Diário do Poder
Lava Jato
Lava Jato chega ao Planalto: STF manda investigar Edinho e Mercadante
Publicado: 06 de setembro de 2015 às 08:01 - Atualizado às 08:03
Agora
sob investigação da polícia e do MPF, Edinho Silva e Mercadante são os
mais ministros mais poderosos de Dilma. (Fotos: Marcelo Camargo/ABR)
Os dois mais próximos ministros da presidente Dilma
Rousseff, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação
Social) são agora oficialmente investigados no âmbito da Operação Lava
Jato, que apura o mais escandaloso caso de roubo do dinheiro público da
História.
A investigação do esquema de corrupção na Petrobrás, que agora se instala no Palácio do Planalto, foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator do caso da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a Policia Federal e o Ministério Público Federal podem realizar diligências e colher provas, inclusive no Planalto e nas residências dos ministros investigados.
Em depoimento sob acordo de delação premiada, o empreiteiro Riçado Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do “clube de empreiteiras” que articulava o roubo à Petrobras, apresentou à Procuradoria Geral da República uma planilha na qual consta um repasse no valor de R$ 250 mil a Mercadante. Nessa planilha estão relacionados os repasses a integrantes do PT, entre 2010 e 2014.
O pagamento a Mercadante ocorreu na campanha de 2010, segundo o documento, quando ele concorreu ao cargo de governador de São Paulo e foi derrotado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Quanto ao ministro Edinho Silva, a investigação trata do recebimento de R$ 7,5 milhões de propina, provenientes do dinheiro roubado da Petrobras, para a campanha de reeleição de Dilma, em 2014, segundo revelou Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia.
A constatação de dinheiro roubado da Petrobras financiando a campanha pode resultar na anulação do registro da candidatura e a conseqüente perda de mandato.
A Procuradoria Geral da República também solicitou ao STF investigação sobre irregularidades nas campanhas presidenciais de 2006, 2010 e 2014, que elegeram Lula e Dilma.
Chantagem petista
Ricardo Pessoa disse em seu depoimento que foi “persuadido” pelo atual ministro Edinho Silva a “contribuir mais para o PT”, uma vez que a UTC tinha contratos com a Petrobrás. “O Edinho me disse: ‘Você tem obras na Petrobrás e tem aditivos.
Não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Estou precisando.” Segundo revela a revista Veja desta semana, que revelou detalhes do depoimento, Edinho teria afirmado: “O senhor tem obras no governo e na Petrobrás. O senhor quer continuar tendo.”
O empreiteiro contou ainda que os detalhes do pagamento da propina foram acertados com o atual chefe de gabinete do ministro, Manoel de Araujo Sobrinho,
O dono da UTC contou que também pagou R$ 3,6 milhões, entre 2010 e 2014, para o tesoureiro da primeira campanha de Dilma, José de Filippi, e para o extesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava Jato, além de doações à campanha de Lula em 2006.
A investigação do esquema de corrupção na Petrobrás, que agora se instala no Palácio do Planalto, foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator do caso da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a Policia Federal e o Ministério Público Federal podem realizar diligências e colher provas, inclusive no Planalto e nas residências dos ministros investigados.
Em depoimento sob acordo de delação premiada, o empreiteiro Riçado Pessoa, dono da construtora UTC e coordenador do “clube de empreiteiras” que articulava o roubo à Petrobras, apresentou à Procuradoria Geral da República uma planilha na qual consta um repasse no valor de R$ 250 mil a Mercadante. Nessa planilha estão relacionados os repasses a integrantes do PT, entre 2010 e 2014.
O pagamento a Mercadante ocorreu na campanha de 2010, segundo o documento, quando ele concorreu ao cargo de governador de São Paulo e foi derrotado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Quanto ao ministro Edinho Silva, a investigação trata do recebimento de R$ 7,5 milhões de propina, provenientes do dinheiro roubado da Petrobras, para a campanha de reeleição de Dilma, em 2014, segundo revelou Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia.
A constatação de dinheiro roubado da Petrobras financiando a campanha pode resultar na anulação do registro da candidatura e a conseqüente perda de mandato.
A Procuradoria Geral da República também solicitou ao STF investigação sobre irregularidades nas campanhas presidenciais de 2006, 2010 e 2014, que elegeram Lula e Dilma.
Chantagem petista
Ricardo Pessoa disse em seu depoimento que foi “persuadido” pelo atual ministro Edinho Silva a “contribuir mais para o PT”, uma vez que a UTC tinha contratos com a Petrobrás. “O Edinho me disse: ‘Você tem obras na Petrobrás e tem aditivos.
Não pode só contribuir com isso. Tem que contribuir com mais. Estou precisando.” Segundo revela a revista Veja desta semana, que revelou detalhes do depoimento, Edinho teria afirmado: “O senhor tem obras no governo e na Petrobrás. O senhor quer continuar tendo.”
O empreiteiro contou ainda que os detalhes do pagamento da propina foram acertados com o atual chefe de gabinete do ministro, Manoel de Araujo Sobrinho,
O dono da UTC contou que também pagou R$ 3,6 milhões, entre 2010 e 2014, para o tesoureiro da primeira campanha de Dilma, José de Filippi, e para o extesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava Jato, além de doações à campanha de Lula em 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário