Darcísio Perondi, Hermes Parcianello, João Arruda e Édio Lopes
Publicado: 05 de janeiro de 2016 às 10:17
Grana
do Grupo Libra foi repassada por meio de transferências da conta de
campanha do vice-presidente Michel Temer (Foto: Lula Marques/Ag. PT)
Além de Elcione Barbalho (PA), outros quatro deputados do PMDB
eleitos ou reeleitos em 2014 receberam dinheiro do Grupo Libra por meio
de transferências da conta de campanha do vice-presidente Michel Temer.
Entre eles, está um dos principais defensores do impeachment da
presidente Dilma Rousseff na legenda: o deputado gaúcho Darcísio
Perondi. Já outros dois parlamentares são abertamente contra o
impeachment. São os paranaenses Hermes Parcianello e João Arruda. Por
fim, há Édio Lopes (PMDB-RR) e a própria Elcione, que ainda não se
posicionaram abertamente contra ou a favor do impedimento da presidente.
Perondi foi um dos principais articuladores da deposição do líder da
bancada peemedebista na Câmara no começo do mês passado, Leonardo
Picciani (PDMB-RJ), que apoia a permanência de Dilma na Presidência. O
gaúcho já se pronunciou diversas vezes como favorável à saída da
presidente, afirmando que a petista cometeu “crime” e que “impeachment
não é golpe”.
Quando Temer divulgou carta em que listava diversas críticas a Dilma, Perondi disse que a missiva era um sinal de “rompimento” e que “Michel está preparado para assumir (o cargo de presidente)”.
Do outro lado do balcão estão Arruda e Parcianello. Ambos haviam sido escolhidos por Picciani para compor a comissão que iria analisar o pedido de impeachment na Câmara, antes de o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abrir a votação para uma chapa alternativa.
O primeiro é o líder da bancada paranaense no Congresso e já falou abertamente em várias ocasiões ser contra o afastamento de Dilma. Segundo Arruda, faltou a oposição “combinar com os russos” para conseguir votos suficientes entre os parlamentares para aprovar o pedido de impeachment.
Já Édio e Elcione mantêm mais discrição pública sobre seu posicionamento. A mãe do atual ministro dos Portos, Helder Barbalho, foi uma das deputadas que votaram pela retirada de Picciani da liderança do PMDB em meio à polêmica sobre a composição da comissão que analisaria o impeachment.
Esse movimento foi visto como um sinal de fortalecimento da ala oposicionista da sigla. Entretanto, Elcione também assinou o pedido que reconduziu o deputado carioca à liderança poucos dias depois. (AE)
Quando Temer divulgou carta em que listava diversas críticas a Dilma, Perondi disse que a missiva era um sinal de “rompimento” e que “Michel está preparado para assumir (o cargo de presidente)”.
Do outro lado do balcão estão Arruda e Parcianello. Ambos haviam sido escolhidos por Picciani para compor a comissão que iria analisar o pedido de impeachment na Câmara, antes de o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abrir a votação para uma chapa alternativa.
O primeiro é o líder da bancada paranaense no Congresso e já falou abertamente em várias ocasiões ser contra o afastamento de Dilma. Segundo Arruda, faltou a oposição “combinar com os russos” para conseguir votos suficientes entre os parlamentares para aprovar o pedido de impeachment.
Já Édio e Elcione mantêm mais discrição pública sobre seu posicionamento. A mãe do atual ministro dos Portos, Helder Barbalho, foi uma das deputadas que votaram pela retirada de Picciani da liderança do PMDB em meio à polêmica sobre a composição da comissão que analisaria o impeachment.
Esse movimento foi visto como um sinal de fortalecimento da ala oposicionista da sigla. Entretanto, Elcione também assinou o pedido que reconduziu o deputado carioca à liderança poucos dias depois. (AE)
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