segunda-feira, 18 de julho de 2016
Cada canudo possui um potente sistema de filtragem, que pode ser usado para limpar até 700 litros de água.
Uma empresa suíça criou um canudo que elimina elementos nocivos à saúde encontrados na água contaminada, como bactérias e vírus. Cada canudo possui um potente sistema de filtragem, que pode ser usado para limpar até 700 litros de água – quantidade média consumida anualmente por cada pessoa.
Batizado de LifeStraw (em português, “Canudo da Vida”), o tubo de
plástico é bem mais grosso que um canudinho convencional e elimina
praticamente todos os elementos nocivos que contaminam a água,
responsáveis por causar doenças como cólera, diarreia e febre tifoide.
Além disso, o “Canudo da Vida” destrói 99% dos vírus que circulam no
sistema de filtragem, elaborado a partir de fibra halógena.
Ao longo de uma série de testes, a Universidade da Carolina do Norte
comprovou que o canudo consegue filtrar totalmente as amostras de água
contaminada com as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis,
além do vírus MS2 colifago, iodo e prata. Assim, as cobaias ingeriram
água potável por meio do canudo de filtragem instantânea.
No entanto, o LifeStraw não consegue eliminar metais pesados da água,
como ferro e flúor, e também não está apto a remover parasitas, como a
giárdia e o criptosporídio. Cada canudo, que tem menos de 25 centímetros
de comprimento, pode filtrar até 700 litros de água – estimativa média
do consumo anual de água por pessoa.
Agora, o objetivo dos criadores é levar o produto a ONGs e grupos de
ajuda humanitária, mas, de acordo com o CEO da empresa, Mikkel Frandsen,
nem todos demonstram interesse por soluções que melhorem o acesso e a
qualidade da água nas regiões carentes. “Ninguém está estrelando uma
campanha de erradicação da diarreia”, declarou o CEO para a Scientific
American.
A empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi indicou o Canudo da
Vida como a principal ideia que mudará o mundo nos próximos anos, em
uma competição recente entre inovações tecnológicas com impacto na ajuda
humanitária, na educação e na medicina. O grupo Vestergaard Frandsen,
que desenvolveu o sistema, recebeu uma quantia de 100 mil dólares para
ser investida no produto. Com informações da Scientific American.
Fonte: Ciclo Vivo
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