03 de Janeiro de 2016
Os governos do PT
torraram R$ 8,3 bilhões nos últimos 12 anos com o pagamento de diárias a
servidores do Executivo federal. A farra iniciou em 2004 quando o
ex-presidente Lula distribuiu R$ 385,6 milhões logo no segundo ano de
mandato e continuou até atingir R$ 1,08 bilhão em 2010. Dilma assumiu e
não fez questão de estancar a sangria de grana pública. Torrou R$ 702,5
milhões em 2011 e R$ 1,03 bilhão em 2014.
A marca de R$ 100 mil
embolsados com diárias durante um ano foi atingida ou superada por 72
felizes servidores dos governos petistas.
Campeão absoluto no
recebimento de diárias, Bernardo Vertamatti (Ministério de Ciência e
Tecnologia) levou R$ 508 mil de 2012 a 2014.
Só o projeto do
satélite brasileiro, aquele que caiu no mar, consumiu mais de R$ 2,3
milhões em diárias com servidores enviados à China.
O recorde de gastos
com diárias é de Lula no último ano de mandato. O valor atualizado pela
inflação oficial do governo é de R$ 1,5 bilhão.
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A Câmara não se
abalou com a crise financeira. Levantamento da Operação Política
Supervisionada (OPS), coordenada pelo ativista Lúcio Batista, mostra que
os 513 deputados federais gastaram R$ 1,8 milhão com alimentação entre
janeiro e 9 de dezembro de 2015. Com o valor, seria possível comprar
4.449 cestas básicas, considerando o preço da cesta em Porto Alegre (R$
404,62), a mais cara de novembro.
O valor, o maior dos
últimos cinco anos, foi ressarcido integralmente a suas excelências por
meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar
O ativista afirma que
a verba indenizatória é fiscalizada de forma frágil pela Câmara e pelo
Senado. “Isso gera um descontrole de gastos”, diz.
Em 2011, foram desembolsados R$ 1,76 milhão. Em 2012, 1,53 milhão. Em 2013, R$ 1,72 milhão. Em 2014, R$ 1,44 milhão.
Os insatisfeitos com
Leonardo Picciani (RJ) decidiram conceder o comando da bancada a um
mineiro em 2016. “Minas tem a chance de recuperar o protagonismo que
merece”, diz Lúcio Vieira Lima (BA).
Os deputados petistas
Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ) acionaram o presidente do STJ,
ministro Francisco Falcão, por causa de postagem no perfil da corte no
Twitter. Se indignaram com notícia de que o ex-ministro José Dirceu
passará o réveillon ‘atrás das grades’.
Os tucanos fizeram
uma retrospectiva do primeiro ano deste segundo mandato de Dilma. Entre
as 55 promessas feitas pela presidente durante a campanha à reeleição,
apenas seis foram cumpridas.
Com 185 empregados, a
Empresa de Planejamento e Logística torrou mais da metade do orçamento
em salários e benefícios. Dos R$ 45,9 milhões gastos em 2015, R$ 23,64
milhões foram para pagar pessoal.
Pior é o caso da
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, onde R$ 988,8 milhões, ou
84,5% do orçamento de R$ 1,17 bilhão, foram para o bolso dos empregados e
a saúde pública no País continua precária.
Os deputados que
defendem o impeachment de Dilma receberam uma notícia acalentadora. As
bases de suas excelências pressionam pela cassação, temendo agravamento
da crise econômica.
Apesar do olho grande
nos quase R$ 900 milhões do Fundo Partidário, o Raiz Movimento
Cidadanista, nova sigla que tem como idealizadora a deputada federal
Luiza Erundina (PSB-SP), sofre para engrenar.
A oposição prevê um
primeiro semestre desastroso para o governo. A avaliação é que o
“refresco” das festas de fim de ano vai acabar, com tradicionais
cobranças do início do ano: IPTU, IPVA e material escolar.
… enquanto o Cantareira levou um ano e meio para deixar o volume morto, o governo Dilma pode morrer no meio do ano
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