23/05/2015
às 0:06Chico Buarque, o guri que se fez o idiota político de Sérgio, faz proselitismo sobre a maioridade penal, chafurdando no sangue de inocentes!
Chico
Buarque, o velhote de anteontem que pretende ser o eterno guri do
pensamento politicamente correto, decidiu posar com uma camiseta contra a
redução da maioridade penal de 18 para 16 anos (foto).
Pfui…
Já foi o
tempo em que essa gente ditava a pauta. Hoje, no máximo, faz a cabeça
dos que fazem um jornalismo que está fechando as portas porque decidiu
virar as costas para a maioria do povo brasileiro.
Eu já me
sinto meio velho e passadito até mesmo ao criticá-lo. Chico Buarque,
parafraseando um amigo dele, quer “matar amanhã o velhote inimigo que
morreu ontem”.
Em música, é bom. Em literatura, é uma piada. Em política, é patético.
Eu poderia
ser simplista e dizer que é fácil viver em segurança em Paris — média de
menos de um homicídio por 100 mil habitantes; no Rio, 33!!! — e ser
contra a maioridade penal aos 16 no Brasil. A propósito: em terras
francesas, onde mora o burguesote da morte alheia, um assassino pode ser
responsabilizado já a partir dos 13 anos — ainda que não seja punido
como adulto. Dos 16 aos 18, punir ou não como adulto fica por conta do
juiz.
Esse idiota
político resolve comer croissant lá para chafurdar no sangue da
impunidade aqui. Sérgio Buarque — este, sim, um intelectual, ainda que
de esquerda — não se orgulharia da irresponsabilidade do filhote. “Olha
aí, é o meu guri, olha aí…”
Mas eu evito
a crítica fácil do burguesote deslumbrado. Parece ressentimento; sempre
sobra a suspeita de que eu gostaria de estar no lugar dele; de fazer as
boas músicas que ele JÁ FEZ ou de escrever os péssimos romances que
escreve, com a crítica sempre de quatro para suas facilidades
literárias. Ele não sabe nem o que é o paralelismo sintático num
período. É de dar vergonha.
Então deixo
isso pra lá. A camiseta nada tem a ver com a sua boa vida de parisiense
por empréstimo. Decorre apenas de sua preguiça, de sua desinformação, de
seus preconceitos ideológicos. Outros, mais pobres e menos talentosos
do que ele, pensam a mesma coisa. Porque igualmente ignorantes e
mistificadores.
Chico tem de
entrar na campanha que vou lançar: “Adote um menor assassino e faça
dele um Rousseau”. Não que Rousseau fosse grande coisa. Eu lhe daria um
chute no traseiro.
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