quarta-feira, 25 de maio de 2016
Ela são ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo centro botânico Kew Gardens, de Londres, aponta que cerca de 20% das plantas do mundo correm risco de extinção, ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.
Mas doenças, pesticidas e também as alterações climáticas aparecem como fatores prejudiciais à sobrevivência das mais de 391 mil espécies de plantas analisadas pelos pesquisadores, nesse estudo que foi considerado o primeiro grande censo global da flora.
No Brasil, essa ameaça já é conhecida e confirmada em relevantes publicações como o primeiro “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, no final de 2013, pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), entidade vinculada à Diretoria de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a partir de um estudo com mais de quatro mil espécies nativas.
Ao todo, o território brasileiro tem perto de 44 mil tipos de espécies catalogadas. De acordo com o estudo realizado no país, a agricultura extensiva é também a principal responsável pela ação contra a sobrevivência das nossas plantas.
“O Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, nosso patrimônio é enorme.
Mas é preciso conhecer muito bem e saber cuidar do meio ambiente, compatibilizando a crescente necessidade mundial de alimentos, através da agricultura, com medidas que permitam preservar áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade, evitando assim que o desaparecimento progressivo acabe eliminando ou mesmo comprometendo irremediavelmente toda essa nossa riqueza”, diz Iracema Helena Schoenlein-Crusius, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).
Para a Bióloga, os desdobramentos que a pesquisa do centro britânico deve estimular no combate à extinção de algumas espécies pelo mundo podem, além de incentivar ações por aqui, servir como referência para outras ações.
Das espécies analisadas aqui pelo CNCFlora, 45,9% foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “Vulnerável”, “Em Perigo” e “Criticamente em Perigo”.
“É importante lembrar que a elaboração de medidas de recuperação e preservação ambiental depende da avaliação do grau de perda ou do comprometimento da biodiversidade de determinado local.
Assim, a necessidade de se conhecer a biodiversidade dos ambientes, preferencialmente antes dos impactos, justifica a relevância das pesquisas básicas em áreas preservadas, pois estas promovem os levantamentos que traduzem o estado da arte da vegetação original dos ecossistemas”, finaliza Iracema.
Fonte: Ciclo Vivo
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo centro botânico Kew Gardens, de Londres, aponta que cerca de 20% das plantas do mundo correm risco de extinção, ameaçadas principalmente pela agricultura, por conta especialmente da lavoura extensiva.
Mas doenças, pesticidas e também as alterações climáticas aparecem como fatores prejudiciais à sobrevivência das mais de 391 mil espécies de plantas analisadas pelos pesquisadores, nesse estudo que foi considerado o primeiro grande censo global da flora.
No Brasil, essa ameaça já é conhecida e confirmada em relevantes publicações como o primeiro “Livro Vermelho da Flora do Brasil”, no final de 2013, pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), entidade vinculada à Diretoria de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a partir de um estudo com mais de quatro mil espécies nativas.
Ao todo, o território brasileiro tem perto de 44 mil tipos de espécies catalogadas. De acordo com o estudo realizado no país, a agricultura extensiva é também a principal responsável pela ação contra a sobrevivência das nossas plantas.
“O Brasil concentra de 11% a 14% da diversidade de plantas do mundo, nosso patrimônio é enorme.
Mas é preciso conhecer muito bem e saber cuidar do meio ambiente, compatibilizando a crescente necessidade mundial de alimentos, através da agricultura, com medidas que permitam preservar áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade, evitando assim que o desaparecimento progressivo acabe eliminando ou mesmo comprometendo irremediavelmente toda essa nossa riqueza”, diz Iracema Helena Schoenlein-Crusius, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS).
Para a Bióloga, os desdobramentos que a pesquisa do centro britânico deve estimular no combate à extinção de algumas espécies pelo mundo podem, além de incentivar ações por aqui, servir como referência para outras ações.
Das espécies analisadas aqui pelo CNCFlora, 45,9% foram classificadas como ameaçadas e enquadradas nas categorias “Vulnerável”, “Em Perigo” e “Criticamente em Perigo”.
“É importante lembrar que a elaboração de medidas de recuperação e preservação ambiental depende da avaliação do grau de perda ou do comprometimento da biodiversidade de determinado local.
Assim, a necessidade de se conhecer a biodiversidade dos ambientes, preferencialmente antes dos impactos, justifica a relevância das pesquisas básicas em áreas preservadas, pois estas promovem os levantamentos que traduzem o estado da arte da vegetação original dos ecossistemas”, finaliza Iracema.
Fonte: Ciclo Vivo
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