Parque dos Falcões: O santuário das aves de Rapina
As aves de rapina representam 10% de todas
as aves que conhecemos no mundo, sendo que a maioria das espécies pode
ser encontrada no Brasil.
A experiência única que o local oferece
encanta não somente quem é fascinado por essas aves, mas também pessoas
que nunca imaginaram que estar com elas é algo tão incrível assim.
No Parque dos Falcões, o visitante recebe a chance de ter um contato
íntimo com as aves e de brinde ainda leva uma super selfie para casa.
O Parque dos Falcões possui uma área de 3.500 km² de Organização
Não Governamental (ONG) mantida por José Percílio e Alexandre Correia. O
primeiro a entrar de cabeça nesse sonho foi Percílio, enquanto
Alexandre se juntou ao projeto em 1999, dando início a uma parceria que
continua até os dias de hoje.
O Parque dos Falcões também conta com a
autorização e apoio do IBAMA, para a criação das aves em cativeiro e é
referência mundial referência mundial no manejo, reprodução e
reabilitação dessas aves.
Muitas das aves do Parque, são vítimas da
crueldade humana, através de tráfico de animais, multilação e também
maus tratos em cativeiros ilegais. Esses animais chegam até lá trazidas
pelo Ibama e Corpo de Bombeiros, para que recebam o cuidado necessário
para se recuperarem da melhor forma possível. Quando chegam ao local, as
aves mal tratadas estão ariscas e com muito medo do contato com
humanos, mas graças a dedicação de toda a equipe, logo os animais se
sentem mais seguros e se adaptam às visitas de pessoas aoparque e
conseguem ter a sua recuperação total ou parcial, dependendo do nível do
trauma sofrido.
As aves que sofrem maus tratos também
passam pelo trabalho de reprodução em cativeiro e graças a dedicação da
equipe do local e de Percílio, os filhotes gerados já superaram as
expectativas.
Quanto ao treinamento das aves, ao
contrário da falcoaria tradicional da Ásia e Europa, que treina as aves
para caçar ao lado de humanos, Percílio se concentra em fazer com que a
população entenda o verdadeiro papel das aves de rapina na natureza, e
as vejam como predadoras com papel fundamental na cadeia alimentar e não
como “assassinas sanguinárias”.
No
Instituto, os adestradores identificam e reproduzem cada vocalização da
ave, criando um diálogo com ela e assim envia comandos de defesa,
ataque, alerta, ou mesmo cumprimentos por meio de sons guturais
produzidos na “linguagem” das aves. “O segredo está na vocalização”,
explica José Percílio. “Através da identificação de cada som produzido
pela ave, sabemos o que ela quer. Há sons de ataque, pedido de carinho, e
outros que avisam sobre a chegada de pessoas”.
Cada espécie de ave precisa realizar um
treinamento individual, pois só assim as necessidades de cada espécie
são colocadas em prioridade. “Treinamento é tudo. Por serem aves de
rapina, elas precisam se exercitar de forma a queimar gordura e atingir o
peso ideal”, explica Ricardo Alexandre.
“A vida dessas aves está
associada ao vôo. É através dele que, na natureza, essas espécies buscam
alimento. O treinamento permite que os falcões mantenham a forma e
estejam prontos para qualquer tarefa”.
O Parque dos Falcões está nos roteiros de
passeios ecoturísticos do Estado de Sergipe, e além das aves de rapina,
oferece um passeio guiado pelas no Parque Nacional Serra de Itabaiana,
com quem faz fronteira.
O Parque não trabalha de forma
exploratória, mas precisa de dinheiro para cuidar das aves, uma vez que
não recebe apoio do governo para se manter. Sendo assim, para cada
visita, é preciso pagar uma tarifa de acesso. Para mais informações
sobre o local e como visitar, veja abaixo!
TARIFA DE ACESSO
Adultos: R$ 25,00
Crianças de 8 a 12 anos: R$ 15,00
Crianças até 7 anos: acesso livre
Todas as visitas
ao Parque dos Falcões devem ser previamente agendadas e ocorrem somente
às 9h e às 14h. Faça seu agendamento através dos telefones: (79)
99962-8396 | 99885-2522 | 99945-9020.
AGENDAMENTO
Todas as visitas ao Parque dos Falcões devem ser previamente agendadas e ocorrem somente às 9h e às 14h.
Faça seu agendamento através dos telefones: (79) 99962-8396 | 99885-2522 | 99945-9020.
*As visitas turísticas incluem apresentação
oral e audiovisual da história, missão e técnicas de manejo do
Instituto; apresentação dos hábitos de vida das aves de rapina; e
fotografias com os animais em punho.
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