Para celebrar o Dia Mundial dos Animais de Rua, neste 4 de abril, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ganhou uma projeção especial: um cão de rua, que parece estar sendo abraçado pela estátua. O objetivo da ação, promovida por uma empresa de ração animal, foi chamar a atenção sobre a adoção responsável.
Estima-se que existem cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, dos quais 10 milhões são gatos e 20 milhões cães, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. E durante a pandemia da covid-19, aumentou muito o índice de bichos que foram deixados nas ruas.
Muitos abrigos, nas maiores cidades brasileiras, enfrentam superlotação ou falta de recursos para cuidar de tantos animais.
E em alguns países, já existem leis para coibir o abandono. É o caso da Escócia, por exemplo, onde recentemente foi aprovada uma legislação que obriga quem quiser comprar ou adotar a ler e assinar termo de compromisso no momento da aquisição.
No Rio de Janeiro, uma das estratégias usadas pela prefeitura da cidade foi a obrigatoriedade, a partir do ano passado, de que cães e gatos sejam microchipados e possuam registro. Segundo o decreto, dados, como nome, CPF, endereço do tutor e foto do animal, serão então inseridos na plataforma digital Sisbicho, e o sistema informatizado emitirá um documento comprovante do Registro Geral de Animais, na forma de carteira timbrada e numerada, encaminhada ao e-mail do tutor.
Já o chip, que tem o tamanho de um grão de arroz e é implantado na região da nuca, ficam registradas informações do animal. Elas podem ser lidas então digitalmente pelo médico veterinário, com um aparelho especial, e caso o cão ou o gato se percam ou fujam, o tutor pode ser localizado.
Para a prefeitura carioca, a medida auxilia também no censo de cães e gatos e na formulação de políticas públicas no município.
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Foto de abertura: Divulgação / Teste Final
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