O crescente movimento para acabar com os veículos movidos a combustíveis fósseis ganhou um significativo impulso ontem com o anúncio de que a China - maior mercado mundial de carros - está estudando seguir o exemplo de países como Reino Unido e França - que recentemente anunciaram que vão proibir carros movidos a diesel e gasolina até 2040.
"Alguns países fizeram um cronograma para acabar com a produção e venda de carros de combustíveis tradicionais", disse o vice-ministro de Indústria, Xin Guobin, segundo reportou ontem a agência estatal Xinhua.
"O Ministério também iniciou uma pesquisa relevante e fará um cronograma semelhante com os departamentos relevantes. Essas medidas certamente vão trazer profundas mudanças para o desenvolvimento de nossa indústria automotiva", disse Xin, que prevê tempos "turbulentos" pela frente nesse setor.
Pequim vê o carro elétrico como uma forma de superar as grandes montadoras e garantir maior participação global para as fabricantes chinesas. Graça a uma política de subsídios generosos, as chinesas vêm dominando o mercado doméstico de carros elétricos e híbridos.
A BYD, que tem entre seus investidores o americano Warren Buffett, liderou as vendas nos sete primeiros meses do ano, com a entrega de 46.855 carros elétricos e híbridos, segundo a Associação de Carros de Passeio da China. A General Motors vendeu apenas 738 unidades desde que lançou seu modelo híbrido Velite 5 na feira de Xangai em abril.
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