Joaquim Barbosa admite candidatura à Presidência da República
Segue trecho de
post do Radar Online, de Lauro Jardim:
“Barbosa terminou agora há pouco uma
palestra na da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (Anbima), em São Paulo, onde falou sobre a
ética nos negócios. Foi uma chuva de palmas quando seu nome foi
anunciado. E tome de aplausos ao final da última pergunta da plateia a
que respondeu. O tema é recorrente: a possibilidade de virar candidato
em 2018. Mas Barbosa, desta vez, ao menos admitiu a possibilidade, algo
que não é do seu estilo.”
O que vocês acham?
A
reportagem da edição desta semana da revista Veja relata em detalhes a
mais nova tentativa de anular a Operação Lava Jato: tentam provar que
escutas clandestinas foram instaladas nas salas de inquérito.
A história está ganhando novos
contornos. ProcuradoreS da Lava Jato divulgaram neste domingo uma nota a
respeito. Leiam sobre ela neste
post de Fausto Macedo para o Estadão:
Os investigadores identificaram o que
chamam de ‘farto mercado de compra de dossiês’. Uma das investigações em
andamento mira esses dossiês contra autoridades públicas encarregadas
das investigações, e sua autoria.
“A Força-Tarefa do Ministério Público
Federal no caso Lava Jato, diante das notícias publicadas na imprensa
nacional (…) sobre o encontro de equipamentos eletrônicos na sede da
Superintendência da Polícia Federal no Paraná, vem reiterar que as
investigações na denominada ‘Operação Lava Jato’ são lícitas e livres de
qualquer nulidade”, informa nota, divulgada neste domingo, 17.
Uma escuta clandestina encontrada no
segundo andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba – sede
das investigações da Operação Lava Jato -, há cinco dias e um
depoimento do agente da PF Dalmey Fernando Werlang, tornado público na
mesma semana, reforçaram as suspeitas dos investigadores.
Os procuradores da força-tarefa da Lava
Jato suspeitam que investigações da PF estão colhendo informações com
“conclusões preordenadas” para tentar “criar falsas nulidades” nos
processos. Segundo o Estadão, o objetivo é tirar o controle dos
inquéritos dos delegados da Superintendência da PF em Curitiba.
Os nove procuradores assinaram nota
pública dizendo que “acompanham de perto” o trabalho da Corregedoria da
PF em Brasília para averiguar se havia escutas ilegais na cela de
Alberto Youssef. A força-tarefa identificou “farto mercado de compra de
dossiês”.
Em
outro post eles deixam as coisas ainda mais claras:
Como se pode ler no post interior, está
em curso uma manobra para conferir aparência de ilegalidade às
investigações da Operação Lava Jato.
A manobra é conduzida pela banda podre
da Polícia Federal, aquela mesma que atacou o procurador-geral Rodrigo
Janot, deu entrevista a telejornais — e foi denunciada, aqui, na série
de posts “A guerra suja da PF”.
A manobra é coordenada. Dela fazem parte
a banda podre da PF, o governo do PT e advogados de defesa de
empreiteiros que, além de atuar nos bastidores, atacam publicamente o
juiz Sergio Moro.
É preciso que a sociedade e os políticos de bem, os que restam, repudiem imediatamente esse ataque à Justiça.
Esta não é, certamente, a primeira
tentativa de atacar a Lava Jato e impedir novas descobertas mas é,
certamente, a mais sofisticada. O desespero com os últimos avanços da
Operação nos dão a dica de que grandes revelações estão por vir.
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