- quarta-feira, 22 fevereiro 2017 19:38
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As unidades impactadas com a possível mudança serão a Reserva Biológica do Manicoré, o Parque Nacional do Acari, as Florestas Nacionais do Aripuanã e de Urupadi e a Área de Proteção Ambiental dos Campos de Manicoré.
Direcionado ao presidente Temer, aos ministros Sarney Filho, do Meio Ambiente, e Eliseu Padilha, da Casa Civil e aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado Federal, Eunício Oliveira, o documento ressalta a importância da criação das unidades de conservação com a finalidade de reduzir os fortes impactos observados no sul do estado do Amazonas, decorrente do processo de ocupação irregular que resultou no aumento expressivo da taxa de desmatamento na região.
O documento informa que a manutenção dessas áreas protegidas é crucial para a conservação da biodiversidade regional e para o desenvolvimento de políticas regionais, além do fato que as Unidades contribuem efetivamente com as metas e compromissos estabelecidos pelo Governo Brasileiro tanto em suas políticas públicas internas, estruturadas através do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM), assim como nos Acordos Internacionais, destacando-se a Convenção da Diversidade Biológica e a Convenção do Clima.
“Remover esta proteção de 1 milhão de hectares contribuirá para o - já notável - aumento do desmatamento na Amazônia, comprometendo também a credibilidade do Brasil diante da comunidade internacional, influenciando negativamente a imagem conquistada após esforços bem sucedidos no combate ao desmatamento e às mudanças climáticas”, afirmam, em nota.
Além do IEB, assinam o manifesto o Greenpeace Brasil, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o ISA (Instituto Socioambiental), o WWF-Brasil e mais 12 entidades.
Leia o manifesto na íntegra
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