Depois que o governo da Noruega permitiu que empresas perfurem uma nova área para buscar petróleo no Ártico, o Greenpeace decidiu agir para impedir isso. Vamos à Justiça contra a exploração de petróleo no Ártico. O movimento já é internacional e você pode participar.


É inacreditável. Mas mesmo depois de todo o trabalho que nós fazemos para proteger ecossistemas únicos no mundo, a exploração de petróleo continua sendo uma ameaça. No Brasil, estamos pressionando as empresas Total e BP para que desistam do plano absurdo de extrair petróleo bem perto dos Corais da Amazônia, na região Norte. E há anos trabalhamos para salvar o Ártico. Uma das principais frentes é acabar com a exploração de petróleo ali.

Recentemente, o governo da Noruega liberou que empresas perfurem uma nova área no mar do Ártico para buscar petróleo. Há vinte anos que esse governo não fazia algo assim.

A atividade petrolífera é uma ameaça à natureza. Quando acontece um vazamento, o óleo que se espalha coloca em risco a vida marinha. E a queima do petróleo é uma das causas das mudanças climáticas, que agravam os eventos extremos, como secas e inundações. Milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com esses eventos extremos. O governo da noruega e as empresas sabem bem disso.

É revoltante, né? Então, não temos outra escolha, senão agir. Daqui algumas semanas, o Greenpeace irá com um de seus navios até a região mais norte do planeta para testemunhar de perto a perfuração que as empresas farão ali.



E em novembro, vamos para a Justiça. Estamos com um processo judicial contra a exploração de petróleo no Ártico e vamos bater de frente com o governo norueguês. Nosso principal argumento é que a própria constituição da Noruega diz que o Estado deve assegurar às futuras gerações o direito a um ambiente seguro e saudável. Perfurar o Ártico, extrair e queimar petróleo é o oposto disso. E é uma violação à constituição.