O extermínio de elefantes na África é alimentado pelo tráfico ilegal de marfim. Foto: Joepyrek/Flickr.
O extermínio de elefantes na África é alimentado pelo tráfico ilegal de marfim. Foto: Joepyrek/Flickr.
Dez elefantes foram encontrados envenenados no Parque Nacional de Hwange, a maior reserva de vida selvagem do Zimbabwe. Seis elefantes foram encontrados mortos na parte sul do parque e quatro foram encontrados na região norte da unidade de conservação. Alguns animais tiveram as suas presas removidas.
Segundo o jornal britânico The Guardian, o crime aconteceu na semana passada. Um balde de veneno foi encontrado perto da cena do crime. Três prisões foram feitas durante o fim de semana. Um dos presos estava em posse de marfim.
O extermínio de elefantes na África é alimentado pelo tráfico ilegal de marfim, utilizado para fazer ornamentos nos países asiáticos e também para atender “colecionadores” norte-americanos.
Não é a primeira vez que elefantes são envenenados no Zimbabwe. O primeiro caso conhecido de envenenamento de elefantes aconteceu também no Parque Nacional de Hwange, num massacre que vitimou mais de cem elefantes em 2013. De lá para cá, esse tipo de crime se tornou comum em todas as áreas protegidas do país.
Mesmo com uma política de governo do Zimbabwe, que orientou os guardas-florestais a atirarem, caso encontrem qualquer caçador furtivo dentro de um parque nacional, isso não tem sido o suficiente para inibir os criminosos, que chegam a comercializar uma única peça de marfim por £ 250 euros, o que hoje dá em torno de R$ 930 reais.