Leia nota do Observatório do Clima sobre a entrada em vigor do novo acordo do clima, em 4/11/2016
“O acordo do clima passa a vigorar quatro anos antes do prazo oficial de 2020. Em vez de enxergar isso como oportunidade para adiar sua regulamentação até lá, os governos do mundo inteiro precisam correr para deixá-lo plenamente operacional bem antes disso”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.
“Todas as grandes economias precisam desde já ampliar radicalmente suas políticas climáticas já adotadas para 2020 e anunciar o aumento da ambição de suas Contribuições Nacionalmente Determinadas já em 2018. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente acaba de dizer que, se esperarmos até 2020 para agir com ambição, fecharemos a porta para o objetivo de 1,5oC – e condenaremos vários países e ecossistemas à extinção.”
“Para o Brasil, está na hora de implementar Paris a sério dentro de casa”, disse André Ferretti, gerente de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário e coordenador-geral do Observatório do Clima. “Isso inclui evitar retrocessos como a volta do carvão, ir muito além dos compromissos declarados e entender que cortar emissões faz bem para a economia. Desmatamento zero, eficiência energética, 100% de crédito agrícola para sistemas produtivos eficientes, bioenergia e construção de cidades resilientes não são apenas a coisa certa a fazer pelo clima: são também instrumentos de desenvolvimento, geração de empregos e promoção de qualidade de vida.”
Viva o Acordo de Paris. Mas não há tempo de comemorar: a hora é de agir.
Observatório do Clima
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