade de estatísticas, a delegada de Polícia Federal Tatiane Almeida, mestra em Sociologia pelo Instituto Universitário de Lisboa, concentrou-se nos relatos angustiados dos colegas para escrever a dissertação Quero morrer do meu próprio veneno, sobre o suicídio na PF.


Constatou, por exemplo, que as tentativas de suicídio são mais frequentes entre policiais que se aposentam.

“O policial fica isolado da sociedade. Não sabe ser pai, ser marido. Quando perde o distintivo, fica sem saber o que fazer. Outro ponto é que está na nossa formação suspeitar sempre do outro. O policial acha que todo mundo é ruim e ele é o herói. E não aceita ser visto como fraco”, disse a delegada.

Na plateia, vários policiais, fardados ou à paisana, acompanhavam o debate, que aconteceu na tarde de ontem (quarta-feira, 29). Alguns se arriscaram a falar.

Heder Martins, subtenente da PM de Minas Gerais e assessor parlamentar do deputado federal e policial Subtenente Gonzaga (PDT-MG), disse que, só este ano, houve 6 suicídios em sua corporação.


“Anteontem um colega tentou se matar dentro de uma delegacia. Ontem, outro se matou no interior. Tinha sete anos de serviço”, contou.


“No ano passado, dois colegas da PM se suicidaram no dia do meu aniversário, 24 de junho. Foi o pior dia da minha vida, porque fiquei pensando na minha vida profissional, no que valia ou não a pena fazer”, disse Edson Maia, subtenente da PM de Brasília.


Ele trabalha no setor de inteligência, mas é voluntário num serviço de prevenção ao suicídio.
Entre as estatísticas esparsas e o relato da angústia, o alerta dos pesquisadores é para que as polícias repensem, na formação e no treinamento dos policiais, o fortalecimento psíquico.


“O policial angustiado não faz mal só a ele e à sua família. O policial angustiado é pior para a sociedade, porque vai para a rua para extravasar esse sofrimento”, afirmou a delegada Tatiane Almeida.

'Policial não é máquina'

O chefe do Estado-Maior da PM do Rio, coronel Róbson Rodrigues, também apresentou nesta quinta-feira no Fórum de Segurança Pública, realizado na sede da Fundação Getúlio Vargas, dados sobre o sofrimento psíquico dos policiais e admitiu que essa é uma preocupação da corporação.


Diagnóstico realizado pela PM do Rio entre policiais de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) constatou que 70% deles relataram ter algum tipo de sofrimento psíquico, de depressão a dificuldades de relacionamento.


O problema é mais frequente, segundo o levantamento, justamente nas áreas mais conflagradas e com maior número de confrontos. Rodrigues destacou que os números são uma amostra e não se referem ao conjunto da PM.

Questionado especificamente sobre a pesquisa do suicídio, disse que o suicídio é uma realidade, além de um tabu, e que há uma preocupação em criar políticas de acompanhamento do policial que está em sofrimento psíquico e que pode vir a atentar contra a própria vida.

“Como gestor, a gente precisa construir programas e políticas institucionais em apoio a esses policiais que estão em sofrimento mental. A percepção de uma segurança pública militarizada, que levou a pensar o policial como uma máquina de guerra, também gerou problemas”, afirmou Rodrigues.