sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O desgoverno Dilma, promotor do
banditismo e do terrorismo tributário, deu ontem mais uma prova de que está
obrando e andando para a redução dos gastos públicos desnecessários. Para
piorar, a tecnocracia perdulária ainda prepara mais uma cínica e injusta
manobra de contabilidade criativa. A União quer meter a mão em R$ 16 bilhões de
dívidas reconhecidas pelo Judiciário, mas que o setor público não paga, os
famosos e vergonhosos precatórios.
O desgoverno descobriu que existem R$
16 bilhões em precatórios (caloteados) parados no Banco do Brasil e na Caixa.
Cinicamente, a burrocracia federal alega que "os beneficiários da grana
nunca fizeram o saque, provavelmente porque o titular dos recursos já tenha
morrido". Na verdade, quem morreu, mas continua insepulto, é o modelo de
judiciário que não obriga a União, Estados e Municípios a pagarem o que devem
ao cidadãos em sentenças finais (transitadas em julgado, contra as quais não
cabem mais recursos judiciais).
Criar um fundo para usar o dinheiro
dos precatórios (que não pertence ao governo, mas sim a quem entrou e ganhou
ações judiciais, embora raramente receba) é mais uma manobra canalha de uma
equipe econômica desesperada. Pelo terceiro ano seguido, ela já sabe que não
cumprirá a meta de superávit fiscal de R$ 30,6 bilhões, ou 0,5% do Produto
Interno Bruto (PIB).
Isso só seria possível com um brutal
contingenciamento de despesas entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões. Os políticos não permitem tanta redução da gastança e desperdício da
máquina federal. Por isso, pouco importa se é por incompetência ou mera
netodaputice. O superávit fiscal primário já é uma sacanagem por si mesmo: "economiza"
para o pagamento de juros da dívida pública. Ou seja, o sacrifício da sociedade
brasileira financia o rentismo improdutivo.
Novamente, o perdido time de Dilma
joga para a galera, adiando para março a divulgação do contingenciamento de
gastos de mentirinha. O desgoverno não consegue mostrar compromisso com o
reequilíbrio das contas públicas. O jeitinho é baixar um decreto provisório, que será publicado hoje,
limitando os gastos discricionários (não-obrigatórios) mensais de cada
ministério a 1/ 18 da dotação prevista na Lei Orçamentária. Em 22 de março, Dilma promete publicar o relatório de receitas e
despesas do primeiro bimestre e deve anunciar o contingenciamento até o dia 30.
Quem resumiu bem a situação do
desgoverno é um dos mais fiéis aliados da Presidenta. Saindo de uma reunião com
o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, o senador Romero Jucá (PMDB), refutou a
ideia de cortar despesas: "Eu acho que o governo já fez um Orçamento
bastante realista, portanto qualquer contingenciamento hoje vai ser difícil de
fazer. Acho que não tem mais gordura para cortar. Vai ter que se cortar membro.
É amputação, não é lipoaspiração".
Mais vergonhoso do que ver o
desgoverno tungando a grana dos precatórios é constatar o resultado de mais um
bem sucedido aparelhamento da máquina judiciária pela petelândia. Não foi à toa
que advogados, juízes, desembargadores,
professores universitários, juristas e promotores de justiça saíram em defesa
dos advogados do ex-presidente Lula. Por que eles não fazem um manifesto para protestar contra o não
pagamento e, mais grave ainda, a tungada que o poder público dá nos
precatórios?
A petelândia está mais viva que
nunca... Não só quando critica que “uma vez mais a imprensa tendenciosa,
comprometida com interesses escusos, descompromissada com a verdade busca
criminalizar partidos políticos e, principalmente, o ex-presidente Lula". A força do aparelhamento petista é demonstrada, principalmente, quando
seus simpatizantes colocam a cara para bater publicamente, em defesa do indefensável...
Barbassa de Molho
O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal, tomará o
depoimento do ex-diretor Financeiro e de relações com o mercado da Petrobras,
no próximo dia 2 de março.
Almir Guilherme Barbassa continua tão poderoso que nem
precisará viajar para Curitiba, onde a turma da Lava Jato entra sempre numa
fria.
Barbassa será ouvido por videoconferência na Justiça
Federal do Rio de Janeiro - uma vez que foi arrolado na ação do Ministério
Público Federal contra o super-amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai,
suspeito de tráfico de influência.
Aposta-se alto que, se mexer com barbassa, terão de botar
as barbas de molho: Lula, José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras) e
até quem não tem barba - como é o caso de Guido Mantega (ex-ministro da Fazenda
e ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras)...
Ousada petelândia
Dinheiro não tem cheiro
Ministro zikado
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