Josias de Souza
Num
instante em que Lula volta a brandir a hipótese de se candidatar à
Presidência em 2018, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB),
provoca: “Lula não precisa esperar por 2018 para se candidatar de novo.
Ele pode concorrer já em 2016, se a Justiça Eleitoral cassar o mandato de Dilma Rousseff, como imaginamos que deve ocorrer.”
O senador antevê uma “prova dos nove” entre PSDB e PT, na qual Lula disputaria a cadeira de presidente com Aécio Neves.
Traduzindo um sentimento do grupo político de Aécio, o líder tucano afirma que o afastamento de Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral “seria a melhor forma de superar o impasse político que paralisa o Brasil.” Em ação que corre no TSE, o PSDB acusa Dilma de ter prevalecido na sucessão de 2014 utilizando a máquina do Estado e financiando-se com recursos da corrupção na Petrobras. O tucanato pede o afastamento de Dilma e também do vice-presidente Michel Temer.
Se esse desfecho se confirmasse, uma nova eleição teria de ser convocada em 90 dias. “Até o calendário colabora para essa solução”, diz Cunha Lima. “Teremos eleições municipais no ano que vem. E a eleição presidencial poderia ser feita simultaneamente, sem custos para o Tesouro. Chegaríamos à resolução do impasse consultando a soberania popular. E Lula não precisaria esperando tanto tempo para concorrer novamente.”
A “solução” preconizada pelo pedaço do tucanato próximo de Aécio esbarra num inconveniente: a dupla cassação de Dilma e Temer faria de Eduardo Cunha presidente da República por 90 dias, até a realização de novas eleições.
“Para que as eleições ocorram, será necessário, primeiro, afastar o presidente da Câmara”, declara Cunha Lima. “O Eduardo Cunha não pode presidir o país nem por nove segundos.”
Ele pode concorrer já em 2016, se a Justiça Eleitoral cassar o mandato de Dilma Rousseff, como imaginamos que deve ocorrer.”
O senador antevê uma “prova dos nove” entre PSDB e PT, na qual Lula disputaria a cadeira de presidente com Aécio Neves.
Traduzindo um sentimento do grupo político de Aécio, o líder tucano afirma que o afastamento de Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral “seria a melhor forma de superar o impasse político que paralisa o Brasil.” Em ação que corre no TSE, o PSDB acusa Dilma de ter prevalecido na sucessão de 2014 utilizando a máquina do Estado e financiando-se com recursos da corrupção na Petrobras. O tucanato pede o afastamento de Dilma e também do vice-presidente Michel Temer.
Se esse desfecho se confirmasse, uma nova eleição teria de ser convocada em 90 dias. “Até o calendário colabora para essa solução”, diz Cunha Lima. “Teremos eleições municipais no ano que vem. E a eleição presidencial poderia ser feita simultaneamente, sem custos para o Tesouro. Chegaríamos à resolução do impasse consultando a soberania popular. E Lula não precisaria esperando tanto tempo para concorrer novamente.”
A “solução” preconizada pelo pedaço do tucanato próximo de Aécio esbarra num inconveniente: a dupla cassação de Dilma e Temer faria de Eduardo Cunha presidente da República por 90 dias, até a realização de novas eleições.
“Para que as eleições ocorram, será necessário, primeiro, afastar o presidente da Câmara”, declara Cunha Lima. “O Eduardo Cunha não pode presidir o país nem por nove segundos.”
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