Dilma
vetou nesta quarta (29), a política de reajuste do mínimo aos
aposentados e pensionistas do INSS. O mínimo é calculado pela variação
do PIB dos dois últimos anos, somando-se à inflação. No entanto, com o
veto, este calculo não valerá para os beneficiários da previdência
citados acima, que continuarão sendo reajustados com base apenas na
variação da inflação, que é calculada p elo Instituto Nacional de Preços
ao Consumidor.
Na
prática aqueles que recebem um salário mínimo não perceberão qualquer
diferença, já que o mínimo continuará sendo reajustado com base no PIB
dos dois ultimos anos + a inflação, no entanto, os aposentados e
pensionistas que recebem acima do salário mínimo verão seus salários
serem reajustados em percentual menor do que o salário mínimo, já que
será baseado apenas na inflação.
Na
justificativa do veto, Dilma argumentou que a vinculação de todos os
benefícios do INSS ao salário mínimo é inconstitucional. “Ao realizar
vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário
mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social –
RGPS, as medidas violariam o disposto no Artigo 7º, inciso IV, da
Constituição.”
No
entanto, em tempos de vacas magras, o que realmente deve ter se tentado
evitar é o gasto de mais 9 bilhões apenas em 2015, caso o reajuste da
previdência fosse aprovado.
Vale
lembrar que Dilma aumentou em 300 % o fundo partidário este ano, e
enquanto o mínimo foi reajustado em menos de 9%, os salários do
executivo (presidente) teve reajuste de 15%, judiciário (juízes,
desembargadores e ministros de tribunais superiores) 14,6% e
absurdamente, do legislativo (senadores e deputados federais) 26%. E só
para constar, o governo federal já gastou com a CUT e outros sindicatos
militantes do partido 2,9 bilhões esse ano.
Corte de gastos? Só no que afeta o povo, o que afeta os políticos e suas militâncias, não!
Com informações: EBC
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