17/12/2013
Carnaval e Copa podem afetar crescimento do Brasil em 2014
Calendário poderá ser mais um empecilho para uma economia que já está patinando, dizem alguns líderes empresariais e economistas
Tânia Rêgo/ABr
São Paulo/Rio de Janeiro - Um bem-humorado "Calendário Brasileiro de
2014" que está circulando no Facebook faz piada ao dizer que, com a Copa do Mundo
de futebol, o Carnaval caindo num dia do ano bem mais tarde do que o
normal, outros feriados e uma eleição presidencial, trabalhar de fato no
país só será possível durante três meses do ano.
Mas algumas pessoas não estão achando graça.
"Ouço muita gente dizer que 2014 será um ano perdido. Isso é absurdo, mas se as pessoas acreditarem, imagino que se tornará verdade", disse Paulo Motta, presidente de um sindicato de lojistas no Estado da Bahia.
No pior cenário previsto, o "efeito calendário" poderia tirar até 0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto do Brasil no ano que vem, afirmou o economista André Perfeito, da Gradual Investimento, em São Paulo.
Outros economistas consultados pela Reuters disseram pensar que quaisquer danos serão bem menores, enquanto alguns afirmam que é simplesmente muito difícil avaliar os efeitos.
Os problemas começam cedo.
Tradicionalmente, a temporada brasileira das férias de verão se estende do Natal até janeiro e mais além. Embora algum trabalho continue sendo feito, é difícil agendar reuniões e muitos brasileiros dizem, em parte como piada, que o ano só começa de fato depois que o Carnaval termina.
O calendário incomum poderá de fato causar dados expressivos à
produtividade e ser mais um empecilho para uma economia que já está
patinando, dizem alguns líderes empresariais e economistas.
"Ouço muita gente dizer que 2014 será um ano perdido. Isso é absurdo, mas se as pessoas acreditarem, imagino que se tornará verdade", disse Paulo Motta, presidente de um sindicato de lojistas no Estado da Bahia.
No pior cenário previsto, o "efeito calendário" poderia tirar até 0,3 ponto percentual do Produto Interno Bruto do Brasil no ano que vem, afirmou o economista André Perfeito, da Gradual Investimento, em São Paulo.
Outros economistas consultados pela Reuters disseram pensar que quaisquer danos serão bem menores, enquanto alguns afirmam que é simplesmente muito difícil avaliar os efeitos.
O que está claro é que, diante da previsão de crescimento do Brasil de apenas 2,3 por cento este ano e meros 2 por cento em 2014, mesmo um pequeno abalo à produção é má notícia.
Tradicionalmente, a temporada brasileira das férias de verão se estende do Natal até janeiro e mais além. Embora algum trabalho continue sendo feito, é difícil agendar reuniões e muitos brasileiros dizem, em parte como piada, que o ano só começa de fato depois que o Carnaval termina.
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