Conheça essa espécie do cerrado brasileiro, ameaçada de extinção
Simpático, ativo, ágil – assim é o galito (Alectrurus tricolor),
um pequeno passarinho que habita o cerrado brasileiro e também regiões
do Paraguai, da Argentina e da Bolívia. Nos campos abertos, pousa em
finos ramos para descansar. É nessas horas que ele mostra uma de suas
habilidades mais impressionantes: a de equilibrista! Mesmo com o vento
soprando para lá e para cá, o valente galito permanece firme.
Insetívoro, o galito espreita suas presas – insetos, como moscas, grilos, besouros, abelhas e mariposas, ou aranhas – aguardando o momento exato de atacar. Com bico rápido e certeiro, nhac! Faz a sua refeição e volta, quase sempre, ao mesmo galho, onde aguarda sua próxima vítima. E assim passa boa parte do seu dia…
Há diferenças marcantes entre macho e fêmea desta espécie. As fêmeas são pardas, com asas e cauda escuras e garganta branca. Já os machos possuem coloração preta e branca, com um desenho branco em forma de V no dorso e uma faixa peitoral negra incompleta.
Mas a principal característica do galito macho é a sua cauda negra em forma de leque. Na época reprodutiva, ela se torna mais avantajada que de costume, o que ajuda o passarinho em sua curiosa dança nupcial. Para cortejar a fêmea, machos fazem um voo de exibição, eriçando acentuadamente a cauda e executando fortes e pausadas batidas de asa.
Depois da conquista, é hora de preparar a chegada dos filhotes. Nessa etapa, a fêmea assume a maior parte das tarefas, como construir o ninho em forma de taça utilizando capim seco.
O ninho é construído diretamente no solo, mas escondido em meio às gramíneas altas. É lá que os filhotes passam os primeiros dias de vida e, com quase duas semanas, saem e se escondem na vegetação próxima, sendo alimentados e protegidos pelos pais até que consigam realmente voar.
Infelizmente, a destruição do hábitat natural desse esperto passarinho, em especial por causa da expansão das lavouras e da pecuária, vem ameaçando a espécie. O galito não gosta de áreas alteradas! Sem falar que as atividades desenvolvidas no solo põem em risco os seus ninhos…
Por esses motivos, tem sido raro observar o galito em regiões como o estado de São Paulo. Pode ser, até, que ele desapareça de vez! Precisamos fazer alguma coisa para impedir, não acha?
Insetívoro, o galito espreita suas presas – insetos, como moscas, grilos, besouros, abelhas e mariposas, ou aranhas – aguardando o momento exato de atacar. Com bico rápido e certeiro, nhac! Faz a sua refeição e volta, quase sempre, ao mesmo galho, onde aguarda sua próxima vítima. E assim passa boa parte do seu dia…
Há diferenças marcantes entre macho e fêmea desta espécie. As fêmeas são pardas, com asas e cauda escuras e garganta branca. Já os machos possuem coloração preta e branca, com um desenho branco em forma de V no dorso e uma faixa peitoral negra incompleta.
Mas a principal característica do galito macho é a sua cauda negra em forma de leque. Na época reprodutiva, ela se torna mais avantajada que de costume, o que ajuda o passarinho em sua curiosa dança nupcial. Para cortejar a fêmea, machos fazem um voo de exibição, eriçando acentuadamente a cauda e executando fortes e pausadas batidas de asa.
Depois da conquista, é hora de preparar a chegada dos filhotes. Nessa etapa, a fêmea assume a maior parte das tarefas, como construir o ninho em forma de taça utilizando capim seco.
O ninho é construído diretamente no solo, mas escondido em meio às gramíneas altas. É lá que os filhotes passam os primeiros dias de vida e, com quase duas semanas, saem e se escondem na vegetação próxima, sendo alimentados e protegidos pelos pais até que consigam realmente voar.
Infelizmente, a destruição do hábitat natural desse esperto passarinho, em especial por causa da expansão das lavouras e da pecuária, vem ameaçando a espécie. O galito não gosta de áreas alteradas! Sem falar que as atividades desenvolvidas no solo põem em risco os seus ninhos…
Por esses motivos, tem sido raro observar o galito em regiões como o estado de São Paulo. Pode ser, até, que ele desapareça de vez! Precisamos fazer alguma coisa para impedir, não acha?
Sávio Freire Bruno,
Universidade Federal Fluminense
Desenvolvo pesquisas sobre espécies ameaçadas de extinção, como
o pato-mergulhão. Adoro fotografar e filmar a natureza e seus animais –
e também escrever sobre eles!
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