Desde que Marques de Sade redefiniu o
sadismo, não deveria ser uma surpresa para muitos de nós entender que
para um sádico, é vital afrontar suas vítimas com atitudes provocativas.
São essas afrontas que destroem o senso de identidade de seus alvos.
Com isso, estes alvos vão ficando cada vez mais prostrados. Está mais do
que claro que o sadismo é um dos principais atributos do petismo.
Leia a notícia do Brasil247 e tente perceber os componentes de sadismo aqui embutidos:
O governo reestimou a expectativa de crescimento do PIB para o ano que vem para um patamar abaixo de 0,5%, o que afetou sua programação de receitas e despesas.
Segundo o relator-geral do Orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o rombo no Orçamento de 2016 é de cerca de R$ 130 bilhões em relação ao estimado em abril, quando foi encaminhado ao Congresso o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Diante da piora das perspectivas para a economia, o governo reduziu em R$ 60 bilhões sua estimativa de receitas, afirmou o parlamentar. Por outro lado, as despesas obrigatórias, que incluem gastos da Previdência e a folha de servidores, sofreram uma elevação de cerca de R$ 80 bilhões.
Para cobrir o buraco, que já foi amenizado por uma revisão das despesas não obrigatórias, uma das alternativas é a recriação da CPMF, que renderia R$ 60 bilhões aos cofres da União, segundo o parlamentar —Estados e municípios ficariam com uma fatia adicional.
Notou as provocações?Segundo o jornalista Kennedy Alencar, diante repercussão negativa sobre a eventual volta da CPMF, o Palácio do Planalto analisa uma sugestão: propor a criação da nova CPMF por um período de apenas um ano.Ou seja, carimbar o envio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ao Congresso como uma medida emergencial. Assumir que é mesmo para realizar a travessia econômica em 2016, fechando as contas públicas.
Quem gerou políticas para gerar a queda
de crescimento do PIB foi o PT, não o povo. Mas ali eles querem
transferir a conta de suas políticas criminosas para o povo. Primeira
afronta.
Em seguida, cinicamente apresentam contas
de calculadora, apenas para explicar: “nos dê o dinheiro, pela forma de
mais impostos”. Segunda afronta.
Para finalizar, não apresentam nenhuma
proposta de redução de gastos com ministérios. Isto ao mesmo tempo em
que estão querendo meter a mão no seu bolso. Observe que redução de
ministérios é uma coisa. O que estamos exigindo, por outro lado, é
redução de ministérios, e, principalmente, redução de gastos com
ministérios.
Hoje o governo gasta meio trilhão por ano com ministérios.
Se o rombo será de R$ 130 milhões, bastaria reduzir o custo pela metade
que ainda teríamos um superávit. Mas o PT não fará esta redução, pois só
está no poder para permitir que eles e seus apoiadores possam mamar em
tetas estatais. Terceira afronta.
Não classificarei como quarta afronta
algo que não está na notícia, mas vale mencionar. Recentemente, Dilma
propôs reduzir 1% de seus cargos comissionados. Mas qualquer proposta de
redução de cargos comissionados (ou seja, que entram lá sem concurso,
geralmente para não fazer nada) de menos de 70% é cuspe na cara do povo.
Aliás, um dos principais jornalistas do
PT, Kennedy Alencar, disse que o partido analisa a sugestão de criar a
nova CPMF por um período de apenas um ano. Ora, então porque não reduzir
em 50% os gastos com ministérios “por um período de apenas um ano”?
É isto aí. Estamos lidando com um partido
que não só adota um discurso psicopático, como também sádico. A coisa
simplesmente já ultrapassou todos os limites aceitáveis. O PT é
definitivamente um partido antissocial.
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