12 de Fevereiro de 2016
As trapalhadas do
abestado ministro da Saúde, Marcelo Castro, não são o principal problema
dos técnicos envolvidos na guerra contra o mosquito. Eles estão
preocupados é com a demora e a confiabilidade dos dados sobre incidência
do vírus zika informados pelas secretarias estaduais, como a do Rio de
Janeiro. Sanitaristas suspeitam de omissão de números – ou de
“subnotificação”, como chamam a lorota.
O pretexto interno
para subnotificação é “conter o pânico”, mas tem a ver, dizem os
técnicos, com ameaças de suspensão das Olimpíadas.
Até janeiro foram
notificados em todo o país 4.783 casos suspeitos de microcefalia. Só 404
casos foram confirmados e apenas 17 têm Zika.
Na Colômbia, 3.177
mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus Zika, mas não foi
registrado um só caso de microcefalia entre os bebês.
Segundo o próprio
governo, a microcefalia pode ter como causa sífilis, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovírus, herpes e outras infecções.
É ilegal a pretensão
de ministros pró-governo do Tribunal de Contas da União (TCU) de
decretar sigilo de informações sobre as contas anuais da presidente da
República. O advogado especialista Jaques Reolon adverte que isso ofende
o princípio da transparência da LRF, a Lei de Responsabilidade Fiscal,
que disponibiliza as contas para consulta e apreciação pelos cidadãos e
instituições, durante todo o exercício.
A disponibilidade das
contas presidenciais para exame dos cidadãos é determinada pelo art. 49
da LRF, lembra o advogado Jaques Reolon.
Governistas acham que
as contas presidenciais devem ser escondidas dos cidadãos em razão dos
“riscos à estabilidade do País”. Anrã.
O “sigilo” da contas,
encampado pelo ministro José Múcio, pode ser votado nos próximos dias.
Precisa de cinco votos para aprovação.
O ministro Ricardo
Lewandowski, cuja presidência no Supremo Tribunal Federal (STF) termina
em setembro, pode antecipar sua aposentadoria. Dilma deseja nomeá-lo
embaixador em algum país europeu de primeira linha. Um filho advogado do
ministro reside em Londres (Inglaterra).
Líderes partidários
se reunirão na próxima semana para decidir sobre a comissão que vai
discutir o impeachment de Dilma na Câmara. Deveria ter sido realizada
ontem (11), mas ninguém deu as caras em Brasília.
O senador Delcídio do
Amaral (PT-MS), ex-líder do governo Dilma preso por tentar melar a Lava
Jato, tem pedido ajuda a correligionários para evitar a expulsão do PT.
Quer se segurar na sigla e no mandato.
O governo entra na
sétima semana de 2016 e até agora não divulgou gastos de um centavo
sequer com os cartões corporativos, cuja conta é paga pelo contribuinte:
em 2015, foram torrados R$ 56 milhões.
A oposição perdeu o
apoio de Michel Temer para o impeachment. Os tucanos apostam no Tribunal
Superior Eleitoral para derrubar a chapa eleita em 2014. Mas o PMDB
prefere que Dilma continue “sangrando”.
Os deputados Pedro
Fernandes (PTB-MA), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Lázaro Botelho (PP-TO) e
César Halum (PRB-TO) gastaram R$ 6 mil cada com combustíveis e
lubrificantes em janeiro, mês de recesso.
O governo Dilma já
escalou seus 29 ministros para o que tem chamado de ‘Dia Nacional de
Mobilização contra o Aedes aegypti’. Cada um vai para uma cidade
diferente no sábado (13) para discutir a infestação.
O ministro José
Eduardo Cardozo (Justiça) recebe hoje (12) documento de agentes da
Polícia Federal cobrando autonomia e criticando cortes de verba da
instituição. Sete entidades de classe assinam o documento
O governo Dilma quebrou. Depois, com pompa, anunciou cortes pífios. E aumentou impostos. Como os gastos continuam a crescer?
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