sábado, 29 de agosto de 2015

Proposta petista: rombo no orçamento não justifica cortes de gastos abusivos em ministérios, mas justifica criação de CPMF. Vamos tolerar mais este tabefe na cara do povo?

sade
Desde que Marques de Sade redefiniu o sadismo, não deveria ser uma surpresa para muitos de nós entender que para um sádico, é vital afrontar suas vítimas com atitudes provocativas. São essas afrontas que destroem o senso de identidade de seus alvos. Com isso, estes alvos vão ficando cada vez mais prostrados. Está mais do que claro que o sadismo é um dos principais atributos do petismo.


Leia a notícia do Brasil247 e tente perceber os componentes de sadismo aqui embutidos:

O governo reestimou a expectativa de crescimento do PIB para o ano que vem para um patamar abaixo de 0,5%, o que afetou sua programação de receitas e despesas.


Segundo o relator-geral do Orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o rombo no Orçamento de 2016 é de cerca de R$ 130 bilhões em relação ao estimado em abril, quando foi encaminhado ao Congresso o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).


Diante da piora das perspectivas para a economia, o governo reduziu em R$ 60 bilhões sua estimativa de receitas, afirmou o parlamentar. Por outro lado, as despesas obrigatórias, que incluem gastos da Previdência e a folha de servidores, sofreram uma elevação de cerca de R$ 80 bilhões.


Para cobrir o buraco, que já foi amenizado por uma revisão das despesas não obrigatórias, uma das alternativas é a recriação da CPMF, que renderia R$ 60 bilhões aos cofres da União, segundo o parlamentar —Estados e municípios ficariam com uma fatia adicional.


Segundo o jornalista Kennedy Alencar, diante repercussão negativa sobre a eventual volta da CPMF, o Palácio do Planalto analisa uma sugestão: propor a criação da nova CPMF por um período de apenas um ano.
Ou seja, carimbar o envio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ao Congresso como uma medida emergencial. Assumir que é mesmo para realizar a travessia econômica em 2016, fechando as contas públicas.
Notou as provocações?

Quem gerou políticas para gerar a queda de crescimento do PIB foi o PT, não o povo. Mas ali eles querem transferir a conta de suas políticas criminosas para o povo. Primeira afronta.


Em seguida, cinicamente apresentam contas de calculadora, apenas para explicar: “nos dê o dinheiro, pela forma de mais impostos”. Segunda afronta.


Para finalizar, não apresentam nenhuma proposta de redução de gastos com ministérios. Isto ao mesmo tempo em que estão querendo meter a mão no seu bolso. Observe que redução de ministérios é uma coisa. O que estamos exigindo, por outro lado, é redução de ministérios, e, principalmente, redução de gastos com ministérios.


Hoje o governo gasta meio trilhão por ano com ministérios. Se o rombo será de R$ 130 milhões, bastaria reduzir o custo pela metade que ainda teríamos um superávit. Mas o PT não fará esta redução, pois só está no poder para permitir que eles e seus apoiadores possam mamar em tetas estatais. Terceira afronta.


Não classificarei como quarta afronta algo que não está na notícia, mas vale mencionar. Recentemente, Dilma propôs reduzir 1% de seus cargos comissionados. Mas qualquer proposta de redução de cargos comissionados (ou seja, que entram lá sem concurso, geralmente para não fazer nada) de menos de 70% é cuspe na cara do povo.


Aliás, um dos principais jornalistas do PT, Kennedy Alencar, disse que o partido analisa a sugestão de criar a nova CPMF por um período de apenas um ano. Ora, então porque não reduzir em 50% os gastos com ministérios “por um período de apenas um ano”?


É isto aí. Estamos lidando com um partido que não só adota um discurso psicopático, como também sádico. A coisa simplesmente já ultrapassou todos os limites aceitáveis. O PT é definitivamente um partido antissocial.

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