- segunda-feira, 15 maio 2017 20:34
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Para assegurar o direcionamento dos animais, o viaduto foi cercado de arame galvanizado de 2,2 metros de altura ao longo de 100 metros de extensão para cada lado dos acessos. Espécies arbustivas e de pequeno porte foram plantadas nas laterais.
Segundo o Ibama, outras 30 passagens, entre viadutos e túneis, foram instaladas ao longo dos 100 quilômetros do ramal e já existem registros do trânsito de capivaras, tatus, jaguatiricas, tamanduás-bandeira, cachorros do mato, cutias, iguanas e gatos-mouriscos.
Atropelamento de fauna
Estradas e ferrovias causam problemas diretos e indiretos à fauna. De forma direta, ocasionam mortalidade aos animais, acarretando a perda de espécies por atropelamento. Indiretamente, geram o efeito barreira, pois os indivíduos não são encorajados a atravessar estradas e rodovias, e por conta disso, problemas como isolamento e perda de variabilidade genética são crescentes, acarretando extinções locais e regionais.
A minimização do problema, principalmente em ramais que cortam áreas florestais, é a construção de passagem de animais, tanto túneis submersos quanto viadutos e passagens aéreas.
O atropelamento de fauna é um problema ambiental sério, responsável por ceifar a vida de 475 milhões de animais silvestres vertebrados por ano nas estradas brasileiras, segundo estimativas produzidas pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas.
Sobre esse assunto, leia também:
http://www.oeco.org.br/colunas/colunistas-convidados/28467-atropelamento-de-fauna-desastre-ambiental-facil-de-evitar/
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