Dia 11 de março de 2011, o maior terramoto da História do Japão e um dos maiores do mundo, atingindo 9 graus na escala de Richter, provocou um tsunami com ondas que chegaram aos 30 metros em Fukushima.
Esta sexta-feira, os japoneses marcam o quinto aniversário do terramoto e do tsunami, catástrofe natural que deixou o Japão em estado de choque, com mais de 18 mil mortos e a posterior crise nuclear de Fukushima.
Desde então, um homem, Matsumura Naoto, sobrevivente do desastre, tem dedicado a vida a tomar conta dos animais abandonados na região, ainda que tal implique o perigo de expor-se a radiações.
Mais de 200 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as casas depois do acidente e mais de 75 mil continuam sem conseguir regressar. Para Naoto, o governo japonês é responsável.
“O governo foge das suas responsabilidades, enquanto vai melhorando as condições e as infraestruturas locais. Fizeram, por exemplo, hospitais. Assim, podem dizer que as pessoas só não voltam para casa porque não querem”, disse Naoto.
Mas o japonês não acredita que a região esteja fora de perigo:
“Ninguém pode garantir que estejamos seguros nestas zonas. Disseram-nos que a radiação é baixa e que não é preciso que nos preocupemos. No entanto, se alguma coisa acontecer, ninguém vai admitir que há uma relação com as radiações”, concluiu.
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