quinta-feira, 30 de julho de 2015

Para eles, bilhões, triplex, ferarris, para o povo migalhas ( e recomendações para apertar o cinto): Dilma veta política de reajuste para aposentados




Dilma vetou nesta quarta (29), a política de reajuste do mínimo aos aposentados e pensionistas do INSS. O mínimo é calculado pela variação do PIB dos dois últimos anos, somando-se à inflação. No entanto, com o veto, este calculo não valerá para os beneficiários da previdência citados acima, que continuarão sendo reajustados com base apenas na variação da inflação, que é calculada p elo Instituto Nacional de Preços ao Consumidor.


Na prática aqueles que recebem um salário mínimo não perceberão qualquer diferença, já que o mínimo continuará sendo reajustado com base no PIB dos dois ultimos anos + a inflação, no entanto, os aposentados e pensionistas que recebem acima do salário mínimo verão seus salários serem reajustados em percentual menor do que o salário mínimo, já que será baseado apenas na inflação.


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Na justificativa do veto, Dilma argumentou que a vinculação de todos os benefícios do INSS ao salário mínimo é inconstitucional. “Ao realizar vinculação entre os reajustes da política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS, as medidas violariam o disposto no Artigo 7º, inciso IV, da Constituição.”


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No entanto, em tempos de vacas magras, o que realmente deve ter se tentado evitar é o gasto de mais 9 bilhões apenas em 2015, caso o reajuste da previdência fosse aprovado.


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Vale lembrar que Dilma aumentou em 300 % o fundo partidário este ano, e enquanto o mínimo foi reajustado em menos de 9%, os salários do executivo (presidente)  teve reajuste de 15%, judiciário (juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores) 14,6% e absurdamente, do legislativo (senadores e deputados federais) 26%. E só para constar, o governo federal já gastou com a CUT e outros sindicatos militantes do partido 2,9 bilhões esse ano.


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Corte de gastos? Só no que afeta o povo, o que afeta os políticos e suas militâncias, não! 


Com informações: EBC

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