As
petroleiras que atuam no pré-sal aguardam posição do governo para
definir como vão compensar as emissões geradas com a atividade na
região, grande emissora de gases de efeito estufa associados ao petróleo
e ao gás natural produzidos.
Há dois modelos em análise – um de taxação
e outro em que projetos ambientalmente sujos são neutralizados por
projetos de captura da poluição.
A segunda alternativa é a preferida das
companhias. Por esse regime, cada projeto tem um “preço”, dependendo do
seu potencial de geração de emissões. “Esperamos que o próximo governo
puxe o debate sobre precificação de carbono”, disse o presidente da
Shell no Brasil, André Araujo.
Assim como a Petrobrás, a petroleira
anglo-holandesa acredita que os ganhos com o pré-sal podem ajudar a
engordar o caixa para investir em energias renováveis. Ao todo, 45
países adotam uma política própria de precificação da emissão de
carbono.
Em dois anos, serão mais 30, e a lista deverá incluir o Brasil,
segundo projeção do Banco Mundial.
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