Prezados,
As propagandas sub-
reptícias sobre comércio já começaram! O Governo, os especuladores
imobiliários, alguns poucos habitantes mal intencionados, querem convencer a
população a implantar comercio no Park Way a tempo de incluir na Lei de Uso e
Ocupação do Solo- LUOS.
Aqueles que trabalham
com imobiliárias estão com saliva escorrendo pelo queixo, antegozando o lucro
que tanta arvore, tanto verde vai poder trazer para seus bolsos ávidos de grana
não importa se esse dinheiro vai ser criado com a morte de tanta vida. De
tantos pássaros, animais, rios e, sobretudo da nossa qualidade de vida. Da
nossa saúde, da nossa tranquilidade, do nosso silencio. Para disfarçar a
cupidez e a ganancia falam manso.
Fazem-nos evocar
memorias ternas da nossa infância.
A propaganda é
sub-reptícia.
Fotos de vovós
boazinhas, meigas, que afirmam à imprensa que adoram o Park Way, mas que
gostariam de poder contar com um comerciozinho pequeno, básico, pertinho da
casa delas, onde elas pudessem ir a pé comprar o leitinho dos netinhos, o
lanchinho das criancinhas (vocês conhecem o engodo, a ladainha), já começaram a
circular.
Um pãozinho, fresco,
uma padaria pequena, limpinha, que mal pode fazer?
Se vocês procurarem
na memória vão se recordar que as grandes destruições feitas pelo Governo
começaram assim. No diminutivo.
No eufemismo.
Um pedacinho da
Amazônia, um cantinho da Floresta Atlântica, um matinho do Cerrado, um
prediozinho de poucos andares no Guará, ou em Águas Claras, uma invasãozinha
apenas de catadores de lixo no Parque Nacional...
Comerciozinho,
leitinho, lanchinho para as criancinhas, invasãozinha, e assim o monstro começa
a ser gerado. A padaria se multiplica, seus donos querem mais lucro para tanto
precisam de mais clientes, mas como fazer? As frações são poucas, os lotes
gigantescos mas pouco habitados em nome da preservação ambiental. Mas
comerciante não quer saber de preservação ambiental e pleiteia, junto ao
Governo, o adensamento populacional do Park Way!
Votam, com a ajuda do Sindicato da categoria, na Conferencia das Cidades, o GDF conforme o hábito, ajuda a manipular o resultado das votações permitindo que tragam ônibus cheios de representantes da classe para votar, para burlar os moradores, fraudar as eleições, superando, em número, os votos dos moradores contrários ao adensamento populacional, à construção de prédios, à licitação das areas verdes.
Denunciados pelos
moradores escandalizados com o engodo, os comerciantes se fazem de vítimas,
justificam a fraude sob a alegação de que precisam sustentar suas famílias,
reclamam para o Governador..."afinal pagamos impostos!"
E não adianta querer
“amarrar”, controlar o comercio.
Moradores ingênuos,mal informados, ludibriados por aqueles que querem obter vantagens econômicas à custa da qualidade de vida no Park Way, insistem que o problema poderá ser resolvido através da imposição de normas, regulamentos, restrições, proibindo a mudança de destinação, proibindo a futura padaria de virar Casa de Chope, a farmácia de virar motel ou proibindo a construção de quitinetes sobre a futura pet shop.
Moradores ingênuos,mal informados, ludibriados por aqueles que querem obter vantagens econômicas à custa da qualidade de vida no Park Way, insistem que o problema poderá ser resolvido através da imposição de normas, regulamentos, restrições, proibindo a mudança de destinação, proibindo a futura padaria de virar Casa de Chope, a farmácia de virar motel ou proibindo a construção de quitinetes sobre a futura pet shop.
Ora, o Lago Sul não
conseguiu controlar o comercio, nem o Lago Norte. Tampouco o Plano Piloto,
apesar de ter sua área tombada pela UNESCO. Vejam a briga pelas pousadas nas
700!!
Houve ate um projeto apresentado na CL-DF apontando,
como sugestão de estacionamentos, as áreas verdes das 100, 200 300 e 400,
desocupadas para facilitar o acesso aos usuários do comércio local. Já
imaginaram a Ilha de Calor que essa iniciativa irá gerar?
