sábado, 13 de agosto de 2016

Sol e sal

Sol e sal: enquanto o Brasil aumenta a queima de carvão e planeja outras usinas hidrelétricas para devastar a Amazônia, países como Espanha e Estados Unidos entram fortemente na era da energia solar produzindo energia em alta escala. A consequência disso para o Brasil não é apenas a produção atual de energia suja, mas o fato é que estamos perdendo espaço em desenvolvimento tecnológico numa área essencial para o futuro. Poderia ser no semiárido brasileiro... 



No deserto de Nevada, entre Las Vegas e Reno, uma torre de 195 metros de altura brilha como um farol. É cercada por mais de 10.000 espelhos focando os raios do sol sobre a ponta. A instalação pode armazenar energia elétrica e torná-la disponível sob demanda a qualquer momento do dia ou da noite. Fornece de forma barata, em escala comercial, energia limpa mesmo quando os ventos estão calmos ou o sol não está brilhando. 



A instalação é apontado como sendo a primeira usina de energia solar que pode armazenar mais de 10 horas de eletricidade, o que se traduz em 1.100 megawatts-hora, o suficiente para abastecer 75.000 casas. O truque é que os espelhos aquecem um tanque enorme de nitrato de sódio e potássio que são bombeadas até o topo da torre. O sal fundido pode alcançar temperaturas tão elevadas como 565 graus Celsius. 


Quando é necessária a electricidade, o sal a quente é usado para ferver a água e produzir produtos de alta temperatura, de vapor de alta pressão, que gira turbinas que geram electricidade. O resto do tempo, o sal fundido pode ser armazenado num outro tanque isolado no chão.

A California firm is converting sunlight to heat and storing it in molten salt so it can supply electricity when the wind is calm or the sun isn’t shining
scientificamerican.com|By Knvul Sheikh

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