- terça-feira, 02 maio 2017 14:21
- Por Duda Menegassi
O Rio Grande do Norte (RN) é um dos menores estados do Brasil, porém é um território de grande importância para preservação da Caatinga. Isso porque o bioma corresponde a 93,6% do território do estado. Entretanto, apenas 4,5% do território está protegido. Isto equivale a 238 mil hectares, que estão distribuídos entre oito unidades de conservação estaduais, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN).
A expectativa do órgão ambiental é conseguir aumentar a proteção do bioma. Para isso, está em análise a criação de sete novas unidades de conservação no estado. Caso elas sejam implementadas, o território protegido passaria a somar cerca de 360 mil hectares, correspondente a 6,8% da área potiguar. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Caatinga é um dos biomas menos protegidos do Brasil.
Veja quais são as possíveis futuras unidades de conservação do estado:
Área de Proteção Ambiental Dunas do Rosado: com 16.593,76 hectares, nos municípios de Areia Branca e Porto do Mangue;
Área de Proteção Ambiental das Carnaúbas: com 100.111 hectares, nos municípios de Assu, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Ipanguaçu e Pendências;
Monumento Natural das Cavernas de Martins: com 1.449,26 hectares, no município de Martins;
Monumento Natural do Morro do Careca: com 1.100,27 hectares, na praia de Ponta Negra, cartão postal de Natal;
Parque Estadual dos Mangues do Potengi: com 824,43 hectares), também em Natal;
Parque Estadual do Jiqui: com 395 hectares, no município de Parnamirim.
Fazenda Trangola: no município de Currais Novos (essa proposta está em fase inicial e ainda não foram definidos o tamanho pretendido ou em qual categoria se encaixaria a unidade de conservação.
Para efetiva criação das unidades de conservação, é preciso antes garantir a viabilidade ambiental, seguido por um estudo técnico que embasará a proposta técnica e, por fim, precisam ser feitas consultas públicas, onde a sociedade civil e os atores sociais da região terão voz para se posicionar sobre a unidade de conservação.
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