Não existe no DF
atualmente comercio controlado! Que obedeça aos regulamentos!. Sem Plano
Diretor Local que o Governo Arruda nos tirou. Com a falta de fiscalização que
existe. Sem participação ativa da sociedade no processo de governança. Sem
haver um conselho da APA Gama Cabeça-de-Veado que seja deliberativo e não
consultivo, quem de fato acredita em Comércio Organizado??? Parece até o termo
usado pelo GDF quando fez o PDOT de 1997 e criou a pérola de "área
prioritária para monitoramento". Como se apenas aquelas áreas precisassem
ser monitoradas.
Sabe o que ocorreu??? As áreas monitoradas são, hoje, ...os
condomínios do Colorado!!!
Todos vocês estão
cientes, as leis, as restrições, as normas, no Brasil, só servem para serem
descumpridas. Violadas. E o exemplo é dado pelo próprio Governo, através de sua
grileira oficial, a TERRACAP, que desmatou a área verde do conjunto 01, da
quadra 14, apesar de decisão contraria do MP e do TJDFT. E a área, que era um
corredor ecológico, virou estacionamento de taxistas.
Se leis,
determinações, regulamentos no Brasil fossem levados a sério, fossem
obedecidos, aquele boteco que vende bebida alcoólica localizado ao lado da
feirinha da Quadra 14, já teria sido retirado. As invasões já teriam sido
expulsas, o Setor Noroeste não existiria, na 901 não seriam construídos hotéis
e os corruptos do Governo já teriam perdido o mandato. Mas não é isso que
acontece, não é?
Se houvesse algum tipo de controle sobre as atividades comerciais, não haveria puxadinhos, o setor comercial não estaria entupido de mendigos e de drogados que deixam seus detritos de TODO O TIPO INCLUSIVE HUMANOS nas calçadas. Se houvesse algum tipo de segurança os estabelecimentos comerciais não estariam fechando as portas como estão por medo de assaltos.
Infelizmente existem também os moradores mal intencionados, aqueles que querem lucrar com um eventual adensamento do Park Way, como os especuladores imobiliários que compraram vários lotes no Park Way não para morar, mas para especular, os proprietários de Casas de Festas e de Academias de Ginástica e ; --essa é a parte mais triste-- alguns arquitetos- urbanistas que gostariam de vender projetos arquitetônicos de centros comerciais à SEGETH denominados eufemisticamente de ” projetos arquitetônicos para realizar intervenções de infraestrutura na dinâmica urbana do Park Way”.
Fui abordada por um deles durante a última Conferencia das Cidades. Esses são, em minha opinião, os mais cruéis pois, como urbanistas, sabem que a implantação de comercio significa o fim da qualidade de vida no Park Way, o fim do Park Way como conhecemos agora, mas insistem na implantação de um “comercio pequeno, fácil de ser controlado”, como se isso fosse possível, como se fosse possível controlar alguma coisa no atual Governo, que faz o que quer, que tem como meta agradar às empreiteiras a custo da qualidade de vida dos moradores do DF.
Se não manipula o resultado, não dá publicidade, não informa a comunidade de sua realização e depois dizem que "o povo não compareceu"...para desculpar suas destruições ambientais.
Esses arquitetos que querem nos convencer a implantar um comerciozinho controlado querem na verdade lucrar com a venda de seus projetos ao Governo.
Amigos,
O GDF está querendo adensar o Park Way. Seus representantes ficam com água na boca quando pensam nos predios que poderão implantar nas nossas enormes e perfeitas áreas verdes que, mesmo sendo queimadas anualmente, conseguem se recuperar.
E comércio, então? Quantas
centenas de lojinhas estilo W3 não poderão ser construídas aqui? Quanto imposto
para enriquecer o governo e os governantes não poderá ser recolhido?
E quando tudo isso
acontecer será que algum morador do Park Way ficará feliz? O que aconteceu com a
vovó que queria uma padaria pertinho de casa para comprar leitinho para
os netinhos?
Ela não sai mais de
casa porque ficou muito perigoso circular sozinha pelo Park Way.
Sobretudo a pé. Afinal a média de assaltos a estabelecimentos comerciais no DF não para de aumentar.
Sobretudo a pé. Afinal a média de assaltos a estabelecimentos comerciais no DF não para de aumentar.
Assim, no final, quem
saiu ganhando?O Governo.
Quem saiu perdendo? Os moradores.
Nós!
Nós!
Pensem nisso!
Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way Residencial
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