17/05/2016
Ao todo, foram identificadas 67 áreas desmatadas só em Guajará-Mirim.
Imagens são fruto do Programa de Monitoramento de Terras Especiais.
O desmatamento mais grave, de mais de mil hectares, foi registrado na cidade de Guajará-Mirim (RO), em uma área onde passa uma estrada dentro do parque estadual. A via foi aberta em 2014, durante a cheia histórica do Rio Madeira.
As áreas de desmatamento foram identificadas por meio de imagens de satélite sobrepostas, aliadas a técnicas de georreferenciamento que define a localização exata de uma propriedade, levando em conta as coordenadas e os limites da área. Com o resultado, foi possível observar a formação de trilhas e pátios de estocagem em uma área de quase um 1,5 milhão de Km² de unidades de conservação e terras indígenas, localizadas nos estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso.
Essas imagens são fruto do Programa de Monitoramento de Terras Especiais (Pronae), cuja finalidade é identificar áreas menores de desmatamento. O Sipam já identificou 67 áreas de desmatamento dentro do Parque Estadual no município de Guajará-Mirim, especialmente na área onde passa a estrada que dá acesso ao município.
Trilhas em reservas e parques foram descobertas por vários satélites (Foto: Rede Amazônia/ Reprodução)
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Segundo o Sipam, em 2014 foi aberta a estrada no parque de Guajará-Mirim
que servia como rota alternativa para moradores de cidades atingidas
pela cheia histórica do Rio Madeira, que inundou a BR-364 e 425. A
estrada liga a zona rural do município de Nova Mamoré (RO) até Buritis
(RO), no Vale do Jamari, e passa por 11 km dentro do Parque Estadual de
Guajará-Mirim. A via também via conhecida por ser caminho de transporte
de drogas na região.A fotos retiradas por satélite também apontaram dez áreas de desmatamento na Floresta Nacional de Jacundá e cinco no Parque Nacional do Mapinguari, próximo à Lábrea (AM). Ao todo, quase vinte mil hectares foram desmatados nos dois parques, nos últimos dois anos.
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