CONTEÚDO ANDA
08 de março de 2016 às 15:00
Por Michael Graham Richard/Mother Nature Network (Tradução: Bruna Oliveira/Agência de Notícias de Direitos Animais)
Com asas de quase três metros de envergadura, o Condor-da-Califórnia é a maior ave nos Estados Unidos e uma das maiores aves de rapina do mundo. É também uma das espécies de maior longevidade, muitas vezes chegando até os 60 anos de vida. Comum no Ocidente há algum tempo, tornou-se extremamente rara nas últimas décadas. Na verdade, sem a intervenção direta de conservacionistas, esta ave de rapina majestosa provavelmente teria desaparecido.
Até o início dos anos 1980, a população conhecida do Condor-da-Califórnia chegou ao nível mínimo com apenas 22 aves. Conservacionistas decidiram capturá-los e criar um programa de reprodução em cativeiro para chegar a um número com o qual seria possível mantê-los em estado selvagem. Por volta de 1987, todos os condores haviam sido capturados e a espécie tornou-se tecnicamente extinta na natureza.
As aves em cativeiro foram criadas em santuários. Depois de quatro anos, algumas foram soltas na natureza, trazendo a espécie de volta para a costa do Pacífico.
Levou-se mais de duas décadas, precisamente em 2011, para que a população do condor selvagem superasse o grupo em cativeiro, e demorou até agora para o próximo marco importante ser alcançado: pela primeira vez em décadas, mais aves nasceram em habitat natural do que morreram no ano passado, de acordo com o Fish & Wildlife Service dos Estados Unidos.
Foram 14 jovens condores-da-Califórnia adicionados à população, contra 12 mortes. Isto é marco histórico pois significa que, em teoria, a população poderia sustentar-se sem o programa de reprodução em cativeiro.
Obviamente os protetores irão esperar até que seja possível obter uma margem de segurança maior antes de parar o programa de melhoramento genético.
Atualmente existem 268 aves da espécie Condor-da-Califórnia em estado selvagem e 167 em cativeiro. Foram 27 ninhos encontrados na natureza, a maioria localizado na Califórnia.
O mapa acima mostra que a extensão onde a espécie se concentra diminuiu. Antigamente, costumava ser muito maior, estendendo-se do Canadá ao México.
Uma das ameaças atuais para o Condor-da-Califórnia é o envenenamento por chumbo de balas disparadas por caçadores. Das 12 mortes no ano passado entre os animais que viviam na natureza, duas estavam ligadas ao chumbo, apesar de uma lei aprovada em 2008 colocar uma proibição parcial sobre a utilização de munições de chumbo em qualquer habitat condor.
Condores podem voar mais alto que 4 mil metros e viajam cerca de 240 quilômetros por dia à procura de alimento. Como outros abutres, eles têm um papel importante a desempenhar nos ecossistemas, atuando como o grupo de limpeza.
Se você quiser saber mais, o pequeno documentário abaixo conta a história do Condor-da-Califórnia e dos esforços heroicos de protetores para salvá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=gLD7OFjgPUk#action=share
Com asas de quase três metros de envergadura, o Condor-da-Califórnia é a maior ave nos Estados Unidos e uma das maiores aves de rapina do mundo. É também uma das espécies de maior longevidade, muitas vezes chegando até os 60 anos de vida. Comum no Ocidente há algum tempo, tornou-se extremamente rara nas últimas décadas. Na verdade, sem a intervenção direta de conservacionistas, esta ave de rapina majestosa provavelmente teria desaparecido.
Até o início dos anos 1980, a população conhecida do Condor-da-Califórnia chegou ao nível mínimo com apenas 22 aves. Conservacionistas decidiram capturá-los e criar um programa de reprodução em cativeiro para chegar a um número com o qual seria possível mantê-los em estado selvagem. Por volta de 1987, todos os condores haviam sido capturados e a espécie tornou-se tecnicamente extinta na natureza.
As aves em cativeiro foram criadas em santuários. Depois de quatro anos, algumas foram soltas na natureza, trazendo a espécie de volta para a costa do Pacífico.
Levou-se mais de duas décadas, precisamente em 2011, para que a população do condor selvagem superasse o grupo em cativeiro, e demorou até agora para o próximo marco importante ser alcançado: pela primeira vez em décadas, mais aves nasceram em habitat natural do que morreram no ano passado, de acordo com o Fish & Wildlife Service dos Estados Unidos.
Foram 14 jovens condores-da-Califórnia adicionados à população, contra 12 mortes. Isto é marco histórico pois significa que, em teoria, a população poderia sustentar-se sem o programa de reprodução em cativeiro.
Obviamente os protetores irão esperar até que seja possível obter uma margem de segurança maior antes de parar o programa de melhoramento genético.
Atualmente existem 268 aves da espécie Condor-da-Califórnia em estado selvagem e 167 em cativeiro. Foram 27 ninhos encontrados na natureza, a maioria localizado na Califórnia.
O mapa acima mostra que a extensão onde a espécie se concentra diminuiu. Antigamente, costumava ser muito maior, estendendo-se do Canadá ao México.
Uma das ameaças atuais para o Condor-da-Califórnia é o envenenamento por chumbo de balas disparadas por caçadores. Das 12 mortes no ano passado entre os animais que viviam na natureza, duas estavam ligadas ao chumbo, apesar de uma lei aprovada em 2008 colocar uma proibição parcial sobre a utilização de munições de chumbo em qualquer habitat condor.
Condores podem voar mais alto que 4 mil metros e viajam cerca de 240 quilômetros por dia à procura de alimento. Como outros abutres, eles têm um papel importante a desempenhar nos ecossistemas, atuando como o grupo de limpeza.
Se você quiser saber mais, o pequeno documentário abaixo conta a história do Condor-da-Califórnia e dos esforços heroicos de protetores para salvá-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=gLD7OFjgPUk#action=share
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