Dez 10, 2015
Nesta terça (9), durante a reunião deliberativa ordinária da Comissão para Relações Exteriores e de Defesa Nacional, um trecho do debate gerou mais uma polêmica entre o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) e Jean Wyllys (PSOL/RJ).
Como é sua característica, Wyllys fez um discurso inflamado defendendo as “posições de direito” das crianças, ressaltando a identificação da “identidade de gênero” e “orientação sexual”. Os termos são bem conhecidos dos movimentos LGBT, os quais defendem que a suposta escolha de um novo nome ou sexo pode ser feita a qualquer momento. Ou seja, um menino pode se “descobrir” menina ou vice-versa mesmo em tenra idade.
Acabado sua defesa desse pensamento, Jean Wyllys levantou-se e foi embora, pois em seguida discursaria o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC/SP), seu desafeto. Com um sorriso irônico, abandonava a sessão, quando foi chamado de “moleque” por Jair Bolsonaro. Esse trecho circula nas redes como uma suposta “agressão” a Wyllys e demonstração de intolerância.
Contudo, Jair Bolsonaro usou seu perfil no Facebook para mostrar o contexto que a situação se desenrolou e fazer uma denúncia. Afirmou que a atitude de Wyllys “da minha parte, recebeu o merecido tratamento”.
O que Jean Wyllys fez foi “representar” a presidente da República. Bolsonaro explicou que o governo federal está fazendo um “lobby da pedofilia”, chamando isso de “direitos superiores da criança”. A denúncia do deputado do PP é que foi enviada a mensagem 164/15 do Poder Executivo, pedindo a aprovação do chamado “Protocolo Sobre Direitos das Crianças”.
Relatou ainda que, graças a um pedido de vistas do deputado Major Rocha (PSDB/AC), a pauta está paralisada. Para Jair Bolsonaro, “as criancinhas livraram-se, momentaneamente, de decidirem sobre sua vida sexual (homo ou hétero), independente da vontade ou conhecimento dos seus pais”.
Espantosamente, a relatora é a deputada Benedita da Silva (PT/RJ), que se diz evangélica e até o momento não se manifestou contrária.
A denúncia é grave, mas não obteve nenhum destaque da mídia secular, que como de costume, ignora as imposições da agenda LGBT – isso quando não a defende.
Entenda o caso
Segundo o site da Câmara dos Deputados a mensagem nº 164/15, “submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança Relativo a um Procedimento de Comunicações, celebrado em Nova York, em 19 de dezembro de 2011”.No vídeo de Bolsonaro, todos concordam com os termos gerais do citado Protocolo, que visa defender os direitos das crianças. É então que entra o ‘jabuti’. O PT, conhecido por seu compromisso com o avanço da agenda gay no país, incluiu “a questão da ideologia de gênero” e “se fala em diretos sexuais para crianças de 6, 7, 8 anos de idade, o que não podemos concordar”. Esses termos não fazem parte do documento original.
Embora considerado truculento por seu discurso firme, Bolsonaro tem sido um dos mais ferrenhos combatentes das tentativas do Partido dos Trabalhadores e seus aliados. Ele sempre se manifesta contra a aprovação de leis que confrontem diretamente o que creem os cristãos: Deus fez homem e mulher e a identidade de gênero é uma questão moral e uma escolha.
Fonte: Gospel Prime
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