Estes caninos conseguem cheirar alterações nos níveis de glicose na respiração dos donos e alertá-los da situação.
Um novo estudo da Universidade de Cambridge, desenvolvido com mais de duas centenas de pacientes, explica o fenómeno: existe no hálito humano um químico chamado isopreno ao qual os cães são sensíveis.
Num vídeo partilhado pelo estabelecimento de ensino, pode perceber-se como os animais atuam em caso de alerta.
O primeiro cão guia para diabéticos chamava-se Armstrong e o seu dono, Mark Ruefenacht, só descobriu as capacidades do seu companheiro quando, durante uma viagem de negócios, o seu nível de açúcar no sangue desceu para níveis extremamente perigosos.
Armstrong apercebeu-se do problema e alertou o dono antes que este ficasse incapacitado.
Após a experiência, Mark começou um projeto de investigação que acabou por se transformar em “Dogs for Diabetics”, uma organização de pesquisa e treino que oferece cães-guia treinados a diabéticos.
Hoje em dia, um pouco por todo o mundo estes “amigos de quatro patas” aprendem, inclusivamente, a encontrar o kit médico necessário para o seu dono poder atuar em caso de baixa de açúcar no sangue, ou em outras circunstâncias. No entanto, mesmo quando não recebem esses ensinamentos, os cães têm – de forma inata, tal qual refere o estudo – essa sensibilidade.
Recorde-se que entre os sintomas da diabetes em fase inicial, encontramos a sede frequente, o aumento da frequência urinária, a desidratação, visão turva, fadiga, irritabilidade e fome excessiva. Os suspeitos de sofrerem de diabetes devem consultar um médico que irá prescrever as investigações necessárias para detectar ou não problema.
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