PLANETA ANIMAL - RICARDO LUIZ CAPUANO
27 de dezembro de 2016 às 15:00
“Numa noite eu cheguei a ouvir uma bomba lançada perto da
minha casa. Nós estávamos apavorados – minha família, meus irmão,
minhas irmãs. Sentia pânico e medo de morrer.” – Tahiri Zohra– Professora Afegã.
“Olá; sofro de síndrome do pânico já tem uns 10 meses , as sensações são horríveis, sensação de estar fora da realidade, mãos frias e suadas , falta de ar , sensação de sufocamento, pensamentos rápidos , sempre acho que vou morrer , já não aguento essas sensações ruins. Parece que a morte vai ocorrer a qualquer minuto, o medo é uma coisa terrível. ” – Tatiana – 12 anos
Pânico; uma sensação horrível que leva a dor e ao desespero. O corpo reagindo sem controle levando a sensações ruins que o cérebro relaciona com o perigo real de morte, sendo a causa verdadeiramente letal; como em guerras e assaltos, ou uma causa aparente e inofensiva, como no caso da “Síndrome do Pânico” a sensação do perigo de morte é vivida sem diferença alguma.
Mesmo que nós, ditos “seres racionais” tenhamos a certeza de que o perigo não existe, nosso corpo, por vezes, reage de forma instintiva levando-nos a enfrentar a morte e causando sensações horríveis. Isso em nós, humanos, que nos consideramos “racionais” e donos de um entendimento grande de nossas próprias vidas e emoções, agora imaginem o que ocorre com nossos irmãos animais.
Você está dormindo e desperta com um estrondo enorme, que faz os vidros de sua janela tremer. O susto é grande, você passa em instantes de uma situação de relaxamento a uma de estresse supremo, sua adrenalina sobe, você sente que sua vida está em perigo, mas mais que isso, seu corpo sente o perigo e começa a trabalhar para tentar reagir a essa agressão. Seu coração dispara, o estômago revira, a respiração fica ofegante, mas o pior e que os estrondos não param. Começam barulhos estranhos como assovios grossos e finos, barulhos que nunca ouvimos se espalham no ar, parecem alienígenas invadindo a Terra. Ao longe se houve gritos, risadas e buzinas tocando. Uma zoeira infernal invade os ouvidos sem parar.
O corpo cada vez mais reagindo ao medo e ao desespero a sensação de sufocamento vai aumentando, o coração se acelera cada vez mais e uma vontade incrível de fugir e sair correndo escapando desse barulho que invade todo ser.
Tudo isso pode parecer uma cena de filme de guerra, mas nada mais é do que como se sentem vários animais na época das festas de final de ano.
Todo ano muitos animais se machucam na tentativa de “fugir” desse “barulho infernal” causado pelos fogos, outros escapam e são atropelados ou nunca mais retornam ao lar. Muitos outros se tornam agressivos e atacam outros animais ou seus tutores. E ainda existem aqueles que no desespero acabam tendo problemas cardíacos como infartos ou circulatórios como derrames ou AVC.
Comemorar é uma coisa boa, mas não podemos esquecer de nossos mascotes nessas festas de final de ano.
Quando chegar perto da hora dos fogos, e da maior algazarra, procure ficar com seu animal no colo para que ele se sinta protegido e cubra suas orelhas com uma toalha embrulhada na cabeça para diminuir o som.
O certo é ficar com seu mascote nessas horas para lhe passar segurança, mas se você tiver de deixa-lo sozinho procure ligar a televisão com o som alto para disfarçar o barulho e retire do ambiente tudo o que possa machuca-lo. Verifique também se não existe nenhuma maneira dele fugir.
Você pode ainda procurar um veterinário para lhe
receitar um calmante para que seja dado algum tempo antes da queima de fogos.
Os animais não são humanos, mas são membros importantes de nossa família e merecem também ter um : “FELIZ NATAL!” e um “PROSPERO ANO NOVO!”
“Olá; sofro de síndrome do pânico já tem uns 10 meses , as sensações são horríveis, sensação de estar fora da realidade, mãos frias e suadas , falta de ar , sensação de sufocamento, pensamentos rápidos , sempre acho que vou morrer , já não aguento essas sensações ruins. Parece que a morte vai ocorrer a qualquer minuto, o medo é uma coisa terrível. ” – Tatiana – 12 anos
Pânico; uma sensação horrível que leva a dor e ao desespero. O corpo reagindo sem controle levando a sensações ruins que o cérebro relaciona com o perigo real de morte, sendo a causa verdadeiramente letal; como em guerras e assaltos, ou uma causa aparente e inofensiva, como no caso da “Síndrome do Pânico” a sensação do perigo de morte é vivida sem diferença alguma.
Mesmo que nós, ditos “seres racionais” tenhamos a certeza de que o perigo não existe, nosso corpo, por vezes, reage de forma instintiva levando-nos a enfrentar a morte e causando sensações horríveis. Isso em nós, humanos, que nos consideramos “racionais” e donos de um entendimento grande de nossas próprias vidas e emoções, agora imaginem o que ocorre com nossos irmãos animais.
Você está dormindo e desperta com um estrondo enorme, que faz os vidros de sua janela tremer. O susto é grande, você passa em instantes de uma situação de relaxamento a uma de estresse supremo, sua adrenalina sobe, você sente que sua vida está em perigo, mas mais que isso, seu corpo sente o perigo e começa a trabalhar para tentar reagir a essa agressão. Seu coração dispara, o estômago revira, a respiração fica ofegante, mas o pior e que os estrondos não param. Começam barulhos estranhos como assovios grossos e finos, barulhos que nunca ouvimos se espalham no ar, parecem alienígenas invadindo a Terra. Ao longe se houve gritos, risadas e buzinas tocando. Uma zoeira infernal invade os ouvidos sem parar.
O corpo cada vez mais reagindo ao medo e ao desespero a sensação de sufocamento vai aumentando, o coração se acelera cada vez mais e uma vontade incrível de fugir e sair correndo escapando desse barulho que invade todo ser.
Tudo isso pode parecer uma cena de filme de guerra, mas nada mais é do que como se sentem vários animais na época das festas de final de ano.
Todo ano muitos animais se machucam na tentativa de “fugir” desse “barulho infernal” causado pelos fogos, outros escapam e são atropelados ou nunca mais retornam ao lar. Muitos outros se tornam agressivos e atacam outros animais ou seus tutores. E ainda existem aqueles que no desespero acabam tendo problemas cardíacos como infartos ou circulatórios como derrames ou AVC.
Comemorar é uma coisa boa, mas não podemos esquecer de nossos mascotes nessas festas de final de ano.
Quando chegar perto da hora dos fogos, e da maior algazarra, procure ficar com seu animal no colo para que ele se sinta protegido e cubra suas orelhas com uma toalha embrulhada na cabeça para diminuir o som.
O certo é ficar com seu mascote nessas horas para lhe passar segurança, mas se você tiver de deixa-lo sozinho procure ligar a televisão com o som alto para disfarçar o barulho e retire do ambiente tudo o que possa machuca-lo. Verifique também se não existe nenhuma maneira dele fugir.
Você pode ainda procurar um veterinário para lhe
receitar um calmante para que seja dado algum tempo antes da queima de fogos.
Os animais não são humanos, mas são membros importantes de nossa família e merecem também ter um : “FELIZ NATAL!” e um “PROSPERO ANO NOVO!”
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