Cunha: por enquanto, sem moleza com os lacaios do lulismo. |
O Partido
Totalitário tentou estender as investigações sobre corrupção aos
períodos anteriores aos dos governos petistas - logo eles, sequazes de
Lula, os mais corruptos da história brasileira. O novo presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, barrou a tentativa, mostrando que a
casa pode ter alguma independência em relação ao governo. Não, lacaios
de Lula, são
os líderes petistas que estão imersos na corrupção, parte deles já
condenados em processo criminal como o do mensalão. E o petrolão também é
obra petista. Paguem, desgraçados:
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está agindo
pessoalmente para barrar uma manobra do PT para tentar tumultuar a CPI
da Petrobras. Nesta segunda-feira, o peemedebista defendeu que as
investigações permaneçam centradas no período de 2005 a 2015 – ou seja,
durante os mandatos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma
Rousseff.
O
argumento de Cunha é claro: a CPI deve agir conforme determina o
requerimento que criou a comissão. Ou seja: analisar as irregularidades
ocorridas na Petrobras de 2005, quando já atuava na estatal o ex-diretor
de Abastecimento Paulo Roberto Costa, e 2015, período no qual a Operação Lava Jato
descobriu que funcionou o maior propinoduto da história para abastecer
um esquema de corrupção institucionalizado, em benefício do PT e
partidos aliados.
A
manifestação de Cunha contraria os interesses petistas, que alegam haver
indícios de desvios em contratos nos anos 1990, durante a gestão de
Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nesta segunda, o deputado e
ex-ministro Afonso Florence (PT-BA) apresentou requerimento à secretaria
da comissão pedindo uma devassa nos contratos da estatal firmados a
partir de 1997. Porém, não há indícios em nenhuma investigação oficial
de que os recursos abasteceram o caixa de partidos que hoje fazem
oposição ao governo do PT.
A
intenção do PT não é nova: sempre que esteve às voltas com casos de
corrupção e desvios, a sigla evocou o passado para tentar relativizar
seus malfeitos. Foi assim, por exemplo, com afarra dos cartões corporativos,
em 2008, e com o próprio mensalão. Neste último, o PT até hoje se
esforça para batizar o valerioduto mineiro de "mensalão mineiro", num
discurso que já nasceu da premissa capenga: afinal, o cerne do mensalão
foi a compra de votos de parlamentares, o que nunca se apurou em Minas.
“Eu sou
regimentalista. Como vou decidir as CPIs de acordo com o Regimento, sou
favorável que se cumpra o Regimento. A ementa que lá está tem de ser
cumprida, seja do escopo de investigação, seja do prazo, de tudo”, disse
Cunha. Ele afirma que, se os deputados quiserem ampliar a apuração, é
necessário criar uma nova comissão de inquérito. “É muito claro para mim
a interpretação regimental: se quiserem fazer uma CPI diferente do que
está lá, tem de fazer outro requerimento de CPI. Essa é a minha opinião
como regimentalista. Agora, cada um tem o direito de fazer o que quiser.
Se alguém recorrer, eu vou decidir com o Regimento”, continuou.
A partir
desta segunda, os deputados que compõem a CPI podem apresentar pedidos
de convocações e de informações. Parlamentares de oposição protocolaram a maioria
dos requerimentos, que pedem, entre outros, a convocação do ex-ministro
José Dirceu, do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e do ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo. Os petistas tentam proteger a cúpula do
partido e pediram apenas o convite – quando a presença não é obrigatória
- dos ex-presidente José Sergio Gabrielli e Graça Foster, além do atual
chefe da estatal, Aldemir Bendine. (Veja.com).
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