Desenvolvimento
Após 20 anos e R$ 3 bilhões investidos, o rio continua drasticamente poluído.
27 de outubro de 2016 • Atualizado às 19 : 00
27 de outubro de 2016 • Atualizado às 19 : 00
Toda a área morta do Rio Tietê está concentrada na região metropolitana de São Paulo. |
Foto: Fernando Stankuns/Flickr
Conforme reportagem publicada pela Band, em 1993, quando os projetos de limpeza do Tietê começaram, mais da metade da água do rio era considerada inutilizável. A situação teve uma melhoria considerável desde então, com 12% da água permanecendo nestes níveis de poluição.
Toda a área morta do Rio Tietê está concentrada na região metropolitana de São Paulo. E, além do desmatamento da mata ciliar, a principal causa para isso é a falta de tratamento do esgoto que é despejado no manancial. Ainda de acordo com a notícia veiculada no Jornal da Band, a própria capital paulista não dá conta de tratar seu esgoto integralmente. Assim, 52% da água contaminada vai parar no rio.
Os números são ainda piores em cidades que formam a Grande São Paulo. Guarulhos trata 35% de seu esgoto, São Bernardo apenas 16% e Mauá, tem índices piores, com apenas 5% de seu esgoto sempre limpo antes de chegar às bacias hídricas.
De acordo com especialistas, se este cenário fosse modificado e o tratamento de esgoto em todas as cidades por onde o Tietê passa fosse universalizado, a própria natureza se encarregaria de despoluir o rio em apenas cinco anos.
Redação CicloVivo
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