- quinta-feira, 05 outubro 2017 16:10
- Por Rafael Ferreira
O Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (TO), unidade de conservação que abriga a mais completa floresta fossilizada do mundo, completou, nesta quarta-feira (04/10), 17 anos de criação.
O acervo natural de fósseis ocupa uma área de 32 mil hectares do Cerrado tocantinense que, de acordo com pesquisas realizadas no local, têm mais de 250 milhões de anos. O monumento natural é a floresta petrificada mais importante do Hemisfério Sul e a mais completa floresta fossilizada do mundo, tendo vivido no Período Permiano da Era Paleozóica. Entre os principais fósseis encontrados ali destacam-se as samambaias arborescentes.
A comemoração da data também a primeira vez em 17 anos de história do Monumento que chegou-se ao mês de outubro sem a ocorrência de nenhum foco de incêndio. De acordo com o inspetor de Recursos Naturais e supervisor de Unidade de Conservação do Monaf, Hermísio Alecrim Aires, o alcance deste resultado deve ser atribuído às ações de conscientização implementadas e a uma gestão participativa. “Esse legado credita-se ao bom desempenho de toda a equipe técnica na implementação do Manejo Integrado do Fogo (MIF) e na aceitação dessa ferramenta pelo público alvo. Estamos trabalhando com essa mudança de paradigma com os proprietários das áreas rurais que formam a Unidade de Conservação”, afirmou.
Além de ser objeto de pesquisa de diversos segmentos profissionais e acadêmicos, o monumento também gera renda para a população local, com a exploração da atividade turística.
A unidade de conservação conta com um Centro de Recepção de Visitantes, localizado no distrito de Bielândia, no município de Filadélfia. O local dispõe de uma estrutura adequada para receber profissionais e acadêmicos, contando com sede administrativa, banheiros, alojamentos masculinos e femininos, auditório e estacionamento.
*Com informações do Portal Tocantins
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