quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Aos responsáveis pela LUOS


Nós do Park Way lutamos para que nosso bairro seja o espaço onde a paisagem natural prevalece sobre a paisagem construída.  Um lugar em que um visitante percebe e sente que o silêncio de nossas ruas não é um vazio a ser preenchido, mas uma conquista, de anos, que não abrimos mão.  Tudo isso é e continuará a ser um patrimônio coletivo nosso e das futuras gerações se mantivermos 5 princípios norteadores:
1. MANTER a condição de um bairro Residencial Exclusivo;

2. ESTAR inserido em duas unidades de conservação (APA Gama Cabeça de Veado e Planalto Central) e querer permanecer sendo vista como tal. Seja dentro de qualquer instrumento que trate de planejamento e gestão territorial e ambiental;


3. ESTAR dentro de um programa internacional que é  a Reserva da Biosfera da UNESCO. E estar na zona de amortecimento da Reserva que EXIGE baixa densidade populacional;


4. ESTAR na zona de tutela do IPHAN,  uma vez que o Park Way está na bacia do Paranoá, que é a área de tamponamento do Conjunto Urbanístico de Brasília. Isso significa que a Portaria IPHAN n.68 /2012 que dispõe sobre delimitação e diretrizes para a área do entorno de Brasília faz com que haja altura máxima de prédios  também para o Park Way, para não comprometer a visibilidade do horizonte a partir da área tombada;


5.  SER fornecedora de importante serviço ambiental para a população do Distrito Federal.  Afinal, a comunidade, há anos, preserva, regenera e recompõe o Cerrado, para garantir os corredores ecológicos para diversas espécies. E também contribui para a integridade dos ecossistemas aquáticos, ajudando a qualidade e quantidade de água das drenagens que correm para dentro do Lago Paranoá,  futuro reservatório para abastecimento da população do DF. Em época de escassez hídrica, nosso papel é ainda mais importante. 



  

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